Charlotte Onel Parker Estou com tanta raiva daquela fulana, por causa dela que o Dylan me expulsou de sua cobertura. Ela não sabe com quem se meteu, o que é dela está guardado. Nunca me importei com os casos do Dylan, nunca foi nada sério, portanto, não interferia em nossa vida. Agora que resolveu namorar escolheu justo uma desclassificada, tantas mulheres lindas da alta sociedade que dariam tudo para serem a senhora Parker e ele me aparece com uma sujeita morta de fome. Imagine eu, uma dama da sociedade com uma nora flagelada, Dylan só pode estar maluco, mas, isso é fácil de resolver. Preciso pensar muito bem, não posso me indispor outra vez com ele, já basta o relacionamento difícil que tenho com o Cristian. Nunca fomos próximos, ele era um garoto muito grudento, chegava a ser chato, não tinha paciência. Culpa da Solange e do William que faziam suas vontades. Depois que William morreu piorou a nossa relação, só porque fui a uma festa uma semana depois, ele fez um drama, desnecess
Valeska SuhaiFomos para a praia na lancha de Paulo, adoro estar com meus amigos e os do Dylan que agora são meus também. Cat veio conversar comigo, me contou que Cristian a chamou para sair na festa, mas ela não quis por causa do Arthur.— Catarine não se prenda ao Arthur, ele já deixou bem claro que não quer nada com você.— Pensei que como você está com o Dylan, eu teria uma chance. — Cat, amo muito você, não quero que se machuque, um cara para ficar contigo, tem que gostar de você do jeito que você é. Arthur me disse várias vezes que te acha infantil. Ele não te merece, seja feliz, dê uma chance para o Cristian, ele é do bem e muito legal. Cat me abraça e sorri.Os rapazes estavam reunidos jogando conversa fora e nós fizemos o mesmo.— Quem diria Val, que Dylan é o Misterioso.— Para mim, foi uma surpresa maravilhosa Raquel, Dylan estava angustiado para saber quem era seu rival, e era ele mesmo.— Meninas me contem essa história. Explico tudo a Rebeca, ela fica impressionada.Re
Valeska SuhaiCatarine acompanhou Cristian até a cobertura do Dylan, chegamos a cobertura por volta das vinte e uma horas, estávamos muito cansados. Combinamos de ficar em casa, já que quase não dormimos na noite anterior e passamos a tarde na praia e um pouco da noite. Emprestei uma roupa para Cat e ela seguiu com Cristian para a suíte dele, estou muito feliz por eles.Dylan e eu tomamos uma ducha e fizemos um amorzinho gostoso. O homem para gostar de transar na água. Resolvemos descer para comer alguma coisa, fiz salada verde e frango grelhado, depois do jantar fomos para a varanda. Ficamos deitados na esteira conversando sobre o nosso dia, ele queria tocar no assunto Charlotte, mas o interrompi para não estragar o nosso momento. Cristian e Cat se juntaram a nós.— Quer dizer que agora você é minha cunhadinha, duas vezes?— Como assim? Catarine pergunta com curiosidade, também quero entender.— Você já era minha cunhada por ser irmã de alma da Val e agora por causa do Cristian. Tão
Dylan ParkerSaímos do shopping sem clima para irmos ao restaurante, pedi para que entregassem o nosso jantar em casa. Val ficou o tempo todo quieta, silenciosa, em meus braços, parecia refletir sobre o ocorrido. Quando chegamos a casa, troquei de roupa, aguardei ela acabar seu banho, minha vontade era ficar junto dela e fazer o nosso habitual amor debaixo do chuveiro, mas ela precisava de um tempo, de ficar sozinha.Espero sentado na poltrona e assim que ela termina descemos para jantar. Durante o jantar Val nos contou que teve uma sensação de estar sendo seguida, chegou a comentar com Catarine. Quando deu de cara com aquele homem, sentiu algo ruim, chegou a ficar arrepiada.Ouvi todo seu relato com atenção, precisava de todos os detalhes para poder agir. Tenho certeza que esse serviço foi encomendado, mas por quem? Catarine ficou revoltada com o tratamento diferenciado que teve, segundo ela o segurança se referiu a ela como loirinha, a liberou em seguida, ela o disse que se as acusa
Dylan Parker — Estou muito puto com a armação que fizeram para a Val. — Posso ser sincero irmão, para mim, não tem nada a ver com a empresa. — Como assim?— Você é inteligente, Dylan, pense bem qual é a única pessoa que a Val desagradou. — Não, ela não seria capaz, a Val não fez nada contra ela. — Você acha mesmo que ela não faria nada depois que você a expulsou da sua casa por causa da Val? Você não conhece Charlotte, e te digo mais uma coisa, não vai parar por aí.— Cristian ela é nossa mãe, não posso acreditar, ela é arrogante, metida a besta, mas isso é demais para mim.— Dylan há muitos anos que você não convive com Charlotte. Quando você ficou no Brasil, tinha dezessete anos, você a ver com outros olhos por conta do amor que nosso pai sentia por ela. Depois que nos mudamos para Nova York, aos poucos Charlotte foi mostrando as garras, ou ela sempre foi assim e eu que não havia percebido, pois, tínhamos o amor de Solange. Papai trabalhava dia e noite para o crescimento da Par
Valeska SuhaiTive uma semana inteira de provas, por conta disso saí cedo todos os dias. Meu amor deixou seu motorista a minha disposição, pois, não tinha horário certo para sair, ele ficava me esperando sem uma previsão correta.Na sexta-feira disse para ele que precisava ir em casa ver como estavam as coisas e pegar as contas para pagar, já faziam dias que eu não aparecia em casa. Dylan não gostou da ideia de dormir longe de mim, mas eu estava sentindo falta do meu cantinho, das minhas coisas. Ele pediu que eu entregasse a quitinete e fosse morar com ele, mas achei melhor não fazer isso, porque não sei o dia de amanhã e se por acaso acontecer alguma coisa, sei lá, a gente terminar, eu tenho para aonde ir.Fico esperando-o me ligar, ele não liga, deve estar chateado comigo, fazendo birra igual criança, resolvo ligar para ele para dar boa noite.— Dylan — Fala Val— O que é isso amor, por que está sendo tão seco comigo? — Você sabe. — Para de bobeira amor, amanhã estou aí.— É que si
Valeska SuhaiEle encostou sua cabeça em meu peito, ficamos ali até acalmar nossas respirações, depois Dylan me pegou no colo e me levou para o quarto. No quarto ele me deitou sobre cama e foi para o banheiro. Demorou um pouco, quando voltou me pegou outra vez em seu colo e me carregou até banheira, ele entrou e eu fiquei sentada virada de costas para ele.— Me perdoa amor, não queria brigar com você.— Essa foi a nossa primeira briga de casal, rimos.— Eu sei que extrapolei.— Amor, depois que meus pais faleceram tive que me virar sozinha, de uma hora para outra, tinha aluguel para pagar, luz, água, alimentação e eu tinha apenas 17 anos, e acabado de entrar para a faculdade. Não imagina como foi difícil, tinha que ser forte na marra para não esmorecer, só me permitia chorar na hora de dormir no meu travesseiro. — Não me relacionei com ninguém até os vinte e um anos, no último ano do meu curso na faculdade, não podia perder o foco, as meninas não entendiam eu não querer relacionamento
Dylan ParkerQuando Cristian e eu chegamos na empresa a polícia havia feito uma varredura e ninguém foi encontrado, não havia sinal de arrombamento, o segurança informou que o alarme tocou sem motivo aparente.Realmente é muito estranho, na segunda-feira pela manhã solicitarei a empresa responsável para verificar o equipamento. Liguei para Val, o celular dela tocou no meu bolso, esqueci que ela tinha o deixado comigo, fiquei tão preocupado com a Parker que não lembrei de entregar seu aparelho. Cristian ligou para Catarine, para saber se elas ainda permaneciam no local. Minha cunhada atendeu e confirmou que ainda estavam na boate, então voltamos para lá.Assim que chegamos avistamos nosso grupo de amigos, porém, a Val não estava com eles, perguntei por ela eles me informam que estavam na pista e Val tinha ido ao banheiro, depois disso não a viram mais. Meu coração dizia que algo estava errado, a procurei em todos os lugares dentro da boate e não a encontrei.— Puta que pariu, aonde ela