Cibele Floros QUARTA-FEIRA | 05:00 · • • • • • • · · Acordei bem cedo e fui correr. Durante o exercício me lembrei das reuniões de ontem. Me senti tensa com os pequenos confrontos entre Thiago e Thomás. — Parece até briga por território. — murmurei assim que parei na padaria e fui comprar o bolo de cenoura com calda que se tornou meu favorito — Amanhã vamos a Boston e quero saber como anda o clima por lá. Entrei em sua agenda pelo meu telefone e dei uma olhada no hotel que ficaremos. Mesmo sendo 05:50 da manhã, iniciei meu dia de trabalho e adiantei algumas coisas. Às 06:40 sai da Delicatessen e fui para casa. Como estava por dentro de tudo sobre nossa viagem, fiz uma mala adequada para o clima de lá e ao finalizar me arrumei para iniciar mais um dia de trabalho. Connessione incorporata | 10:00 Hoje o dia está mais intenso, visto que além de organizar sua agenda caótica, tive que marcar as novas reuniões junto aos compromissos externos. — Três bailes beneficentes e um ev
Thomás CaputoCASA DA CIBELE | 19:40 · • • • • • • · ·Não sei explicar como tudo envolvido a Cibele acaba me cegando em certos momentos. Fui deixá-la em casa e seguiria para o meu apartamento e quando dei por mim já estava abrindo uma garrafa de vinho na sua cozinha minúscula com seu corpo a centímetros do meu.Estou tentando ser forte e me afastar, mas não dá. Chega ser surreal a vontade de ficar junto dessa pequena mulher que desde o momento em que coloquei os olhos nela, vem me deixou assim. — Não posso me dar ao luxo de imaginar uma vida a dois com ela!Ontem me peguei em uma guerra tremenda entre ir para casa ou entrar na minha padaria favorita e tomar um café em sua companhia, sei que ajudei quando se engasgou, porém, tenho conhecimento que foi por culpa minha, já que meu elogio a deixou constrangida. Depois disso, tudo levou até estarmos abraçados e seu perfume doce impregnado em minhas roupas. — Você come omelete? — sai dos meus devaneios com sua voz curiosa.— Sim, como d
Thomás caputo CASA DA CIBELE | 23:58 · • • • • • • · · Acho que cochilei, estou sentindo meu corpo suado. Tentei me mexer, porém, estava preso entre ela e a parede. Fiquei de lado, com dificuldade e peguei meu telefone para checar as horas e ainda ia dar 00:00. — Cibele! — sussurrei em seu ouvido — tenho que ir para casa. — Hum! — gemeu baixinho, tentei sair, mas se virou e me abraçou. — Vou para casa, não posso dormir aqui. — falei na esperança que me soltasse e não aconteceu — Anda! — do jeito que estava permaneceu. Sei que é errado essa vontade de querer ficar agarrado a ela, visto que é óbvio que nunca me aceitaria do jeito que sou, o problema é que desejo loucamente tê-la em meus braços. Abracei seu corpo e fui tomado pelo desejo de cheirar seu pescoço. — Cibele! — chamei novamente — acorda! Tenho que ir para casa. — Tá cedo. — sua voz sonolenta refletiu dentro da minha calça — Você nem jantou. — Desculpe, o cansaço me dominou e acabei dormindo. — declarei assim qu
Cibele Floros QUARTA-FEIRA | 06:00 · • • • • • • · · Acordei com uma preguiça e para falar a verdade não quero nem levantar. Continuei deitada e fechei meus olhos novamente por um segundo. 08:10 Tornei a abri-los como se tivesse acabado de encostá-los, me espreguicei pensando que daria tempo de dar uma corrida, mas quando admirei a tela do meu telefone tive noção que dormi 2h, levantei tão rápido que senti uma tontura e quase caí de cara no chão. — Meu Deus! Eu só fechei os olhos. — choraminguei sabendo que ontem apaguei e nem separei uma roupa para ir trabalhar — Que porcaria! Ah! Cibele sua irresponsável. Corri para tomar um banho gelado ou não despertaria. Não levei muito tempo, ainda molhada fui para minha mala atrás de roupas e descobri que todas estão sujas. — Socorro! — cobri a boca para não chorar — Que merda, tudo é motivo de choro agora. Respirei fundo me esquecendo que provavelmente vou me atrasar e com calma fui em busca de algo decente para ir trabalhar. — Ser
THOMÀS CAPUTO Connessione incorporata | 11:00 · • • • • • • · · Ver Cibele saindo apressada me faz acreditar que ficou chateada por tê-la empurrado com brutalidade. Me levantei e fui até minha mesa com um pouco de dificuldade, visto que essa prótese não pode receber água e aquela chaleira cheia virou bem cima dela. — O que aconteceu? A água chegou a te queimar? — neguei com a cabeça — Por que andas assim? — Ela não pode receber água que as engrenagens do joelho ficam agarrando. — informou indo buscar um pequeno secador — Possuo três, uma para banho e mais uma como essa. — Entendi, mas o que aconteceu para levar todo esse caos? — ele perguntou — Me assustei com o barulho e fui ver o que havia acontecido. — O advogado disse que o investigador tem notícias sobre a explosão… estava lendo as mensagens quando ela me deu um susto. — alisei a nuca para conter minha impaciência, porque sei que fui bruto — ela tocou minhas costas e com o contato bati com a mão na chaleira que virou
CIBELE FLOROS CASA DA CIBELE | 19:00 · • • • • • • · · Chegamos no cortiço e como sempre recusa, não fiz o convite para subir, estava prestes a sair quando segurou minha mão. — Hoje não vai me convidar? — Cansei de ouvir um não. — fui curta e grossa por ser ignorada o dia todo — Até amanhã. — me despedi. Saí do carro sem olhar par traz, segui para o portão, estava prestes a entrar quando ouvi um barulho de porta se fechando e olhei para o carro dele. — Quero comer uma omelete maravilhosa que uma grega que mora nesse cortiço faz! E digo mais, é uma delícia e… — parou a centímetros de mim — pedi desculpa por ser um idiota. — A grega está chateada, porém, ela tem um coração mole. — aquele sorriso desconcertante foi direcionado a mim — Vamos. Entramos e no elevador ele me puxou pela nuca, arrepiando-me por inteiro. — Thom! Amigos não fazem isso! — supliquei antes de ter seus braços ao redor do meu corpo, me puxando para um abraço — Ardiloso, estou chateada com você. — Me pe
THOMÁS CAPUTO CASA DO TIERRY | 21:400 · • • • • • • · · Depois que a peguei em meus braços, está se tornando impossível não transformar um momento simples entre dois amigos em alguma coisa lasciva. — Infelizmente fui ouvir o conselho do meu pai e agora quero estar próximo dela, sentindo seu cheiro e a quentura do seu corpo — murmurei no segundo em que entrei em meu carro — Cibele é pequena e bem magrinha, pegá-la no colo não foi nenhum sacrifício, o problema é que já me vi tendo-a sob meus cuidados em milhões de posições diferentes e isso está fodendo com o meu raciocínio. Liguei o carro e durante o percurso até a casa do meu pai fui com a porra de uma ereção dolorosa. A cada sinal que eu parava apertava a mesma por cima do tecido grosso da minha calça jeans. — Ah! Cibele, a gente não pode entrar nesse caminho, pois sei que vou me foder com isso! — balbuciei no segundo em que parei na casa dele — Parece que de alguma forma me dá sinais que quer isso tanto quanto eu. Al
Cibele Floros UM MÊS DEPOIS SEGUNDA-FEIRA | 08:00 · • • • • • • · · Dois meses já haviam se passado desde a minha chegada a Florença. Ainda não turistei, entretanto, vou assim que o contrato de Boston for finalizado, visto que depois de tudo que o banqueiro Lucian nos fez passar esse último mês, meus dias foram sufocantes. Hoje vamos ao seu encontro e Thomás disse que se ele vier com um contrato abusivo desistirá dessa transação. — Ontem saí da empresa às onze horas da noite, porque tínhamos que ter tudo pronto. — levantei da minha cama e fui até meu guarda-roupa pegar minha mala — Essa falta de alimentação está acabando comigo! Senti uma tontura forte, quando consegui me recuperar segui para cozinha e percebi o bolo de cenoura que está morando em cima do meu armário já faz dois dias, fui até ele e cheirei. — Ainda dá para comer. — murmurei enfiando boa parte dele na boca — Meu Deus! Corri para o banheiro desesperada. Após vomitar até meu pâncreas, tomei logo um banho. —