Arthur LeBlanc𝕵𝕵𝕵O dia passou rapidamente, assim como a viagem de volta para a cidade.Depois de algumas horas de viagem, havíamos finalmente chegado em casa.A casa que os meus pais compraram e mandaram reformar nós ultimos dias para mim e para Agnes. Eles nos deram ela, como um presente de casamento atrasado, apesar de já ter nos dado outro, anteriormente.Quando me casei, pensei que ficar na mansão da família LeBlanc, seria o mais ideal, já que o meu plano original era fazer da vida da minha querida esposa um inferno.Mas, devido aos acontecimentos das últimas semanas, eu preferir vim o mais rápido possível para a casa, afinal um homem precisa ter a sua privacidade e a da sua esposa.— Os seus pais não pouparam esforços mesmo, com a mobília da casa. — Mandaram até mesmo colocarem um elevador.Estamos na sala de jantar, esperando o jantar ser servido.Como estamos de volta a cidade, Silas, achou melhor ir para a sua residência e voltar apenas no horário marcado.Eu de certa for
Agnes LeBlanc𝕵𝕵𝕵"Estou nas nuvens". Essa é a frase que muitas pessoas usam para descrever os momentos magníficos que estão vivendo, ou pelo simples fatos de estarem apaixonados.E eu posso dizer com todas as letras, que estou nas nuvens, em ambos os sentidos.Na nossa primeira noite na cidade. Arthur, me propôs tentarmos ter um relacionamento verdadeiro, já que vamos continuar casados por muitos anos.E eu tenho que confessar que a melhor coisa que eu fiz, foi aceitar a sua proposta.𝕵𝕵𝕵Já se passaram três meses, desde que Arthur, começou com a terapia e três meses que estamos realmente juntos, sem toda aquela pressão das nossas famílias, sem obrigações ou contratos. Estamos juntos porque queremos e isso é realmente maravilhoso.— Os de esmeraldas, sem sombra de dúvidas.Sem me virar, olho para Arthur, que estava encostado na parede, ao lado da porta do nosso quarto.— Ok, vamos de esmeraldas então.Antes dele chegar, eu estava praticamente ligando para Miranda, para saber se
Agnes LeBlanc𝕵𝕵𝕵Levou mais ou menos meia hora, para cumprimentarmos a todos os convidados que Eloise, exigia que cumprimentássemos.Logo após ao jantar, todos se reuniram no salão de festa, formaram pequenos grupos de conversa, enquanto alguns casais dançavam uma música serena.— Como está indo a vida de casado?Um senhor, cujo nome não me lembro, se senta a mesa e pergunta para Arthur.— Maravilhosa.— Nós primeiros anos sempre é, mais depois dos cinco, as coisas se tornam meio caóticas.— Fala por experiência própria?Pergunto.— Ah! Sim... Quando me casei com a minha esposa, ela era como um anjo, hoje em dia é mais como um demônio sem alma.Todos que estão em nossa mesa riem.— Bem, acho que não fomos apresentados direto bela dama.Ele estende a mão para mim em um cumprimento.— Me chamo Castilho Ferreiro, muito prazer.Ele fala com altivez e soberba, enquanto me olha com um olhar que poderia ser considerado de desprezo.Mas, desprezo pelo o quê?Pego em sua mão e o cumpriment
Agnes LeBlanc𝕵𝕵𝕵Pisco algumas vezes, tentando de alguma forma, ver se o que eu estava vendo era real ou apenas um sonho.Já fazia três meses desde que eu havia visto a minha irmã pela última vez, antes dela desaparecer da face da terra.Passeio os meus olhos pelo seu rosto, ainda sem acreditar que era realmente ela.Leonor Continuava exatamente igual à imagem que estava em minha memória. Mas, algo estava diferente.Desço o meu olhar mais um pouco, parando no enorme volume, na região de sua barriga.Ela estava grávida?— Voc... Você está...Aponto para a barriga dela, ela me olha e sorrir, de uma maneira que eu não sei descrever se é tristeza ou felicidade, deboche ou angústia.— Sim, eu estou grávida irmã.Leonor, coloca a mão em sua barriga e a acaricia, deixando mais evidente ainda o tamanho dela.Não tenho nenhuma experiência em relação a isso, mas, posso supor pelo tamanho de sua barriga, que ela está entre o quinto e o sétimo mês.Nesse momento parece que há uma chuva de met
Agnes LeBlanc𝕵𝕵𝕵Sem saber o que fazer, pego o meu celular e começo a ligar para o meu pai. Mas, no meio da ligação, acho melhor ir vê-lo pessoalmente. Já que nesse horário ele ainda deve estar em casa.E, esse tipo de conversa não é algo que se posso ser tratado pelo telefone, ainda mais no meu estado atual.Sinto que posso ter um ataque cardíacos a qualquer momento e eu nem mesmo tenho problema de coração.Pego um táxi e vou direto para a minha antiga casa, assim que chego, desço do táxi e o pago, em seguida caminho até a entrada e como os funcionários já são antigos, eles simplesmente liberam a minha entrada.Caminho até a frente da casa percebendo a grande quantidade de seguranças que haviam pelo local, nunca havia me dando conta, que tinha muitos deles por aqui. Sempre pensei que fosse desnecessário contratá-los, mas nunca me importei com o assunto.Entro dentro de casa, e assim que passo pela entrada, dou de cara com a Noely, a governanta da casa, ela sempre esteve aqui, des
Agnes LeBlanc𝕵𝕵𝕵— Que tipo de brincadeira é essa, papai?Falo, me levantando da cadeira, sentido o ar dos meus pulmões se esvair.— Como assim? Como pode ser que a mulher que eu chamei de mãe, e amei como tal por duas décadas, não é minha mãe?Olho para ele sem entender, os meus olhos se enchendo d'água, e por mais que aquela situação fosse tecnicamente o começo de um caos em minha vida, eu esperava que fosse apenas uma brincadeira de mal gosto.— Está mentindo, não está?Continuo com a voz trêmula.— Porque está fazendo isso papai? É por causa da Leonor? A sua filha preferida, é por isso que está mentindo dessa forma para mim?Lágrimas começam a escorrer por meu rosto, e eu continuo me negando a acreditar no que ele acabou de dizer.— Sei que é difícil para você aceitar. Mas, essa é a verdade, a mais pura verdade, Agnes.Busquei em seu rosto, alguma evidência que mostrasse que ele estava mentindo, mas, não encontrei absolutamente nada.— Papai... por favor... Diz que isso não é
Arthur LeBlanc𝕵𝕵𝕵Vinte e quatro horas antes da Leonor, ir ver a Agnes:É estranhamente engraçado como sempre há um tipo de demônio que ressurgi do quinto dos infernos, para atazanar a vida de uma pessoa, quando ela está verdadeiramente feliz.E o pior momento do meu dia, foi saber que o meu, tinha acabado de voltar, na verdade, estive cara a cara com ele a poucos segundos.𝕵𝕵𝕵— Mas, que merda foi essa pai?Pergunto irritado, por ter encontrado Leonor e o Fernando, no escritório de meu pai, a segundos atrás.— O que diabos aquela mulher estava fazendo aqui? — Ainda mais com aquela barriga?Continuo.— Não vai me dizer que ela veio aqui para dar o golpe da barriga?— Cala a boca e senta a aí Arthur.O observo e pelo que vejo, a merda parece ser grande, preferindo não colocar lenha na fogueira, me sento e olha para ele. Em seguida ele estende a mão para mim, segurando alguns papéis.— Olha.Olho os papéis e assim que meus olhos param na maldita palavra "Divórcio", meu sangue com
Arthur LeBlanc 𝕵𝕵𝕵 Quinze horas antes da Leonor, ir ver a Agnes. 𝕵𝕵𝕵 Era final da tarde, quando saí do escritório e fui em direção ao campus da faculdade da Agnes. Estacionei o carro assim que a avistei, e em questões de segundos ela estava dentro dele. Foi um alívio ver o seu lindo rosto, e quando ela sorriu e se inclinou em minha direção, para depositar um beijo em meus lábios, tive certeza que aquele era o melhor momento dos meus dias. Vê-la, tocá-la, sentir a sua pele contra a minha, era como um calmante em forma de pessoa, ela conseguia tirar o meu estresse e me fazia esquecer dos meus problemas. Agnes, é como uma (jasmim), toda inocente e delicada, mesmo quando está querendo partir a minha cabeça ao meio com algum objeto. — Humm... que saudades, meu amor. Ela murmura contra os meus lábios. — Eu também estava morrendo de saudades de você, linda. Tento não deixar transparecer a minha preocupação e não deixá-la perceber como o meu dia foi uma merda. Mas, os meus