THOMÁS CAPUTOCASA DO THOMÁS | 10:00 · • • • • • • · ·Despertei com o sol em minha face e fechei ainda mais os olhos na tentativa de bloquear a claridade. Me mexi e senti um peso sobre mim. Um sorriso dividiu meus lábios, por me lembrar de como foi perfeito estar na companhia dela sem me preocupar com minha aparência ou a falta da perna. Alisei suas costas nuas e reclamou se encolhendo.— Bom dia! — cumprimentei puxando-a para beijar seus lábios.— Bom… — cobriu a cabeça para fugir da claridade. — Vamos, meu pai está ansioso, marquei de ir almoçar com ele hoje — ela se sentou bruscamente.— Vou poder tomar banho de piscina? — disse que sim — Então vamos!Se levantou só de calcinha e foi para o closet, pegou uma bolsa e colocou em cima da cama. Sua animação me fez rir, porque cantarolava alguma música em seu idioma. Começou a pegar as coisas de dentro dela e alguns utensílios eu sei o que são.— Para que isso? — perguntei segurando um pote grande que não sei o que está escrito.—
THOMÁS CAPUTOUMA SEMANA DEPOIS · • • • • • • · ·Cibele já me gritou umas cinco vezes e ainda estou terminando de me arrumar. Desde que passamos nossa primeira noite juntos não dormimos mais separados, diante disso, acaba ficando muito difícil acordar cedo.Não só pelo sexo delirante e a empresa. — neguei com a cabeça — Cibele está me fazendo realizar coisas que não deveria…— Ela ainda não entendeu que posso pagar para as pessoas fazerem as coisas para a gente. — murmurei ao finalizar minha higiene bucal — Não tenho necessidade de sair do trabalho e ter que limpar a casa quando chegar.Pegamos as chaves da mansão nova faz 3 dias, desde então tenho que ir até lá com ela para fazer as coisas e ontem tive que dar um basta nisso, porque sai cansado do trabalho e tive que desfazer nossas malas, visto que Cibele não queria ninguém mexendo nas suas calcinhas. Por um lado, foi bom! A fiz vestir a de pérolas e já estreamos o nosso quarto. — Só de lembrar, me dá uma leve ereção. — Aquela
CIBELE FLOROSMeus quadris começaram a deslizar em movimentos contínuos de frente para trás contra sua pélvis, conectando-nos onde era mais necessário. Senti o endurecer contra mim e gemi com o tamanho grande que suspendia sua calça. — Fique parada… — sussurrou asperamente, segurando meu pescoço com a mão livre — Pare ou vou gozar! Senti seus lábios carnudos chupando a pele sensível do meu pescoço com força e sei que ficará marcado. Saí de cima dele e me ajoelhei no chão, respirando pesadamente fui direto para o zíper, abrindo-o e fazendo sinal para levantar os quadris enquanto deslizava para baixo sua calça bem alinhada. Minhas mãos tremiam quando agarrei o cós de sua cueca e fiz o mesmo. Seu pau ganhou vida e atingiu seu abdômen e minha boca quase encheu de água com a visão.Isso não deveria estar acontecendo, já que Thiago tem mania de vir nos perturbar. — meditei, mordendo meu lábio inferior enquanto pegava seu comprimento em minha mão. Deslizei meu dedo sobre uma gota perdid
CONNESSIONE INCORPORATA | 15:00 · • • • • • • · ·Quando o detetive me contou que o homem que mexeu no meu carro enquanto estava na lavagem, afirmou que foi o Thiago o mandante por colocar explosivos e conseguir subornar o perito de bombas para esconder as provas, me subiu um ódio tão grande que fiquei cego.Ele me tirou tudo de mais importante e quando assumiu na minha cara que desejava minha morte, fui consumido por uma grande cólera que desejei enforcá-lo e se não fosse os rapazes presentes, teria o matado. Assim que sentei em minha cadeira, percebi que Cibele não estava comigo e fui tomado pelo desespero com um medo sufocante de perdê-la também. Nos 15 minutos seguintes procurei-a em vários lugares, inclusive na garagem, até que me lembrei da reunião e fui às pressas até lá.Quando a encontrei era notável seu desespero e tive que me controlar para passar segurança para ela. Tive uma conversa com o Grupo corporativo McLean da Austrália. Mesmo no estado em que se encontra, Cibele
THOMÁS CAPUTOCINCO MESES DEPOISAs coisas se desenrolaram com a gente atolado de coisas na empresa, visto que a vaga do Thiago não é preenchida. Devido não dar conta de exercer essa função, tenho que me virar em dois. Antonella também me ajuda como pode, enquanto Cibele faz os cálculos, visto que a equipe da contabilidade não sabe fazer nada sozinho. Nossa sorte é que Belle se formou nessa área e vem me dando toques para lidar com os cálculos absurdos de cada semana.Em casa as coisas vão bem e já nos mudamos, Antonella se casou com Valéria e estão morando com nosso pai. Thiago encontra-se em uma ala psiquiátrica do presídio de Roma e meu pai junto a Antonella vão visitá-lo a cada 15 dias. Meu pai não me fala nada, mas minha irmã diz que Thiago piorou, vive fantasiando coisas com Cibele e se alguém o contrariá-lo fica extremamente agressivo. Não conto nada disso para Cibele, porque ficou (vários) dias com medo dele fugir e fazer alguma coisa com ela. Por falar nela, ontem fomos a
CIBELE FLOROSTRÊS MESES DEPOISSÁBADO | 10:00 · • • • • • • · ·Hoje faz exatos 3 meses desde o pedido mais lindo que podia receber na vida.Thomás é ansioso e no dia seguinte já começou a planejar nosso casamento. O dia está lindo, nossa cerimônia será na igreja católica e a celebração em um lindo campo próximo à igreja ao ar livre.A festa teve um gasto absurdo e tivemos nossa primeira briga seria por causa disso, mas fazer as pazes foi surreal, porque transamos no banheiro da padaria que ele me salvou do Croissant assino. Acabei sorrindo com a lembrança.— Virei uma libertina sem vergonha! — murmurei ainda na cama. Dormi aqui no meu sogro, porque ele disse que não é bom dormir com o noivo um dia antes do casamento. Estou curtindo minha preguiça, já que bem cedinho Thomás pegou Pietra para ficar com ele e Tierry lá em casa. Olhei as horas acreditando que poderia ficar mais uma hora na cama, porém, escutei minha porta sendo aberta.— Vem cá! — Antonella me puxou para seu quart
amadurecer(v.)É saber admitir que errei com quem eu amo e parar de jogar a culpa no destino e no medo. É não fugir de certas memórias, e voltar a ouvir a banda que eu parei por causa de outra pessoa. É aprender o real valor dos nossos pais. É perceber que, infelizmente, nem tudo tem conserto.É viver o suficiente pra aprender que sou uma versão melhor de mim, não pela quantidade de vezes que acertei, mas pela quantidade de vezes que errei.THOMÁS CAPUTO4 ANOS DEPOIS CASA DO TIERRY | SÁBADO · • • • • • • · ·— Lá vou eu! — gritei para que Pietra me ouvisse — Cadê a princesa do papai? — ela estava encolhida do lado do meu pai com uma das almofadas do sofá tapando sua cabeça — Pai, sabe onde está a Pietra? — Sei, está lá na cozinha com a Gilda, minha netinha está comendo meus biscoitos.— Vou lá, então! — fui para trás do sofá e fiquei escondido esperando ela se pronunciar.— Vovô eu não como sozinha, o papai também como os biscoitos, seus — não aguentei e cai na gargalhada por ser
A dor do luto pode ser cruel e muitas das vezes nos paralisa, impedindo de seguir em frente. A sensação sufocante de que não fez tudo o que podia nos dominas estagnado nosso corpo e mente.O Dr. Mattiazzo é um renomado neurocirurgião que fez muito sucesso após dedicar suas habilidades para salvar vidas de pessoas que já tinham perdido a esperança. Atualmente é procurado por muitos, pois não se importa com o tamanho do problema e sim em achar a solução. Com isso, vinham pessoas de vários lugares do mundo atrás de uma segunda chance de vida.Dionísio é um homem de pouca paciência e muitas das vezes acaba sendo rude sem perceber. Filho de pessoas simples de uma pequena comuna italiana, o homem de 39 anos acabou se destacando quando voltou a atuar como médico depois de um curto período de resignação, pois acreditava que sua vida como médico tinha acabado depois da morte da sua esposa.Ele tinha dado por encerrado seus deveres como médico, que na época já era bem requisitado, mas tudo m