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Fui enterrado sozinho todas as vezes que eu morri por amor.

— Perina

CASA DO DIONÍSIO | 09:00

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Nunca me senti tão mal na vida, nunca! Desde que saiu estou péssimo, primeiro por expulsá-la daqui, não deveria ter feito isso, mas fiquei chateado!

— Como pode me usar desse jeito?

Decidi tomar um banho para amenizar minha angústia, quando saí encarei minha cama e as lembranças dela hesitando em ficar comigo, só confirma tudo que disse.

— Acreditei que gostava de mim, porém vejo que toda aquela hesitação tinha um grande fundamento! — mordi meu lábio por ser estupido.

Saí do meu quarto disposto a me ocupar com alguma coisa.

Os minutos foram passando e nada de me sentir menos pior. Limpei minha casa, troquei os lençóis da cama e tirei um cordeiro, de modo a preparar para o almoço.

A solidão me deu uma saudade imensa do meu cachorro, pois agora estaria desabafando com ele. Neguei com a cabeça e recorri a única coisa que me tira do mundo real. Coloquei a música da Mai para toca
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