Depois que Ana Bel verificou a distância desde a casa delas até a cidade de Pierce, ela teve a ideia de fazerem a viagem de carro, pois as duas cidades não eram tão distantes entre si. Ao planejar como seria feita essa viagem, ela comunicou as demais meninas os seus prós e contras e depois que elas entraram em consenso, elas combinaram entre si que o carro mais econômico e mais adequado para fazer esse trajeto seria o de Mary Anne, o qual era o único que tinha a possibilidade de se locomover utilizando o gás como combustível veicular. Mary Anne era uma mulher muito simpática e solícita, entretanto, tinha um pouco de ciúme das suas coisas, principalmente do seu carro. Contudo, ela aceitou que Ana Bel assumisse a direção de seu carro, pois como ela já tinha feito todo o planejamento, incluindo as rotas que elas deveriam seguir, Ana Bel era a única das mulheres que estava se se
Quando eles se aproximaram e pararam bem ao lado de Ana Bel, elas puderam perceber que o motorista era alto, de pele clara, de cabelo curto na cor castanha. E quando ele se apresentou, ele estendeu a mão para que ele pudesse cumprimentara todas e devido a esse gesto, elas puderam observar que ele tinha uma tatuagem, a qual era equivalente ao desenho de uma faca na mão esquerda. Depois de se cumprimentarem, elas tomaram conhecimento de que o seu nome era Thiago. O rapaz que estava sentado no banco do carona, ao lado de Thiago também era muito bonito, mas tinha o cabelo liso, loiro e um pouco longo, até a altura dos ombros. Seus olhos eram grandes, permitindo que elas vissem que a cor era verde, parecendo com a nuance de uma relva fresca. Quando os olhos de Ana Bel encontraram esse homem, ela reparou que ele tinha uma tatuagem com o desenho de um diamante no ombro. Em seguida, elas ouviram Thiago apresentar esse amigo, cujo nome era Daniel.Segundos
Quando elas começaram a identificar a paisagem, a qual era repleta de montanhas, com alguns pinheiros ao longe, elas se lembraram das fotos que viram enquanto pesquisavam a melhor acomodação na internet. E por isso passaram a se sentir ainda mais tranquilas, tanto que o seu semblante que antes era de medo, foi substituído por um semblante de paz.Seguindo confiante com o carro, elas se lembraram de que deveriam se dirigir até o endereço indicado no site de hotéis para que elas pudessem pegar a chave com o proprietário. Ao seguir por mais um tempo naquela estrada de chão, elas avistaram novamente aquele grupo de rapazes, mas eles estavam ao longe, no meio do mato, e parecia que eles estavam brigando com alguém, pois elas conseguiram escutar alguns gritos. Pensando que seria melhor que elas não fossem vistas por eles, resolveram acelerar o veículo, a fim de passar mais rápido por aquela &
Mary Anne estava muito cansada e necessitava de um banho mais do que nunca, por isso ela mesma se intitulou como a primeira a conferir o funcionamento daquele chuveiro. Sob as preces das demais mulheres devido a vontade de que aquele chuveiro estivesse funcionando perfeitamente de modo a liberar água morna, elas ficaram na sala com os ouvidos atentos ao que Mary Anne teria para falar do seu primeiro banho na casa nova.Como elas escutaram a amiga cantarolando embaixo do chuveiro, Ana Bel e Joana imaginaram que o chuveiro estivesse funcionando perfeitamente devido à alegria e à demora em sair do banho. Enquanto isso no banheiro, estava acontecendo tudo completamente diferente do que as meninas estavam imaginando, pois Mary Anne estava tentando driblar a torneira do chuveiro que não funcionava muito bem. Ou ela abria, esguichando água através de um forte jato, cuja direção era para todos os lados, molhando o banheiro todo.
Conforme os quilômetros da estrada avançavam, ela ficava ainda mais longe da casa que ela tinha alugado junto com as suas amigas. Com o tempo, ela foi percebendo que a estrada estava muito esburacada, fazendo-a se sentir confusa, pois mais cedo ela não tinha percebido tantos incômodos ao passar por ali, pois a estrada não estava daquele jeito. E devido à dificuldade na obtenção da claridade, pois os seus faróis não estavam clareando de forma tão satisfatória por eles já estarem com as lâmpadas enfraquecidas, ela começou a ficar nervosa. Pensando em parar o carro para ligar para Ana Bel ou para a Joana, a lembrança de que aquela era uma região que não tinha qualquer sinal de aparelho de celular, voltou como um monstro em sua mente, fazendo com que ela ficasse ainda mais trêmula, pois ela percebeu que poderia estar perdida e sem conseguir falar com as suas a
Thiago já estava muito nervoso, assim como os outros rapazes, que por sua vez, estavam sedentos para se vingar de Mary Anne, devido ao soco que ela tinha dado em seu rosto há algumas horas antes. Ele tocou a maçaneta da porta do carro, envolvendo-a com os seus dedos, enquanto batia com a outra mão no vidro, pressionando Mary Anne para que ela abrisse a porta e descesse do carro. Mas devido ao terror que ela estava sentindo, ela não conseguia fazer nada a não ser chorar e gritar:– Por favor, me deixem em paz!Como resposta a esse grito de Mary Anne, Thiago soltou a maçaneta e se virou de costas para o carro, deixando a sua vítima ainda mais apreensiva com o que ele poderia fazer em seguida.Mary Anne parou de gritar por alguns segundos, mas de repente Thiago se virou novamente e com um golpe quebrou o vidro da porta do motorista, de forma que os estilhaços pontiagudos voaram para todos os lados
Enquanto isso na estrada, Mary Anne continuava vivendo aquele pesadelo no meio da imensa escuridão e dependendo da sorte de ser vista na estrada, caso ela conseguisse se arrastar até lá.Conforme ela apoiava a sua mão sobre os matos, os insetos que ali estavam subiam pelos seus punhos e seguiam caminhando pelos seus braços. Algumas formigas maiores por se sentirem ameaçadas, davam picadas na pele de Mary Anne, as quais faziam doer, inchar no mesmo instante. Entretanto, como ela já estava tendo muito mais motivos para sentir dor, ela não se importava com as picadas de insetos. Ela só tinha um único objetivo em sua mente, o qual era ser resgatada por alguma equipe de polícia ou de saúde.Por um momento de pura sorte, Mary Anne escutou um som de pessoas conversando na estrada. Tentando driblar as suas dores para ouvir e tentar reconhecer as vozes, felizmente ela percebeu de que não
Conforme as horas passavam, Ana Bel e Joana ficavam cada vez mais preocupadas, principalmente quando Ana Bel perguntou:– E se Mary Anne encontrou novamente com aqueles rapazes encrenqueiros? Existe esse risco?Joana passou pensativa e por alguns segundos ficou calada, mas logo quebrou o silêncio, respondendo:– Não acredito que isso possa ter acontecido, até porque eles foram embora. E nós nem sabemos se eles moram aqui na cidade ou se estavam apenas de passagem.Tomada pela preocupação, pois já era madrugada, Ana Bel disse: – Vou procurar Mary Anne. Nós não podemos ficar paradas, de braços cruzados dentro de casa, imaginando que algo de ruim possa ter acontecido com a nossa amiga.– Você que está muito preocupada, evite pensar pelo lado negativo.– E se ela se perdeu? E se aconteceu alguma coisa de ruim com ela? Eu vou agor
Enquanto isso, na casa abandonada, Mary Anne tentava recuperar as forças mesmo sem alimento a fim de se soltar daquela corda que tinha sido muito bem amarrada a fim de prendê-la ali por tempo indeterminado.Mas por um momento de sorte, quando o dia amanheceu, ela ouviu um som proveniente da porta principal e ficou atenta olhando para a porta do quarto, querendo que por um golpe de sorte uma de suas amigas estivesse entrando por aquela porta a fim de salva-la. Entretanto, não era nenhuma de suas amigas, e sim o policial César, que estava segurando uma sacola.Mary Anne ficou assustada e preocupada com o que deveria estar dentro daquela bolsa. Mas logo ficou aliviada quando viu que se tratava de um sanduíche com uma garrafa de plástico preenchida por água.Quando ela sentiu o cheiro daquele sanduíche, ela sentiu o seu estômago reclamar, avisando sobre a fome que estava sentindo. E quando ela deu a primei