13

O silêncio do carro proporcionava um momento para refletir sobre a intensa jornada criativa que compartilhamos. Ao mesmo tempo, o alerta de Gregory ecoava em minha mente, adicionando uma camada de tensão ao ar.

Decidi ligar para Gregory, não apenas para tranquilizá-lo, mas também para esclarecer as coisas.

— Alô, Gregory? Sou eu, Selene.

— Selene! Finalmente, onde você está? Estou indo para a sua casa agora mesmo!

Sua voz soou cheia de preocupação e um toque de manha.

— Calma, Gregory. Estou dirigindo de volta para casa agora. Não precisa vir até aqui.

— Não precisa? Selene, você me assustou! Pensei que algo tinha acontecido.

Suspirei, tentando manter a paciência.

— Gregory, está tudo bem. Eu só queria te avisar que estou indo para casa. Não precisa se preocupar tanto.

Ele fez um som que parecia uma mistura de suspiro e resmungo.

— Você deveria ter me avisado antes. Eu teria ido te buscar.

— Eu sou uma adulta, Gregory. Consigo dirigir para casa. Não precisa vir até aqui.

A linha ficou
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