Capítulo 1

                   3 meses depois

Hoje faziam exatamente 3 meses e duas semanas que os meninos voltaram para o planeta deles.

Nós decidimos viajar por um tempo e conhecer o mundo.

Dara tinha uma rede de oficinas, então ela bancou tudo.

Mas não pense que nos aproveitamos dela, praticamente implorando para ela nos deixar pagar e ela não quis.

Ficamos por 2 meses apenas indo de cidade em cidade.

Hoje estamos voltando para casa.

Estamos todas queimadas de sol, nossa última cidade tinha sido Miami, então ficavamos praticamente o dia todo no sol.

Desembarcamos no aeroporto de Nova York e pedimos um táxi.

Ângela se despediu da gente e foi para sua casa.

Entrei na casa de Dara e fui para meu quarto.

Estava passando da hora de comprar minha própria casa.

Amanhã mesmo eu iria a procura de um emprego.

Sei que não será fácil.

Toda cidade em que íamos as pessoas nos olhavam com certo receio, por causa do ataque que foi todo filmado e jogado nas redes.

Eu não ligava muito, mas parecia que Lavínia sim.

Tirei minhas roupas e fui tomar um banho.

Lavínia estava no quarto quando voltei.

Tirei a toalha e vesti um pijama.

Eu: Eu vou dormir um pouco e você? - peeguntei jogando na cama.

Lavínia: Também vou - falou se jogando em sua cama.

Estiquei a mão e apaguei a luz.

Quando acordei, vi que já estava de noite.

Me levantei devagar para não acordar Lavínia.

Fui até a cozinha e encontrei Dara cozinhando.

Fui o mais silenciosa possível e agarrei sua cintura.

Ela deu um grito e virou me fulizando com os olhos.

Começei a gargalhar e me sentei na cadeira.

Eu: O que você está fazendo? - peeguntei

Dara: Macarrão - respondeu voltando para as panelas.

Quando estava pronto ela foi chamar Lavínia, enquanto eu começava a comer.

No outro dia, levantei cedo e sai de casa em busca de um emprego.

Fui para o centro e notei algumas pessoas me olhando e sussurrando.

Eu nem estava ligando.

Falem mal, falem bem, mas falem de mim.

Andei até um restaurante que continha uma placa de contrata-se e entrei.

Fui atendida super bem, pedi para falar sobre a vaga de emprego e logo estava na sala do chefe.

Que por sinal era muito lindo.

Eu: Bom dia, eu gostaria me candidatar para a vaga de emprego - falei estendendo minha mão.

Ele me cumprimentou e me mandou sentar.

Homem: Bom, estamos precisando de alguém para receber os clientes - começou olhando um papel - o salário é bom e não temos preconceito pelo que a senhorita é - falou e confirmei.

Pelo visto estava bastante famosa pelo mundo.

Eu: Obrigada senhor, garanto que não vai se arrepender se me contratar - falei sorrindo.

Homem: Tudo bem, a senhorita pode começar amanhã - falou e sorriu.

Que sorriso lindo.

Eu: Muito obrigada - falei alegre.

Sai dali radiante.

Quando cheguei em casa, contei a novidade para as meninas e começando a pular alegres.

Lavínia: Parabéns mana - falou me abraçando - agora só falará eu - falou sorrindo.

Dei risada e fui comer alguma coisa, tinha perdido a hora do almoço, então estava faminta.

A tarde havia se passado rapidamente.

Eu estava muito ansiosa para começar a trabalhar.

A noite chamamos Ângela e fizemos uma mine festa do pijama.

As meninas resolveram ver filmes de terror. Eu particularmente não havia gostado nada dessa ideia.

Gritei o filme inteiro.

Quando fomos dormir, quem falou que eu queria dormir.

Passei para a cama de Lavínia e me aconcheguei a ela.

Depois de muito custo, consegui adormecer.

Na manhã seguinte fui a primeira a acordar.

Diz o café e chamei as outras.

Todas estavam com cara de mortas.

Comemos e fui me arrumar para meu primeiro dia de trabalho.

Chegando no restaurante, encontro meu chefe dando ordens para alguns cozinheiros.

O cumprimento e pergunto onde vou ficar.

Ele me mostra uma bancada logo na entrada do restaurante.

Quando a hora do almoço foi se aproximando, o restaurante foi enchendo.

Apenas pessoas com boa condição frequentavam o local.

Quase todas me deram olhares de nojo ou arregalaram os olhos com medo.

Qual o problema dessas pessoas, nos salvamos elas. Se quisecemos fazer algum mal, já teríamos feito.

Quando deu meio dia, o restaurante estava lotado.

Algumas pessoas riam, enquanto outras só observavam.

Meu horário de almoço era de uma as duas da tarde.

Estava retirando a sujeira de debaixo das unhas quando senti uma aproximação.

Levantei a cabeça e vi 7 homens com armas enormes.

Hoje não era meu dia.

Eles começaram a gritar e juntaram todos no meio do restaurante.

Algumas mulheres estavam chorando, outras apenas agarradas aos maridos.

Eu estava assustada. Nunca haviam me assaltado na vida.

Eles estavam gritando, falando que se nos movessemos iriam atirar.

Balancei a cabeça negativamente e pensei, hoje minha sorte estava virada do avesso.

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