Capítulo 3

Coloquei a pequena esteira no chão e me deitei em cima dela, indo para debaixo do carro.

Estava tudo limpo, parecia que esse carro nunca havia sido usado.

Mordi inconcientemente a boca e sai debaixo dele.

Dando de ombros suspirei e fui procurar a chave para levar o carro até a área de limpeza.

Me dei um tapa na testa quando lembrei que esse carro era ligado por um botão.

Abri a porta e me sentei no banco sentindo um cheiro de perfume masculino.

Eu: O dono desse carro e cheiroso - falei sorrindo.

Liguei o carro ouvindo o som do motor e dirigi até onde ele seria lavado.

Deci e liguei os botões para os máquinas levarem o carro.

Enquanto lavaram o carro fui buscar a cera para encera-lo.

Quando voltei com o carro para a parte central da oficina comecei a passar a cera.

Quando fui passar no teto tive que pegar um banquinho e subir.

Assim que terminei passei a concertar outros carros.

No final da tarde Afonso falou que não era preciso ficar até mais tarde naquele dia.

Acenti e peguei minhas coisas indo em bora.

Cheguei em casa e fiz uma pequena refeição.

Logo após comer fui tomar banho.

Fiquei um tempo fazendo os trabalhos da faculdade e logo depois fui dormir.

Acordei achando que ja era de manhã, mas percebi que ainda era noite.

Olhei ao redor e vi uma sombra no canto do meu quarto.

Me sentei e usei meus poderes para acender a luz, como estava escuro a pessoa não ia perceber.

Quando vi quem era meu coração parou.

Era ele!

Recuei até bater as costas na cabeceira da cama.

Eu: O que você quer aqui? - perguntei agradecendo por minha voz ter saído confiante.

Ele apenas deu um sorriso de lado, o que o deixou ainda mais intimidador.

Eu: Posso pelo menos saber seu nome? - perguntei outra vez.

Ele arqueou uma sombrancelha e ficou serio.

Cara: Bryan - falou apenas.

Um belo nome para uma bela pessoa - pensei.

Olha o que eu tô pensando, o cara provavelmente tá qui para me matar e eu falando que ele é bonito.

Eu: Você vai me matar? - perguntei com medo.

Bryan: Já te falaram que você fala demais - falou parecendo estar se divertindo com a situação.

Eu: Já - respondi.

Ele continuou a me encarar, seu olhar não era normal.

Eu: Você é um assassino sabia - falei lembrando da pessoas que ele matou.

Bryan: Eu sei o que eu sou - falou como se gostasse de matar pessoas.

Eu: Você fala como se gostasse - disse assustada.

Bryan: Quem disse o contrário mentiu - falou com um sorriso assustador.

Gente esse cara é muito bonito, e muito assustador.

De repente ele começou a andar pelo quarto.

Eu o encarei temendo que ele pudesse fazer alguma coisa comigo.

Se fosse necessário eu usaria meus poderes, sem pensar duas vezes, para que nada acontecesse.

Mas ele apenas foi até o apagador e apagou a luz.

Logo após andou até a janela e se sentou na mesma.

Ele tinha afetado a cortina então agora dava para vez perfeitamente o quarto, pela luz do poste.

Bryan: Dorme - mandou me olhando.

Sem querer desobedecer me deitei e puxei a coberta até meu pescoço.

Podem me chamar de doida, mas mesmo com muito medo, dormi facilmente.

Quando acordei no outro dia ele não estava mais aqui.

Me levantei e fui me arrumar.

Quando cheguei na faculdade fui direto para a sala como sempre.

Quando o professor chegou fomos surpreendidos com uma prova surpresa.

A maioria das questões estava fácil, mas quando cheguei na última tive um pouco de dificuldade para fazer.

Quando sai, fui para casa e almocei.

Fiquei brincando com Zola até dar meu horário de trabalho.

Cheguei na oficina e me surpreendi ao ver o mesmo carro de ontem.

Eu: Ue o que esse carro ainda tá fazendo aqui - perguntei alto para as pessoas ali.

Um colega de trabalho me respondeu que o dono disse que iria demorar para vir buscar e que estava pegando mais para o carro ficar ali.

Dando de ombros coloquei o macacão e comecei a olhar um carro que nem sei como ainda estava funcionando.

No final do dia voltei para casa e vi que tinha que ir ao mercado.

Peguei o dinheiro e sai caminhando.

Quando cheguei comprei tudo o que estava faltando e mandei entregar, por não dar conta de levar tudo.

Quando Voltei para casa, logo as compras chegaram.

Fiz uma pequena pizza para jantar e logo depois fui tomar banho.

Quando me deitei para dormir fiquei pensando se Bryan iria ou não me matar.

Se ele fosse, já teria feito. Um homem do estilo dele não deixa nada para depois.

Com esses pensamentos na cabeça dormi rapidamente.

Uma coisa que eu sou boa, é para dormir.

No meio da noite novamente acordo e percebo a sombra no mesmo lugar da noite anterior.

Eu: Vai virar mania você me observar dormir? - perguntei meio grogue de sono.

Apenas escutei uma risada maldosa.

Bryan: Você fala demais - falou com a voz seria.

Mas eu falei uma frase só - pensei chocada.

Eu:.......

Vendo que eu não iria responder ele começou a se aproximar.

Nem me mechi.

Eu: Você não quer deitar? - quando vi já tinha perguntado.

Como a cortina estava aberta estava dando para ver sua expressão.

Ele levantou uma sombrancelha e cruzou aqueles enormes braços, que me partiriam no meio facilmente.

Eu: Se você fosse me matar já teria matado - expliquei me afastando e dando espaço para ele se deitar.

Não me perguntem de onde vem essa coragem, porque nem eu sei.

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