Scarlett Wilson. Eles nunca me disseram que tinham lojas assim no shopping.— Vamos entrar, baby. — Russell falou chamando a minha atenção.Entramos na loja e uma mulher bem vestido veio correndo até nós. — Bom dia, meus senhores. Posso ser útil em alguma coisa? — Fiquei surpresa por ela ter falado em inglês. — Não, nós não precisamos de você agora, quando precisarmos, nós te chamamos. — Falou o Bóris com o seu jeito rude. Mas confesso em dizer que gosto quando ele é assim com as mulheres, porque mostra que ele não está nenhum pouco interessado. — Sim, senhor. — Ela curvou a sua cabeça e se afastou, nos deixando sozinhos. — Vamos para aquela área ali, porque as roupas são mais infantis. — Russell apontou. Fomos indo para a área mais infantil. Estou pensando aqui, então eles nem vão precisar pagar, não é? Já que a loja pertence a eles. — Não precisa se preocupar com o dinheiro, baby. — O encarei feio, ele apenas deu um sorriso. — Eu não estava pensando nisso. — Digo sem olhar
Scarlett Wilson. Cinco meses depois. Esses meses foram uma grande torturar para mim, sabe o porquê? Porque os meus enjoos começaram, e não apenas isso, tonturas também vieram, assim como desmaio do nada. Se não fosse tão ruim, achava até engraçado, porque os meus queridos homens, ficam tão assustados e não sabiam o que fazer. — A coisa boa foi que a Natasha se acostumou bastante com a gente, ela não é mais a garota que vivia assustada. Fiquei muito contente com essa evolução dela. Claro que todos nós começamos a fazer terapia por causa dos nossos traumas, foi bem difícil de conseguir fazer os meninos irem, mas deu tudo certo. Por causa dessa terapia, ajudou muito a Natasha a se soltar mais, ela começou a se tornar bem falante. Bóris e o Russel se tornaram bem apegados a Natasha, eles mal deixam ela ficar comigo, sempre querem está com ela. A felicidade que eu sinto é imensa, amo vê-los desse jeito. Mas nem tudo é perfeito, estou começando a me irritar com essa proteção deles comigo
Scarlett Wilson. O Bóris estacionou o carro na garagem do restaurante, descemos do carro e os dois vieram rapidamente para o meu lado. Entrelaçamos os nossos dedos e fomos entrando nesse enorme restaurante.— Bem vindos, senhores. — Falou a recepcionista com um grande sorriso malicioso, queria quebrar esses dentes. — Quais são os nomes dos senhores? Essa vadia não está me vendo aqui não? Eu vou pular nela. — Volkov. — Bóris respondeu ríspido.Percebi que ela nem se abalou pelo tom ríspido do Bóris, apenas deu um sorriso.Ah não, essa mulher vai apanhar, se não fosse eles fortemente minhas mãos, teria pulado nela. — Por aqui, meus senhores. — Respirei fundo. — Estou quase querendo voltar para casa. — Digo chateada e morrendo de ciúmes. Eles beijaram minha bochecha.— Tudo bem, meu amor. Lembre-se que só temos olhos para você, você é a mulher que amamos. — Russell falou suavemente. Confesso que me acalmou um pouco, mas ainda estou querendo pular nela. Seguimos a vagabunda para
Scarlett Wilson. Depois daquele acontecimento, me levaram rapidamente para o hospital, para ver se eu estava bem e o bebê. Fiquei feliz em saber que estava tudo bem com o meu filho, apenas colocaram gelo na minha cabeça. Graças a Deus que não machucou, ao ponto de abrir uma ferida na minha cabeça.Lembro do dia que fomos descobrir o sexo do nosso filho, a cena foi muito engraçada, ver as reações deles foi algo que me tirou boas risadas, principalmente a da Natasha. FLASHBACK. — Estou muito nervosa. — Digo, todos nós estamos indo nesse momento para o hospital. — Sinto que a qualquer momento eu possa vomitar.Comecei a fazer respiração profunda e fui soltando lentamente o ar.— Se acalma, mamãe. Vamos respirar fundo. — Fiz o que ela ordenou, escutei as risadas do Bóris, do Russell e a do Harry, olhei mortalmente para os três. — Veja só, eu só não mando uma linda palavra para vocês, por causa da minha bela filha. — Abracei a Natasha, coloquei meu rosto nos seus lindos cabelos. Ah, t
Scarlett Wilson. — Estou muito nervosa, ela já é a nossa pequena filha. Mas hoje será oficialmente. — Ele beijou a minha testa e depois os meus lábios. — Ela também está muito nervosa, o Bóris teve que acalmá-la. — Acabei rindo. — Eu não disse que ele iria acabar amando aquela criança. — Passou o polegar na minha bochecha.— E você não imagina o quanto. — Segurei a sua mão. — E você também não escapa, amor. Sei que ama a Natasha mais do que tudo nessa vida. — Deu de ombro.— Ela não é como as outras crianças. — Me dê um exemplo. — Ele fez cara de pensativo. — Ela não faz birra igual as outras crianças quando não consegue o que quer. — Isso é verdade, mas ela consegue tudo que quer, porque tem dois pais babões. — Ele bufou. — Não somos tanto assim. — Joguei a cabeça para trás rindo. — Malvada. — Beijou meu pescoço. — Agora precisamos ir. Ele me ajudou a descer da cama, estou descalça, é bem mais confortável. Fomos indo para o quarto dela, encontramos ela no colo do Bóris, pare
Scarlett Wilson. Três meses e duas semanas depois. Começo a despertar do meu sono ao sentir as mãos deles tocando na minha barriga. — Ele parou de chutar, será que está bem? — A voz preocupada com Bóris quase me fez rir. — Eu não sei nada sobre isso. Nunca tive contato com mulheres grávidas, mas acho que está tudo bem, porque se não estivesse, a Scarlett teria avisado. — Que bom. É tão lindo ver o quanto que eles mudaram, hoje eu estou com oito meses, e eu percebi que eles mudaram muito. Antigamente não sabiam fazer nada, eram apenas possessivos e ciumentos, quer dizer, ainda são. Mas estou vendo a mudança neles, semana passada peguei eles pesquisando como trocar uma fralda e como dar banho em uma criança. Comecei a rir por achar engraçado, mas depois comecei a chorar por eles estarem se esforçando. — Por quanto tempo vai continuar com os olhos fechados, amor? — Bufei, nunca consigo enganar o Russell. Abri os olhos e o encarei. — Nunca vou conseguir te enganar? — Ele beijou m
Scarlett Wilson. Acordo de repente por ter sentido uma dor enorme no meu ventre. — Puta merda!!! — A contração veio tão forte que soltei outro gemido de dor. Não! Não! O bebê não vai nascer agora, vai?— Ahh!!Comecei a chorar de dor, rapidamente procurei o meu celular com minhas mãos trêmulas, nem sei para quem estou ligando, apertei o primeiro canto que eu vi.Chamando… — Amor? O que aconteceu?Ouvi a sua voz até que me acalmou um pouco. — B…. Ahh!!— Scarlett? O que está acontecendo!? Perguntou desesperado. — B-Bebê… Ahh!Falei entre os gemidos de dor.— O bebê? O que tem ele? Não consegui responder, a dor está se tornando insuportável. — Baby? O que está acontecendo?Perguntou o Russell calmo. — R-Russell… Acho que o bebê vai nascer agora. — O que!!? Os dois gritaram na mesma hora. — D-Dói… Está doendo muito. — Nós estamos indo agora mesmo!Ele encerrou a ligação, apertei com força o celular após sentir outra contração, as minhas lágrimas não paravam de cair. Com mui
Scarlett Wilson.Vou me remexendo na cama e lentamente fui abrindo os olhos. — Onde estou? — Logo as lembranças vieram. — Oh meu Deus!! Eu tive o meu filho. A porta foi aberta pela enfermeira. — Ah, fico contente em saber que acordou, senhora. Irei chamar o doutor Marcos. Ela saiu rapidamente, soltei um suspiro e fiquei olhando em volta. Quero ver novamente o meu filho. E mais uma vez a porta foi aberta pelo Bóris. — Oi, minha rainha. — Veio até mim, passou a mão em meus cabelos. — Como você está? — Cansada, mas estou bem. — Beijou minha testa. — Onde está os nossos filhos, amor? — O Russell está trazendo ele, a nossa filha está em casa com o Harry, mas daqui a pouco ele está trazendo ela. Ele é tão lindo, meu amor. Estou muito feliz. — Eu também estou, eu te amo, Bóris. — Ele sorriu.— Eu te amo muito mais. A porta foi aberta pelo Russell entrando com o nosso filho em seus braços. — Oh meu Deus! — Coloquei a mão na boca. — Estou muito feliz em vê-la acordada, meu amor. —