18

A adrenalina ainda pulsava em minhas veias quando percebi a confusão que eu mesmo tinha criado. Selene, com lágrimas nos olhos, gritava para Gael intervir enquanto eu desferia socos impulsivos em Marco. O caos se instalava ao meu redor, a música de fundo misturando-se aos murmúrios e exclamações da multidão.

— Gael, pelo amor de Deus, faz alguma coisa! — ela implorava, sua voz misturando-se ao tumulto.

Gael tentava se aproximar para conter a briga, mas a segurança agiu rapidamente, afastando-nos. O último soco foi um estampido na minha consciência, um aviso tardio de que eu tinha ido longe demais.

Selene se lançou entre nós, gritando para que parássemos. Seu rosto refletia choque, tristeza e desaprovação. Marco, segurando o rosto machucado, afastou-se, lançando-me um olhar desafiador.

— Parem! Parem agora! — gritava Selene, desesperada.

Empurrei o último golpe para longe, mas a tensão ainda estava no ar. Olhei ao redor, vendo os olhares de desaprovação e choque. Selene se afastou para
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