༺ Diogo Scott ༻
Olho com certo tédio para a dança sensual que Ellen tenta fazer. Essa mulher não se cansa de ser ridícula, mesmo. Arrumo minha pasta com meus papéis, fecho-a e me levanto para ir embora. Até que ela se aproxima, manhosa e sedutora, e diz:
— Diogo, o que você está fazendo? Larga essa pasta e vem aqui se divertir comigo!
Respondo seriamente, ajeitando meu paletó:
— Eu preciso ir, Ellen! Não tenho tempo para ficar entrando no cio com você, sua cadela. Saia da minha frente, tenho uma videoconferência importante para realizar...
Ellen me olha perplexa com minha postura e resposta e diz, ofendida:
— É sempre assim, seu trabalho sempre vem primeiro que eu! Nunca tem tempo para mim, Diogo. Você é um cretino de merda mesmo.
Ela j**a o vaso que minha mãe havia me dado de presente na minha direção, e isso me causa certa fúria. Aproximo-me, aperto seu queixo e digo de modo ameaçador:
— Sua cadela, como você se atreve a quebrar o vaso que minha mãe me deu?
Empurrei-a e desferi um tapa na cara dela. Ela me olha e responde, amedrontada:
— Você... Você nunca me bateu, Diogo. Por que está agindo dessa maneira comigo?
Olho para ela cercado pelo ódio e respondo:
— Você não tem ideia do que sou capaz, Ellen! Não me subestime, sua vadia. Estou cansado de você, enojado. Saia da minha frente e não pise nunca mais na minha empresa.
— Não se preocupe! Não vou me humilhar novamente. Eu tenho vergonha na cara! — solto uma risada e respondo com desdém:
— Para mim, está ótimo! Sua vadia interesseira. Já estou cheio de você torrando a minha paciência.
Ela saiu batendo a porta bruscamente. Peguei meu notebook e saí em direção à sala de reuniões, onde me sentei na minha cadeira presidencial. Logo, meus executivos também assumiram seus postos em cada cadeira na mesa de reuniões, e demos início à nossa videoconferência com os chineses.
Estamos perto de fazer um grande negócio bastante lucrativo para minha empresa, e essa reunião era muito importante para fecharmos de uma vez por todas os contratos.
Algumas horas depois da videoconferência, tudo saiu perfeitamente bem! Conseguimos finalmente abrir uma filial das Indústrias Scott na China, o que é ótimo. Meu plano bilionário deu certo.
Todos arrumam suas pastas executivas comemorando nosso sucesso! Alguns falam que vão sair para comemorar. Eu, por minha vez, só queria sair dali e descansar o quanto antes, mas vi que isso não seria possível quando Samuel se aproximou com um sorriso cafajeste na cara.
— Ah, meu amigo! Precisamos sair para comemorar. Fechamos um grande negócio e isso merece uma comemoração que inclui mulheres e muita bebida! — respondo de um jeito sarcástico:
— Já até adivinho que não me deixará ir embora! — ele dá um sorriso de escárnio, respondendo descaradamente:
— Não mesmo! Vem, Diogo, quero te levar a uma boate nova que conheci. Só tem mulheres gostosas lá. Você vai gostar...
Não tive tempo para protestar, porque Samuel me empurrou com tudo para o elevador. Alguns minutos depois, já estávamos na balada que ele me trouxe, que era bem diferente das que estou acostumado a frequentar.
Estávamos na área VIP, e eu me deixei levar pelas batidas da música, começando a tomar algumas bebidas para descontrair e relaxar. Algum tempo depois, já estava em uma vibe muito louca com duas mulheres e Samuel também. Convidamos elas para nos acompanharem, e elas aceitaram. Terminamos a noite com uma suruba louca.
Quando acordei, mal me lembrava da noite passada! Só sabia que estava com duas mulheres completamente nuas na cama, minha cabeça estava explodindo, e toda vez que isso acontece, a culpa é de Samuel. "Oh, ressaca dos infernos!"
Levantei-me praticamente me arrastando até o banheiro e liguei o chuveiro, deixando a água fria se espalhar pelo meu corpo. A sensação era tão boa que aliviava até minha ressaca.
Após tomar um banho revigorante, voltei ao quarto e vi as duas loiras da noite passada conversando. Quando me viram, sorriram como umas cadelinhas no cio. Era incrível como eu tinha um ímã para atrair essa categoria de mulher vigarista. Olhei de um jeito sarcástico e disse:
— O que ainda estão fazendo na minha cama? A noitada acabou, lindezas. Agora, vazem as duas da minha casa, porque não sou de repetir prato não! — as duas se levantam procurando suas roupas e me xingando de grosso e cafajeste.
Reviro os olhos com certo tédio e elas saem batendo a porta, como se isso me importasse.
Sempre fui desse jeito! Mulher, para mim, só serve para eu usar e descartar. Ainda não encontrei esse tipo de mulher que me prenda, e nem quero. Depois do que Valentina me fez, nenhuma mulher vale a pena. São todas umas vigaristas interesseiras e safadas, e não mudo minha opinião sobre isso.
Levanto-me ainda com certa preguiça e vou até meu closet, colocando uma roupa esportiva confortável. Bato no quarto de hóspedes e chamo Samuel, e depois de alguns minutos ele sai, dispensando as duas mulheres que estavam com ele.
— Cara, que noite foi essa? Muito louca… — ele ri, e eu apenas o repreendo, sério:
— Você e essas suas baladas loucas! Não sei como ainda caio nessa sua conversa fiada de que vai ser só uns drinks! Minha cabeça está latejando de dor…
— Ah! Meu caro, esse é o problema, você não sabe me dizer não, meu xuxuzinho. — jogo uma almofada nele, que ri e responde:
— Você é uma vagabunda daquelas fuleiras mesmo!
Samuel diz, rebolando de um jeito provocativo.
— Pode até ser! Mas você não consegue dizer não para essa sua vagaba aqui! Gostoso… — o descarado sai rebolando ainda mais na minha frente. É um fresco mesmo.
Depois de almoçarmos e jogarmos conversa fora, Samuel foi embora, e eu fiquei trabalhando. Um homem sério como eu não tem tempo para estar na fuleiragem como meu amigo. Preciso focar nos meus negócios.
༺ Isabela Martins ༻Finalmente terminei de colocar as últimas caixas dentro do meu novo lar. Observo tudo e penso na melhor maneira de organizar as coisas, e claro, alguns móveis já estavam aqui desde que cheguei. Acabei fechando um acordo com o antigo proprietário, e ele concordou em me vender por um valor ótimo.Pego minhas malas e subo pela escada, adentrando meu quarto, bem maior do que o que eu tinha na casa da minha mãe. Troco os lençóis e fronhas dos travesseiros e depois abro minhas malas para organizar minhas roupas no closet. Continuo com a limpeza, preciso deixar limpo pelo menos o lugar onde irei dormir esta noite por enquanto.Depois de umas duas horas cuidando da limpeza na casa, começo a sentir uma enorme fome e penso: "Nossa, me ocupei tanto com a casa que acabei esquecendo de comer."Dirijo-me até a cozinha para dar uma olhada nos armários, atrás de algo para comer. Mas minha esperança acaba quando vejo que os armários estão completamente vazios, e a geladeira também.
Diogo ScottDesço do carro e caminho direto para minha sala, todos me recebem com sorrisos e me dão bom dia! Reviro os olhos e penso: "Bando de bajuladores e puxa-sacos." Dirijo-me ao elevador colocando no último andar. Quando estou no quarto andar, observo o elevador abrir e uma moça loira entrar, aparentemente linda. Ela parece toda perdida pelo prédio e atrapalhada, continuo analisando seu comportamento, apertando seus dedos de nervosismo. E digo de forma séria:— Pelos céus, moça! O que está acontecendo com você? Parece que cairá dura aqui mesmo, de tão nervosa que está. — ela me olha sem jeito e responde.— Oh, me desculpe! Estou um pouco nervosa! Hoje é meu primeiro dia aqui, sou a nova assistente do senhor Diogo Scott.Olho para ela e penso: era só o que me faltava, uma desastrada. Respiro fundo quando o elevador para no meu andar, me viro para ela assim que saio e digo:— Espero que da próxima vez você não ouse se atrasar ou chegar depois de mim, senão você está demitida…Conti
Isabella Martins Algumas semanas DepoisEstou no meu pequeno ateliê terminando mais uma das minhas obras enquanto Edgar tenta me convencer a ir com ele a uma festa da empresa que ele trabalha, ele tem sido insistente a semana inteira. Reviro os olhos quando ele começa novamente com a mesma conversa sobre a festa da empresa.— Isabella, por favor! Vai comigo nessa festa eu não conheço ninguém lá não quero ficar sozinho. — ele faz uma carinha de cãozinho abandonado sinto até pena ainda, mais com esses olhos verdes que ele possui, tomo um gole do meu café e olho para ele confessando.— Edgar, eu não me sinto bem
Diogo ScottAinda estou possesso de raiva pelo jeito que aquela garota me tratou, mas disfarço bem, enquanto converso com um dos meus funcionários que é amigo dela. Quem ela pensa que é? Para me tratar desse jeito? Ela vai me pagar por sua ousadia. Edgar me fala empolgado de um dos projetos da empresa finjo presta atenção apenas concordando, a verdade é que eu não consigo parar de pensar na petulante é muito arisca e ríspida. Dou uma desculpa esfarrapada para Edgar quero me livrar de sua presença e ir atrás dessa sua amiga que está me tirando a paz e o meu sossego.— Você, me dê licença um instante Edgar! Preciso atender um telefonema importante. Edgar LewisIsabella está furiosa comigo mesmo eu tentando justificar que não sumir por mal, ela parece nervosa algo está realmente lhe incomodando bastante. Observo seu olhar percorrer o salão e parar no seu Scott, Isabella olha para ele com desdém e toma uma taça de champanhe e confessa com sarcasmo me olhando.— Agora chegar! Eu não aguento mais ficar nesse lugar! Está drenando minha energia. — ela sair em passos largos percebi que seu Scott não tirava os olhos dela, enquanto digita algo no celular, preocupado vou atrás dela e a puxo pelo braço perguntando. Isabella MartinsPego minhas chaves na pequena bolsa que carrego comigo, estou louca para tirar essa maldita roupa de festa e tomar um belo de um banho, coloco a chave na fechadura e abri a porta adentrando para dentro da minha casa. Tranco a porta e subo as escadas indo direto para o meu quarto tiro a roupa da noite anterior para tomar um banho bem relaxante vestir o meu pijama confortável e resolvi descansar um pouco estou exausta mal preguei os olhos na noite anterior lembrando daquele psicopata maluco, se ele continuar, vou ter que ir embora daqui.Eu não irei ficar com um louco na minha cola. Sou vencida pelo sono e acabo adormecendo e preciso relaxar um pouco. QCapítulo 07
Capítulo 08
Diogo ScottAo entrar em minha casa pego o primeiro vaso que vejo na minha frente e arremesso com toda a brutalidade que posso sobre a parede, desgraçada como sempre continua escorregadia. Juro que Isabella está conseguindo me irritar com essa sua teimosia de me evitar; mas ela não pode me culpar de não ter tentado uma aproximação amigável, se ela quer do jeito difícil que seja! Vou mostrar a face do verdadeiro demônio a ela.Retiro meu paletó em seguida a minha gravata dobrando as mangas da camisa, vou até adaga de bebidas me servindo uma dose bem generosa de uísque. Estou possesso de raiva fico imaginando; se eu não tivesse saído daquele lugar rapidamente aqueles caras iriam me fuzilar de balas. Tenho quase certe
Isabella MartinsAs últimas semanas da minha vida tem sido um verdadeiro inferno, e como se uma praga tivesse sido jogada em mim. Perdi meu emprego, meus clientes sumiram, as coisas só não estão mais precárias, porque ainda tenho minhas reservas. Edgar tem me ajudado bastante com as despesas do mercado. Está sendo um grande amigo, porém não posso ficar dependendo dele o tempo todo, por isso hoje decidi olhar o jornal para tentar alguns empregos temporários para me manter.Tudo estava indo tão bem na minha vida, sinto que o quê está acontecendo comigo, tem culpa daquele maldito homem. Respiro fundo pegando meu bloco de notas para procurar algumas vagas de emprego, arrumo minha bolsa e faço um coque no meu cabelo e saiu para os endereços anotados.Vou em cada um mais sempre a vaga já foi preenchida, realmente as coisas só pioram