Capítulo 4

Ainda estava esperando ele decidir se iria ou não se deitar ao meu lado.

Um longo tempo depois ele deu de ombros e se deitou ficando de barriga para cima.

Me virei de costas para ele e fechei meus olhos.

Eu sei que nunca podemos dar as costas para um assassino, mas hoje eu estava realmente gostando do perigo.

Quando estava quase dormindo, o senti colocar sua mão na minha cintura e me puxar para mais perto.

Fingindo estar dormindo me virei para ele e deitei minha cabeça na curva de seu pescoço.

No outro dia, novamente estava sozinha na cama.

Me levantei, me arrumei e fui para a faculdade.

Logo quando pus meus pés lá, o grupo que sempre me incomodava começou a me zuar.

Carlos: Tadinha, se fosse um pouquinho mais feia, viraria uma porca no chiqueiro - falou rindo.

Eu iria passar direto mais Daniel, outro do grupinho segurou meu braço e me jogou na parede.

Zack: Não foge não - disse sorrindo.

Antonio: Sua vadia, eu nem sei porque você está aqui ainda - falou me olhando com nojo - nem futuro você tem.

Eles sempre tentaram fazer isso, abaixar a auto estima das pessoas.

Mas comigo nunca deu certo.

Eu: Da para me soltarem - falei calma.

Daniel: Olha pessoal, ela acha que pode falar coma a gente - gargalhou ironicamente.

Revirei os olhos e os olhei com cara de tédio 

Eu: Se já acabaram, podem me deixar ir? - perguntei novamente.

Eles se olharam e deram sorrisos cúmplices.

Zack: Na hora da saída você não escapa - falou saindo com seu grupinho.

Respirei aliviada.

Eu podia facilmente entrar na cabeça deles e fazer eles pararem com isso, mas não seria o certo.

Um dia eu ainda perco a paciência com eles e fasso isso, mas por enquanto não.

A aula ocorreu normal.

Eu estava levemente preocupada com o que eles falaram que iriam fazer comigo no final das aulas.

Quando enfim acabou, esperei todos saírem e fui.

Quando cheguei do lado de fora nem sinal deles.

Respirei fundo e comecei a andar.

Um tempo depois escutei passoa atrás de mim. Olhei de relance e vi que eles estavam me seguindo.

Minha única chance era ir para a oficina que ficava perto da faculdade.

E foi para lá que eu fui.

Só que no meio do caminho os grupinho resolveu começar a correr.

Corri também e depois de torturante minutos consegui chegar a oficina.

Assim que entrei fui para o escritório de Afonso e me escorei na parede.

Afonso: Tudo bem minha filha? - perguntou preocupado.

Eu: Tudo sim seu Afonso - respondi 

Depois de recuperar o fôlego fui até a cozinha da oficina e comi um miojo que tinha ali.

Quando voltei para a entrada da oficina não encontrei mais o grupo de meninos.

Respirei aliviada e fui começar a arrumar um carro que tinha chegado.

Senhor Afonso falou que novamente eu teria que ficar ali até mais tarde.

Nem liguei, afinal era para o bem de sua saúde 

O dia se passou rapidamente.

Quando vi, já estava sozinha na oficina.

Fechei as portas e comecei a limpar tudo.  

Assim que acabei, fui embora.

Andando na rua, senti o ar quente da noite. 

Rapidamente cheguei em casa.

Cuidei de Zola e fiz minha janta.

Coloquei um filme para ver na televisão e me sentei comendo uma vasilha de pipoca.

Um tempo depois, me levantei e resolvi ir dormir.

Arrumei a bagunça que tinha feito, e fui para o quarto.

Coloquei um baby doll azul e apaguei a luz, me deitando em seguida.

Novamente acordei a noite com Bryan no quarto.

Só que dessa vez ele estava sentado na ponta da cama me observando.

Sem falar nada me afastei, dando espaço para ele deitar e me virei para ele.

Ele se deitou e ficou me encarando.

Comecei a reparar em traços do seu rosto.

Maxilar forte, boca carnuda, rosto quadrado.

Era incrivelmente lindo.

Dara, Dara para de pensar isso - falei comigo mesma por pensamentos.

Fechei meus olhos e senti sua testa com a minha.

Abri os mesmos assustada e olhei para ele.

Ele apenas me encarou serio.

Fanzi a sombrancelha e tambem o encarei.

Ele foi se aproximando até juntar sua boca com a minha.

Instintivamente fechei os olhos e retribui o beijo.

E que beijo senhor.

Bryan  pediu passagem com a língua e rapidamente cedi.

Ele subiu em cima de mim e começou a beijar meu pescoço.

Dei um gemido alto e coloquei a mão na boca, impedindo os próximos de saírem.

Mas em um movimento brusco Bryan pegou minhas mãos e as prendeu em cima da cabeça.

Bryan: Não os prenda - falou com a voz brava.

Acenti com a cabeça e ele voltou a me beijar.

Senti uma de suas mãos se soltar e começar a subir meu baby doll.

Me remexi facilitando o contato de suas mãos em meu corpo e senti ele retirar o baby doll o jogando lonje.

Ele parou de me beijar e fixou olhando para meu corpo nú.

Senti minhas bochechas corarem e tentei esconder meus rosto.

Bryan: Linda - falou beijando minha barriga.

Ele soltou minhas mãos e imediatamente agarrei seu cabelo.

Sua boca começou a distribuir beijos pela minha barriga e deceu em direção a minha boceta.

Senti sua língua encostar em meu clitóris e dei um gemido alto.

Ele começou a me lamber habilmente e em poucos minutos me desfiz em sua boca.

Com os olhos fechados e com a respiração rápida, não vi quando Bryan começou a se afastar.

Eu: Continua - implorei esfregando as coxas.

Não sei o que deu em mim, mas eu sei que eu queria mais.

Eu queria ele.

Tá, posso até ser virgem, mas decidi que quero perder com ele e agora.

Bryan me olhou e deu um sorriso malicioso, começando a tirar as próprias roupas.

Quando estava nú, subiu em cima de mim e começou a sugar meus seios.

Enquanto isso eu estava me perguntando se aquilo caberia em mim.

Eu: Eu sou virgem - falei morrendo de vergonha.

Ele parou o que estava fazendo e me olhou sério.

Em seus olhos vi uma pitada de..... alguma coisa que eu não soube identificar.

Uns segundos depois ele abriu um sorriso e me olhou possessivamente.

Bryan: A partir de hoje, você é minha - falou rouco e começou a entrar em mim.

Seu pênis era muito grosso, então vocês não imaginam o tamanho do meu desconforto.

Em um único movimento ele entrou completamente em mim.

Dei um grito de dor e senti quando ele começou a me dar beijos pelo rosto.

Quando não senti mais dor falei para ele que podia se mecher.

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