Agnes LeBlanc𝕵𝕵𝕵Levou mais ou menos meia hora, para cumprimentarmos a todos os convidados que Eloise, exigia que cumprimentássemos.Logo após ao jantar, todos se reuniram no salão de festa, formaram pequenos grupos de conversa, enquanto alguns casais dançavam uma música serena.— Como está indo a vida de casado?Um senhor, cujo nome não me lembro, se senta a mesa e pergunta para Arthur.— Maravilhosa.— Nós primeiros anos sempre é, mais depois dos cinco, as coisas se tornam meio caóticas.— Fala por experiência própria?Pergunto.— Ah! Sim... Quando me casei com a minha esposa, ela era como um anjo, hoje em dia é mais como um demônio sem alma.Todos que estão em nossa mesa riem.— Bem, acho que não fomos apresentados direto bela dama.Ele estende a mão para mim em um cumprimento.— Me chamo Castilho Ferreiro, muito prazer.Ele fala com altivez e soberba, enquanto me olha com um olhar que poderia ser considerado de desprezo.Mas, desprezo pelo o quê?Pego em sua mão e o cumpriment
Agnes LeBlanc𝕵𝕵𝕵Pisco algumas vezes, tentando de alguma forma, ver se o que eu estava vendo era real ou apenas um sonho.Já fazia três meses desde que eu havia visto a minha irmã pela última vez, antes dela desaparecer da face da terra.Passeio os meus olhos pelo seu rosto, ainda sem acreditar que era realmente ela.Leonor Continuava exatamente igual à imagem que estava em minha memória. Mas, algo estava diferente.Desço o meu olhar mais um pouco, parando no enorme volume, na região de sua barriga.Ela estava grávida?— Voc... Você está...Aponto para a barriga dela, ela me olha e sorrir, de uma maneira que eu não sei descrever se é tristeza ou felicidade, deboche ou angústia.— Sim, eu estou grávida irmã.Leonor, coloca a mão em sua barriga e a acaricia, deixando mais evidente ainda o tamanho dela.Não tenho nenhuma experiência em relação a isso, mas, posso supor pelo tamanho de sua barriga, que ela está entre o quinto e o sétimo mês.Nesse momento parece que há uma chuva de met
Agnes LeBlanc𝕵𝕵𝕵Sem saber o que fazer, pego o meu celular e começo a ligar para o meu pai. Mas, no meio da ligação, acho melhor ir vê-lo pessoalmente. Já que nesse horário ele ainda deve estar em casa.E, esse tipo de conversa não é algo que se posso ser tratado pelo telefone, ainda mais no meu estado atual.Sinto que posso ter um ataque cardíacos a qualquer momento e eu nem mesmo tenho problema de coração.Pego um táxi e vou direto para a minha antiga casa, assim que chego, desço do táxi e o pago, em seguida caminho até a entrada e como os funcionários já são antigos, eles simplesmente liberam a minha entrada.Caminho até a frente da casa percebendo a grande quantidade de seguranças que haviam pelo local, nunca havia me dando conta, que tinha muitos deles por aqui. Sempre pensei que fosse desnecessário contratá-los, mas nunca me importei com o assunto.Entro dentro de casa, e assim que passo pela entrada, dou de cara com a Noely, a governanta da casa, ela sempre esteve aqui, des
Agnes LeBlanc𝕵𝕵𝕵— Que tipo de brincadeira é essa, papai?Falo, me levantando da cadeira, sentido o ar dos meus pulmões se esvair.— Como assim? Como pode ser que a mulher que eu chamei de mãe, e amei como tal por duas décadas, não é minha mãe?Olho para ele sem entender, os meus olhos se enchendo d'água, e por mais que aquela situação fosse tecnicamente o começo de um caos em minha vida, eu esperava que fosse apenas uma brincadeira de mal gosto.— Está mentindo, não está?Continuo com a voz trêmula.— Porque está fazendo isso papai? É por causa da Leonor? A sua filha preferida, é por isso que está mentindo dessa forma para mim?Lágrimas começam a escorrer por meu rosto, e eu continuo me negando a acreditar no que ele acabou de dizer.— Sei que é difícil para você aceitar. Mas, essa é a verdade, a mais pura verdade, Agnes.Busquei em seu rosto, alguma evidência que mostrasse que ele estava mentindo, mas, não encontrei absolutamente nada.— Papai... por favor... Diz que isso não é
Arthur LeBlanc𝕵𝕵𝕵Vinte e quatro horas antes da Leonor, ir ver a Agnes:É estranhamente engraçado como sempre há um tipo de demônio que ressurgi do quinto dos infernos, para atazanar a vida de uma pessoa, quando ela está verdadeiramente feliz.E o pior momento do meu dia, foi saber que o meu, tinha acabado de voltar, na verdade, estive cara a cara com ele a poucos segundos.𝕵𝕵𝕵— Mas, que merda foi essa pai?Pergunto irritado, por ter encontrado Leonor e o Fernando, no escritório de meu pai, a segundos atrás.— O que diabos aquela mulher estava fazendo aqui? — Ainda mais com aquela barriga?Continuo.— Não vai me dizer que ela veio aqui para dar o golpe da barriga?— Cala a boca e senta a aí Arthur.O observo e pelo que vejo, a merda parece ser grande, preferindo não colocar lenha na fogueira, me sento e olha para ele. Em seguida ele estende a mão para mim, segurando alguns papéis.— Olha.Olho os papéis e assim que meus olhos param na maldita palavra "Divórcio", meu sangue com
Arthur LeBlanc 𝕵𝕵𝕵 Quinze horas antes da Leonor, ir ver a Agnes. 𝕵𝕵𝕵 Era final da tarde, quando saí do escritório e fui em direção ao campus da faculdade da Agnes. Estacionei o carro assim que a avistei, e em questões de segundos ela estava dentro dele. Foi um alívio ver o seu lindo rosto, e quando ela sorriu e se inclinou em minha direção, para depositar um beijo em meus lábios, tive certeza que aquele era o melhor momento dos meus dias. Vê-la, tocá-la, sentir a sua pele contra a minha, era como um calmante em forma de pessoa, ela conseguia tirar o meu estresse e me fazia esquecer dos meus problemas. Agnes, é como uma (jasmim), toda inocente e delicada, mesmo quando está querendo partir a minha cabeça ao meio com algum objeto. — Humm... que saudades, meu amor. Ela murmura contra os meus lábios. — Eu também estava morrendo de saudades de você, linda. Tento não deixar transparecer a minha preocupação e não deixá-la perceber como o meu dia foi uma merda. Mas, os meus
Agnes LeBlanc𝕵𝕵𝕵Foi preciso tomar duas pílulas para dor de cabeça, para que ela parasse de latejar e eu pegasse no sono.Absorvi tantas informações de uma fez só, que acabei me desgastando. Tanto a minha mente e o meu corpo estavam pesados, conseguir dormi, foi uma dádiva para mim naquele momento.Pensei que iria ficar em um tipo de espiral do tempo, rodando e rodando no mesmo assunto, tentando absorver as coisas que o meu pai e a minha irmã jogaram na minha hoje mais cedo.Acordei com as leves batidas de Aline, na porta, me avisando que o almoço já estava pronto.Eu não estava com fome e sabia que não sentir tão cedo, sem muitas delongas, a disse que não iria almoçar e já que Arthur, também não viria para o almoço, não seria preciso colocar a mesa. Com isso, voltei a dormir novamente e só acordei com o meu marido acariciando o meu cabelo.Abri os olhos devagar, as luzes do quarto, estavam apagadas e já não havia mais a luz do sol, iluminando o quarto através da janela de vidro q
Arthur LeBlanc𝕵𝕵𝕵Era engraçado ver que um simples olhar, podia me deixar completamente perdido, a deriva, em um "mar" chamado Agnes.𝕵𝕵𝕵— Você vai me obrigar a fazer coisas deliciosas, das quais, vai fazer você chegar atrasada na faculdade.Ela sorrir, enquanto veste uma blusa branca social.— Eu não estou fazendo nada.— Mentirosa, você está quase me comendo com esses olhinhos sedutores.Ela sorrir novamente.— Não é minha culpa, se você é lindo de morrer, e está completamente pelado, exibindo todo o seu lindo corpo musculoso, em nossa cama.Ela começa a abotoar a camisa.Solto um suspiro, quando ela fica de costas para mim e me dá uma bela visão da sua linda bunda. Não consegui deixar de pensar, no quanto aquela maldita calcinha rendada azul-escuro, tinha sorte, por deixá-la ainda mais deliciosa de se ver.— Agora é você que está me comendo com os olhos.Levanto o meu olhar de volta para ela e a vejo, com aquele lindo sorriso divertido no rosto, por ter me pego a babar por