Arthur LeBlanc𝕵𝕵𝕵Eu não me lembro se foi, quando estávamos lado a lado no altar, ou quando ela jogou todas aquelas verdades cruas na minha cara, ou se foi quanto ela estava decidida a fugir de mim, igual o rato foge do gato, eu realmente não me lembro.Em algum momento desse nosso casamento fictício, eu comecei a admirar a minha esposa. A sua beleza natural, tanto por dentro como por fora, a sua maneira de se expressar, todas as caras fofas que ela faz para mim, quando eu a provoco.Todos os seus gestos, falas, ações, me atraem como se ela fosse um imã, e eu, algum tipo de metal magnético.𝕵𝕵𝕵Eu estava sentado na cama, olhando alguns documentos no computador portátil, enquanto Agnes, se preparava para dormir.Depois que ela é Emma, terminaram de trazer todas as suas coisas para o meu quarto, que a partir de hoje é "o nosso quarto", ela acomodou as suas roupas de um lado do guarda-roupa e assim que terminou foi correndo para o banheiro, tomar um banho.Meia hora depois, ela vo
Arthur LeBlanc𝕵𝕵𝕵O dia começou como uma pequena dança caótica.Meu celular tocou as cinco da manhã, era o meu pai.Ele estava agoniado e furioso, pelo que ele disse duas das nossas cargas de drogas ilegais foram roubadas.E por quem?Disso ninguém sabe, não houve nada estranho ou suspeito, tudo estava indo bem como sempre, até ele receber a notícia de um dos seus homens, dizendo que eles haviam sidos roubados.O problema é que tudo desapareceu, até mesmo o nosso pessoal que estava transportando as drogas.𝕵𝕵𝕵— Calma pai, não estou conseguindo entender...Esfrego os meus olhos, morrendo de sono, o dia já estava claro, mas eu não sou, digamos um homem do dia.— NOS ROUBARAM PORRA!Ele fala furioso, ouso a voz da minha mãe no fundo, pedindo para ele se acalmar.— Pera aí, como assim nos roubaram? — Não ousariam...— MAS ousaram Arthur.— Quem fez isso?— Não sabemos ainda, estou indo para San Diego averiguar isso pessoalmente.— A carga iria atravessar a fronteira.— Isso, em d
Agnes LeBlanc𝕵𝕵𝕵Logo após o café da manhã, sai para dar um passeio pela cachoeira, e aproveitei para levar um dos poucos livros que eu havia trazido comigo para a lua de mel.Pedi para Emma, colocar um pouco de comida para mim dentro de uma cesta, para que eu pudesse levar comigo, já que eu pretendia passar o resto da manhã por lá, e talvez um pouco da tarde também.E assim como eu havia planejado, passei boa parte do dia por lá, respirando ar puro e me deliciando de outra história maravilhosa e perfeita da minha autora preferida.Eu poderia ficar ali, exatamente naquele lugar para sempre, mas havia um série de coisas que eu precisava fazer.Então, me vi obrigada a me levantar e pegar as minhas coisas para voltar para a casa.Assim como a vinda, o caminho de volta foi tranquilo, a calmaria daquele lugar era realmente refrescante.Depois de uma caminhada de mais ou menos quinze minutos, eu finalmente chego.E sou recepcionada pelo meu marido, que me esperava na sala de estar.𝕵𝕵
Agnes LeBlanc𝕵𝕵𝕵19:44 p.mEu sabia, eu realmente sabia que ele estava pretendendo aprontar.Mas, mesmo assim, decidi ceder aos seus gostos e coloquei um vestido que me caia muito bem.O seu tecido era de cetim, ele era preto, seu decote no estilo assimétrico, justo na parte de cima do meu corpo e um pouco mais solto na parte de baixo, o cós da bainha, batia um pouco acima do joelho.Quando Arthur, me pediu para colocar um vestido para o jantar, eu suspeitei que ele estava aprontando, mas me neguei a acreditar que ele teria essa coragem.𝕵𝕵𝕵— Nós últimos dias estive pensando em como seria voltar no tempo, acordar em um simples dia é ver minha amorosa mãe, ouvindo os sons de instrumentos musicais de sopro. Fazendo seu Maravilhoso bolo de cenoura, com o leve gosto de Manteiga.Sinto falta da minha Infância, quando eu apenas Sentia o doce cheiro de frutas maduras, e tudo estava bom.Sinto falta de sair correndo pelos campos, com pequenas gotas de água caindo em meu corpo, e o che
Agnes LeBlanc𝕵𝕵𝕵Eu estava tentando concentrar a minha mente no maravilhoso livro de Mary Balogh, que eu estava lendo.Tentando ler na verdade.O que mas, estava me deixando puta de raiva e inquieta, era aquele maldito sorriso nos lábios do Arthur.Sinceramente, quem aquele homem acha que é?Não é porque somos casados, que ele pode sair por aí me agarrando em cada canto desta casa.Eu estava com raiva, furiosa, puta da vida. Em poucas palavras eu queria assassinar o meu próprio marido.E o motivo da minha raiva, era simplesmente o fato daquele maldito ter me masturbado, enquanto jantavamos com um total estranho. E a pior parte foi que eu gostei!Sinceramente, eu amei tanto sentir os dedos dele me penetrando, que eu pensei que eu fosse morrer, te tanta tesão.E perceber o quanto o meu corpo reage ao seu toque e a minha mente a cada sensação que ele me proporciona, me deixa possessa.𝕵𝕵𝕵— Eu acho que posso me acostumar com você me olhando assim todos os dias, com o olhar cheio d
Arthur LeBlanc𝕵𝕵𝕵O dia passou rapidamente, assim como a viagem de volta para a cidade.Depois de algumas horas de viagem, havíamos finalmente chegado em casa.A casa que os meus pais compraram e mandaram reformar nós ultimos dias para mim e para Agnes. Eles nos deram ela, como um presente de casamento atrasado, apesar de já ter nos dado outro, anteriormente.Quando me casei, pensei que ficar na mansão da família LeBlanc, seria o mais ideal, já que o meu plano original era fazer da vida da minha querida esposa um inferno.Mas, devido aos acontecimentos das últimas semanas, eu preferir vim o mais rápido possível para a casa, afinal um homem precisa ter a sua privacidade e a da sua esposa.— Os seus pais não pouparam esforços mesmo, com a mobília da casa. — Mandaram até mesmo colocarem um elevador.Estamos na sala de jantar, esperando o jantar ser servido.Como estamos de volta a cidade, Silas, achou melhor ir para a sua residência e voltar apenas no horário marcado.Eu de certa for
Agnes LeBlanc𝕵𝕵𝕵"Estou nas nuvens". Essa é a frase que muitas pessoas usam para descrever os momentos magníficos que estão vivendo, ou pelo simples fatos de estarem apaixonados.E eu posso dizer com todas as letras, que estou nas nuvens, em ambos os sentidos.Na nossa primeira noite na cidade. Arthur, me propôs tentarmos ter um relacionamento verdadeiro, já que vamos continuar casados por muitos anos.E eu tenho que confessar que a melhor coisa que eu fiz, foi aceitar a sua proposta.𝕵𝕵𝕵Já se passaram três meses, desde que Arthur, começou com a terapia e três meses que estamos realmente juntos, sem toda aquela pressão das nossas famílias, sem obrigações ou contratos. Estamos juntos porque queremos e isso é realmente maravilhoso.— Os de esmeraldas, sem sombra de dúvidas.Sem me virar, olho para Arthur, que estava encostado na parede, ao lado da porta do nosso quarto.— Ok, vamos de esmeraldas então.Antes dele chegar, eu estava praticamente ligando para Miranda, para saber se
Agnes LeBlanc𝕵𝕵𝕵Levou mais ou menos meia hora, para cumprimentarmos a todos os convidados que Eloise, exigia que cumprimentássemos.Logo após ao jantar, todos se reuniram no salão de festa, formaram pequenos grupos de conversa, enquanto alguns casais dançavam uma música serena.— Como está indo a vida de casado?Um senhor, cujo nome não me lembro, se senta a mesa e pergunta para Arthur.— Maravilhosa.— Nós primeiros anos sempre é, mais depois dos cinco, as coisas se tornam meio caóticas.— Fala por experiência própria?Pergunto.— Ah! Sim... Quando me casei com a minha esposa, ela era como um anjo, hoje em dia é mais como um demônio sem alma.Todos que estão em nossa mesa riem.— Bem, acho que não fomos apresentados direto bela dama.Ele estende a mão para mim em um cumprimento.— Me chamo Castilho Ferreiro, muito prazer.Ele fala com altivez e soberba, enquanto me olha com um olhar que poderia ser considerado de desprezo.Mas, desprezo pelo o quê?Pego em sua mão e o cumpriment