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Eu me livro e você não me lê.

E não o julgo, porque afinal, nunca vai deixar de julgar um livro pela capa.

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Respirei fundo e fomos para a sala. O medo de não aceitar por causa das declarações que fizemos essa madrugada me deixou tão nervosa que minhas mãos tremiam.

Diógenes ficou com medo, julgo que foi por manter sentimentos por mim e sei que Dionísio tem uma grande chance de fazer o mesmo. De que der tudo errado e o culpe por isso.

— Calma — se aproximou e me deu um beijo breve —, não tem por que ficar desse jeito.

Formei o discurso em minha mente umas mil vezes e nenhum deles tinha um final feliz então decidi contar do início sem enrolação.

— Minha vinda para Florença tinha um grande propósito.

Segurou minhas mãos e sorriu para mim, me deixando ainda pior.

— Me conta, mas antes, se acalme. — levantou e foi atrás de um suco para mim — Beba, estou começando a ficar preocupado.

— Vim, por precisar de você, quero dizer… da sua ajuda.

— Como assim? — seu olhar confuso
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