Jeff Meu corpo estava imerso em um intenso frenesi. Os lábios de Kathy eram adocicados e viciantes, suas curvas eram uma perdição. Eu travava uma luta insana com o meu inconsciente entre continuar ali mergulhado naquela sensação deliciosa que fazia meu corpo arder em chamas ou simplesmente me afastar e dizer que cometi um erro. Senti meu corpo ser empurrado e a mão de Kathy atingir fortemente o meu rosto com um tapa.— Você está ficando maluco! — gritou e levou a mão aos lábios vermelhos pela intensidade do nosso beijo.Ela parecia furiosa e ao mesmo tempo confusa. E por mais que eu quisesse me desculpar, não consegui. Estava ficando maluco, essa era a única explicação.— Por que fez isso?— É... — tentei inventar qualquer desculpa, mas nenhuma seria boa o suficiente.Eu me sentia um crápula por estar desejando tomá-la em meus braços desde o primeiro momento em que a vi naquela noite, meu corpo dava constantes sinais que tentava ignorar de todas as formas. Vê-la gargalhar enquanto da
KathyDepois de tudo que aconteceu, mal conseguia olhar no rosto de Jeff . O beijo não saia da minha cabeça, eu tinha gostado demais, nunca havia experimentado tantas sensações em um único beijo. Eu não beijei muitos homens nos meus quase vinte anos de idade, Jeff foi o terceiro homem, sem dúvidas foi o melhor de todos e me sinto uma idiota por isso. Não devia ser gostado. O que está acontecendo comigo? Me questionei em pensamento, sentindo um frio na barriga toda vez que o olhava dirigir. Ele tirou o casaco, colocou no banco de trás e dobrou a camisa até a altura dos cotovelos. Sua mão segurava firme o volante, deixando as veias dos braços em evidência. Quando foi que passei a achar isso sexy?Desci do carro e caminhei em direção ao elevador, fugindo de qualquer clima estranho que pudesse surgir entre nós. Assim que o elevador abriu, Jeff surgiu ao meu lado e entrou antes de mim com um sorriso maroto. Revirei os olhos e entrei, assim que a porta se fechou, o cubículo de metal foi inv
KathyTerminamos de comer e Jeff ensinou Maddie a jogar vídeo game. Assim que ela aprendeu como funcionava, começou a competir com ele em um jogo de luta, acho que era uma versão moderna de Mortal Kombat. Jeff parecia uma criança e sempre que ganhava comemorava como tal. Minha mãe observava a cena com os olhos brilhantes.— Eu estou tão feliz por ter Jeff na nossa vida — Se aproximou e tocou meu rosto com ternura.— Eu... — Não sabia o que dizer. A única coisa que passava na minha mente nesse momento era que nós dois éramos dois mentirosos filhos de uma puta.— Irei partir tranquila sabendo que vocês têm a ele.— Que história é essa de partir? Não quero mais ouvir isso! — Por que diabos minha mãe estava dizendo isso?— Jeff é um bom homem, tem um grande coração e mesmo com a diferença de idade e classe social, posso ver em seus olhos o quanto ele te ama e você a ele — Minha mãe só podia estar ficando maluca ou nós dois éramos ótimos atores.— Acho melhor irmos para casa, preciso prepa
Jeff Sabia que era errado e que não deveria fazer algo assim, mas tudo que eu queria naquele momento era sentir os lábios adocicados de Kathy e em como o seu corpo reagia ao meu toque. Tudo que queria era arrastá-la até o meu apartamento e matar toda a vontade que estava sentindo, queria sentir o gosto da sua boceta e ouvir seus gemidos ao gozar na minha boca. Eu estava ficando maluco. Kathy estava me deixando maluco e me sentia um pervertido filho da puta por querer transar com uma garota de 19 anos que estava totalmente fragilizada. Mas por que caralho não conseguia me afastar? A única explicação plausível era os últimos meses sem sexo, só podia ser isso, era o meu pau necessitado me fazendo agir por impulso.O barulho da porta do elevador se abrindo fez Kathy me empurrar e olhar em sua direção. Uma loira com vestido colado e segurando várias sacolas surgiu com um sorriso no rosto, caminhou em nossa direção e então percebi que se tratava da amiga que Kath falou.— Kathy, que lugar
JeffApós as devidas apresentações, minha mãe teve a brilhante ideia de subir e nos juntarmos no meu apartamento. A tensão se fazia presente entre mim e Kathy, que praticamente foi obrigada a se oferecer para preparar o jantar. Subimos todos juntos no elevador até o andar do meu apartamento, e por incrível que pareça, meu pai parecia confortável com as milhares de perguntas que Maddie lhe fazia, algo que não esperava dele, pois o poderoso Marco Sparting era a pessoa mais impaciente e fria que conhecia.Kathy, minha mãe e Silvya se enfiaram na minha cozinha, me deixando com Maddie e meu pai. Desde que me mudara, nunca havia visto meu apartamento tão cheio, não costumava receber visitas e no máximo Rick fazia questão de ir me atormentar.— Onde está o pai de sua namorada? — Meu pai me perguntou quando Maddie foi até o banheiro.— Morto. Você saberia, se quisesse saber um pouco mais a seu respeito, mal olhou na cara da garota em todas as vezes que se encontraram — falei ríspido, ainda nã
KathyEu estava surpresa e muito aliás. Para uma segunda-feira, estava sendo um dia cheio de emoções e ainda não havia me recuperado de tudo que aconteceu no final de semana, o beijo de Jeff permanecia vivo na minha mente e algo dentro de mim ansiava por mais. Sentir as mãos fortes dele pelo meu corpo era como flutuar e eu achava absurdo a vontade de ter novamente o seu toque. O único homem que me tocou de maneira mais íntima foi Eddie, eu até gostava dos nossos amassos, mas nada comparado ao que sentia com o toque do meu namorado de mentirinha. Lia muitos livros que descreviam o desejo e a excitação e como as personagens sentiam prazer. Depois do fiasco que foi a minha primeira vez com Eddie, passei a acreditar que tudo aquilo não era real, não da forma que era descrito, em alguns momentos até cheguei a acreditar que havia algo de errado comigo. Agora estava arrepiada apenas com o roçar do braço de Jeff no meu enquanto levávamos a louça.Arrepio esse que fez com que me lembrasse da
Jeff Kathy se afastou quando viu o nome de Bervely na tela do meu celular. Eu não sabia como agir, já que não esperava uma ligação de Bervely e muito menos o que nós estávamos prestes a fazer.— Kathy...— Tudo bem, Jeff . Eu sei que isso não devia ter acontecido, boa noite — falou e saiu em disparada sem esperar por uma resposta.Kathy estava certa, não deveria ter acontecido. Ela era apenas uma garota e eu estava agindo como um crápula e me aproveitando da situação. Mas por que senti um desconforto enorme por vê-la sair daquela maneira? Não podia negar o quanto estava atraído por ela, seus beijos me enlouqueciam e a forma como estava entregue me deixou completamente maluco.Me levantei do sofá. Meu pau estava duro como uma rocha e me incomodava a ponto de doer.— Droga, não posso confundir as coisas — falei em voz alta tentando não pensar mais em Kath e no momento que tivemos.Eu não devia ter me envolvido dessa maneira, era muito errado e tinha medo de que Kath entendesse errado e
JeffBervely permanece me encarando. E sinto que ela está pensando em algo importante.— Entendo. Afinal, a empresa sempre foi sua prioridade.— Você sabe que isso não é verdade, existem coisas mais importantes na minha vida do que a Sparting.— Tipo o que? Aquela sua ninfeta? — Seu tom sarcástico me incomodou.— Não estou te entendendo Bervely.— O que não entende? Que você está praticamente namorando uma adolescente que de acordo com sua mãe é escritora. E por que será que nunca ouvi falar dela? Tem algo publicado? — Bingo! Ela estava morrendo de ciúmes. Eu consegui o meu objetivo.— Kathy ainda não fez nenhuma publicação — Eu não queria falar sobre Kathy, queria ouvir de sua boca que seu noivado foi um erro e que ela não iria mais fazer essa burrice.— Me poupe Jeff , duvido que ela escreva algo que preste. Não sei o que você viu nela — revirou os olhos.Estava óbvio que Bervely não me queria com outra mulher e tudo que ela precisava fazer era deixar o imbecil do Edgard para que eu