Agnes LeBlanc𝕵𝕵𝕵O pavor que eu estava sentindo naquele momento era totalmente compreensível. Afinal, não é todo dia, que se encontra um homem, completamente estraçalhado em sua porta.Eu estava suando frio, enquanto sentia todo o meu corpo estremecer, a minha respiração estava pesada e a minha mente parada na cena que eu havia acabado de presenciar.Assim que passei pelos portões e caminhei em direção a casa, dei de cara com o corpo de um homem cortado aos pedaços na escadaria, em cada degrau havia algumas partes do sei corpo.No momento em que os meus olhos passeou por aquela cena, senti o meu estômago embrulhar, o medo e o pavor, tomaram conta de mim.Por alguns segundos, não consegui fazer completamente nada, nem mesmo respirar. Depois que me inteirei que aquela cena era realmente real, gritei como se fosse uma louca, eu estava desesperada, em todos os meus anos de vida, eu nunca havia presenciado uma cena tão brutal como aquela.Aline, me ouviu gritar e correu até mim, assim
Arthur LeBlanc 𝕵𝕵𝕵 A primeira coisa que eu fiz assim que acordei no dia seguinte, foi passa a mão no lado da cama da Agnes, e perceber que ela não estava. Me senti um pouco irritado, odiava o fato dr acordar e não vê-la ao meu lado. Me sentei na cama e peguei o meu celular na cabeceira da cama. Já passavam das oito, fazia mais ou menos meia hora que ela devia ter saído para ir para a faculdade. Senti um incômodo crescendo em meu peito, não queria que ela andasse sozinha por aí, ainda mais, quando aqueles malditos velhos querem a sua cabeça. Eu tinha que conversar com ela mais tarde e colocar um ou dois seguranças ao seu lado, pelo menos, enquanto as coisas estão instáveis. Mas primeiro, eu tinha que conversar com o meu pai e aqueles velhos. Eu definitivamente tinha que dá um ponto final nesta história, seria incômodo chegar em casa e encontrar um cadáver estraçalhado em minha porta, todos os dias. levantei-me da cama e fui para o banheiro. Fiz a minha higiene matinal e tomei
Agnes LeBlanc𝕵𝕵𝕵Cinco dias haviam se passado, desde que eu havia presenciado aquela cena horrível.Apesar de eu ter ficado abalada com o que havia acontecido, voltei a minha rotina normalmente no dia seguinte.Arthur, coloca dois seguranças ao meu lado. Me sinto um pouco incômodada com a presença de ambos, mas entendo que tê-los ao meu lado é o melhor.Além da presença constante dos meus seguranças ao meu lado, há mais uma presença incômoda ao meu lado.Tenho me encontrado bastante com a Leonor, nos últimos dias.Seja nos restaurantes ou lojas, shopping, no meio da rua, ela sempre aparece do nada e começo com o seu discurso de sempre, tentando-me convencer a me divorciar. Quando ela não tenta isso, tenta de alguma forma humilhar-me.Antes de ontem, ela teve a cara de pau de ir ao campus da faculdade e fazer um barraco na frente de todo o mundo.Ontem, ela abordou-me no meio da rua, mas, não deu tempo de ela tentar nada estúpido, os meus guardas a impediram de chegar perto de mim,
Leonor Santana𝕵𝕵𝕵Eu poderia afirmar na frente de tudo e de todos que cometi apenas um erro, em toda a minha.Esse erro foi me envolver com um guardinha de merda, com um salario tão baixo, que ele nem mesmo tinha condição de me levar para jantar em um restaurante de meia boca.Alexandre Sentosa, um pobre coitado que não tinha a onde cair morte, não possuía nada além de uma beleza extraordinária.Moreno, alto e musculoso que possuía um belo par de olhos da cor azul-céu, que deixaria qualquer mulher aos seus pés.Durante um viaje de negócios do Arthur, sai para me divertir com umas amigas em uma boate no centro da cidade.Não era novidade que eu ficava com outros caras, mesmo estando com o Arthur, porém, sempre tive cuidado para não ser descoberta por ele, sua família.Estava a dançar na pista de dança, quando ele chegou em mim, e é claro que eu fiquei hipnotizada com a sua beleza e acabei aceitando todas as suas invertidas.Todo o encanto se quebrou, e foi jogado pela janela do déc
Agnes LeBlanc𝕵𝕵𝕵Os últimos dias estavam estranhamente calmos. Sem corpos jogados na frente da minha casa, sem a doida da minha irmã me perturbando, o meu pai parou de pegar no meu pé e, a minha vida sexual com o meu lindinho está mais que perfeita.— Tem certeza que não quer ir comigo? — Eu só vou pegar alguns documentos e voltar para casa.Arthur, chega mais perto de mim e deposita um beijo no meu ombro.Ele me trouxe para almoçar em um restaurante tailandês, e durante toda a refeição esteve tentando me convencer a voltar para casa com ele.— Não adianta lindo, eu já marquei com a Miranda.Ele me olho com aquela cara de cachorro abandonado.— Desmarca... Diz que está com dor de cabeça e vai ter que ficar em casa.Sorrio.— Eu já fiz isso dá última vez, não posso ficar dando "bolo" na minha amiga para sempre.— Essa vai ser a última vez baby...Ele também falou isso das outras vezes que marquei com ela. Sabotando todas as minhas tardes de compras com a minha amiga.As vezes sint
Agnes LeBlanc𝕵𝕵𝕵Acordo com o som irritante de pingos de água, caindo no chão. Os meus braços estavam dormentes, o meu corpo pesado, os meus joelhos doloridos e a minha garganta seca.Estou de joelhos no piso de concreto, enquanto as minhas mãos e braços, estão amarradas e presas com uma corrente enorme e barulhenta, a corrente mantinh a parte de cima do meu corpo suspenso.Olho em volta e percebo que estou em algum tipo de galpão, o lugar é escuro e úmido, sem falar no cheiro horrível de algo podre, que me causava náuseas.Tento me levantar, mas as minhas pernas também estavam dormentes. Então, tentei gritar por ajuda, mas a minha garota estava seca demais para isso, parecia até que eu não bebia água a um século." Espera... A quanto tempo eu estou aqui? A quanto tempo eu fiquei apagado?"Pergunto a mim mesma, em minha mente.Começo a me lembrar dos acontecimentos anteriores, dos corpos dos meus seguranças ensanguentados, dos caras que nos abordaram, da Miranda, dizendo que não q
Arthur LeBlanc 𝕵𝕵𝕵 Peguei alguns papéis na empresa e voltei para casa. Passei a tarde quase toda trabalhando, enquanto esperava a minha princesa voltar para casa. Deu seis, sete, oito, nove da noite, e nada dela voltar para casa, nem mesmo uma mensagem ela me mandou. Isso me deixou frustrado e preocupado. Levantei da cama e troquei de roupa, me preparado para ir procurá-la. Nesse momento, o meu celular toca, olho o nome que aparece na tela e vejo que é o meu pai. Então, pego o aparelho e atendo a chamada. — Oi pai. Ele demora alguns segundos para responder. — Arthur, está em casa? Arrumo a manga da minha camisa. — Estou sim, porquê? Ele parece hesitante, do outro lado da linha. — Escuta, eu preciso que você venha agora mesmo para casa. Pelo seu tom, aconteceu algo. — O quê aconteceu? Ouço ele suspirar. — Venha logo, é importante. Eu e a sua mãe, estamos lhe esperando, não demore. Antes que eu fale qualquer coisa, ele desliga a chamada. Suspiro frust
Agnes LeBlanc𝕵𝕵𝕵Eu poderia esperar que qualquer pessoa, absolutamente qualquer pessoa, vinhesse ao meu socorro. Mas, nunca ele.Um dos homens que estavam com ele, tirou a camisa e me entregou, só então me lembrei que estava nua da cintura para cima." Maldita seja aquela mulher..."Peguei a camisa, envergonhada com a minha situação atual, e a vesti o mais rápido possível.— Obrigada.O agradeci e ele apenas balançou a cabeça. Direcionei o meu olhar para o senhor que estava na minha frente, me olhando com curiosidade. Ele era um senhor que aparentava estar na carreira dos sessenta, era realmente surpreendente ver que esse pessoal que se envolve com a máfia, consegue viver mais que pessoas que vivem de forma normal.Olhando para ele, não pode deixar de notar que o tom de verde dos seus olhos era exatamente igual aos meus, um lindo verde turquesa.— Hum, interessante..." O que é interessante? "Perguntei para mim mesma, em minha mente.— Você é igual a ela.Ele leva a mão até o que