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My Dear Robot
My Dear Robot
Por: Cris
Prólogo parte 1

Meu nome é Agatha Fontenelle, tenho 22 anos. Tenho uma irmã gêmea chamada Lavínia Fontenelle. 

Nós somos órfãs, nunca descobrimos quem eram nossos pais. Somos bruxas.

Isso mesmo bruxas! 

Nos tornamos assim muitos anos atrás. 

Um homem dizendo ser um cientista nos achou no orfanato e aplicou uma droga em nosso sangue. 

Como a diretora do orfanato não se importava com nenhuma criança, não foi difícil para ele. 

Quando tínhamos idade o suficiente para sair daquele local, eu e minha irmã fomos morar em uma casa em Nova Jersey. 

Trabalhamos em uma pequena lanchonete para nós estabilizarmos.

A poucos dias atrás uma menina chamada Dara veio conversar com a gente, explicando que éramos iguais e que precisava da nossa ajuda. 

Nos aceitamos e livramos vários robôs de um controle mental. 

Nisso conhecemos Ângela Darwin.

Uma mulher do governo, mas que também possuía poderes. 

Logo de cara nós 4 nos tornamos grandes amigas.

A partir desse dia, conheci um homem/robo/ carro que não saia da minha cabeça. 

Além de que meu cabelo mudou de cor, eu achei isso um máximo. 

Quando entrei em Henry na forma de carro pela primeira vez, senti meu coração sair pela boca.

Eu tinha plena certeza de que esse homem seria minha ruina. 

Mas mesmo não me achando feia, esse homem não era para meu bico. 

Dês de quando chegamos aqui, ficamos morando na casa de Dara junto com os meninos. 

Sim, estava morando com Henry, o homem que tinha roubado meu coração. 

Lavínia também havia atraído a atenção de um homem, seu nome era Pedro.

Vivendo esses dias com Dara, descobri muitas coisas, principalmente que todos, sem exceção, todos os robôs eram bonitos. 

Com esse tempo de convivência acabei pegando intimidade com eles. Menos com Henry. 

Quando derrotados os reis robôs, senti um peso sair das costas. 

Mas quando os meninos falaram que iriam voltar para seu planeta, meu coração quase parou.

Eu não queria que Henry saísse da minha vida. 

Mesmo achando que ele nem me olhava direito.

Agora eu estou me despedindo de Bryan e Pedro. 

Vi Henry me olhando de lonje e caminhei até ele.

Eu: Então é agora - falei sem saber o que falar. 

Henry: Sim - falou - queria me despedir de você, apesar de que vamos voltar - falou sorrindo. 

Que sorriso lindo!

Eu: Vocês vão mesmo voltar não é? - falei baixando a guarda e me permitindo chorar. 

Henry: Ô minha rainha, não fica assim - falou me abraçando. 

Fiquei surpresa, afinal ele nunca havia demonstrado gostar de mim. 

Eu: Volta pra mim - susurrei em seu pescoço.

Me afastei e antes que perdesse a coragem, juntei nossas bocas. 

Ele imediatamente passou as mãos por minha cintura e grudou seu corpo ao meu.

Quando nos separamos, eu estava ofegante. 

Henry: Quando eu voltar, no momento em que pisar nesse planeta você será minha - falou olhando em meus olhos.

Dei um passo para traz e arregalei os olhos. 

Eu: Ok - sussurrei sem saber o que falar. 

Ele me deu outro abraço e saiu junto com Bryan e Pedro. 

Eles se transformaram em carros e foram em bora. 

Nos entramos e escutamos o celular de Dara tocar. 

Ela atendeu e percebi ser Ângela.

Nos ficamos conversando por um tempinho até ela desligar. 

Eu ainda sentia a boca de Henry na minha e isso trazia uma sensação de conforto. 

Fui para o quarto que dividia com Lavínia e me deitei. 

Esses meses serão longos. 

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