Agnes LeBlanc𝕵𝕵𝕵Quando eu estava chegando em frente a porta, ela se abriu.Arthur, passou por ela e assim que me viu, abriu um largo sorriso para mim.A minha pressão arterial e os meus batimentos cardíacos aumentaram, o meu corpo ficou mais quente, as minhas mãos começaram a suar frio, e o mar de borboletas saltitantes que estavam rodopiando dentro da minha barriga, deixavam-me nervosa. A sensação de bem-estar e prazer que senti quando ele sorriu para mim, foi algo novo. Um sentimento e uma sensações que eu nunca havia experimentado em todos os meus anos de vida.𝕵𝕵𝕵— Eu pensei que estivesse fugindo.Ele ainda estava com aquele sorriso no rosto, o que o deixava ainda mais radiante e tentador.Desvio o meio olhar do seu, tentando acalmar os meus batimentos cardíacos.Observo a porta atrás dele se fechar lentamente, enquanto eu coloco as minhas mãos para trás do meu corpo, em busca de um lugar seguro talvez.— E para onde eu fugiria?— Não sei, talvez para bem longe de mim?
Agnes LeBlanc𝕵𝕵𝕵Durante o jantar, Arthur, continuou a me provocar descaradamente, sem ao mesmos se importar com a presença de terceiros.E é claro que eu sempre acabava da mesma maneira, sempre com o rosto ruborizado e levemente mexida com as suas provocações.𝕵𝕵𝕵Desde que eu cheguei aqui, o que eu mais amo fazer, é comer os divinos pratos que a dona Emma.Essa mulher é simplesmente uma deusa da culinária, e os seus pratos são a própria definição de perfeição, mas o seu pudim de coco gelado... Esse sim, poderia ser considerado o manjar dos deuses.Coloco mais uma colher de pudim de coco na boca, saboreando cada pedacinho dele.— O quê planeja fazer quando voltarmos?Levanto o meu olhar para ele.— Como assim?— Se você vai continuar a estudar?Foco mais ainda o meu olhar nele.— Eu pretendo continuar sim, estudando, porquê? Não posso?— Não, é claro que pode, eu só estava pensando que seria uma pena você desistir de ser fisioterapeuta, você realmente leva jeito para isso.— B
Arthur LeBlanc𝕵𝕵𝕵Eu não me lembro se foi, quando estávamos lado a lado no altar, ou quando ela jogou todas aquelas verdades cruas na minha cara, ou se foi quanto ela estava decidida a fugir de mim, igual o rato foge do gato, eu realmente não me lembro.Em algum momento desse nosso casamento fictício, eu comecei a admirar a minha esposa. A sua beleza natural, tanto por dentro como por fora, a sua maneira de se expressar, todas as caras fofas que ela faz para mim, quando eu a provoco.Todos os seus gestos, falas, ações, me atraem como se ela fosse um imã, e eu, algum tipo de metal magnético.𝕵𝕵𝕵Eu estava sentado na cama, olhando alguns documentos no computador portátil, enquanto Agnes, se preparava para dormir.Depois que ela é Emma, terminaram de trazer todas as suas coisas para o meu quarto, que a partir de hoje é "o nosso quarto", ela acomodou as suas roupas de um lado do guarda-roupa e assim que terminou foi correndo para o banheiro, tomar um banho.Meia hora depois, ela vo
Arthur LeBlanc𝕵𝕵𝕵O dia começou como uma pequena dança caótica.Meu celular tocou as cinco da manhã, era o meu pai.Ele estava agoniado e furioso, pelo que ele disse duas das nossas cargas de drogas ilegais foram roubadas.E por quem?Disso ninguém sabe, não houve nada estranho ou suspeito, tudo estava indo bem como sempre, até ele receber a notícia de um dos seus homens, dizendo que eles haviam sidos roubados.O problema é que tudo desapareceu, até mesmo o nosso pessoal que estava transportando as drogas.𝕵𝕵𝕵— Calma pai, não estou conseguindo entender...Esfrego os meus olhos, morrendo de sono, o dia já estava claro, mas eu não sou, digamos um homem do dia.— NOS ROUBARAM PORRA!Ele fala furioso, ouso a voz da minha mãe no fundo, pedindo para ele se acalmar.— Pera aí, como assim nos roubaram? — Não ousariam...— MAS ousaram Arthur.— Quem fez isso?— Não sabemos ainda, estou indo para San Diego averiguar isso pessoalmente.— A carga iria atravessar a fronteira.— Isso, em d
Agnes LeBlanc𝕵𝕵𝕵Logo após o café da manhã, sai para dar um passeio pela cachoeira, e aproveitei para levar um dos poucos livros que eu havia trazido comigo para a lua de mel.Pedi para Emma, colocar um pouco de comida para mim dentro de uma cesta, para que eu pudesse levar comigo, já que eu pretendia passar o resto da manhã por lá, e talvez um pouco da tarde também.E assim como eu havia planejado, passei boa parte do dia por lá, respirando ar puro e me deliciando de outra história maravilhosa e perfeita da minha autora preferida.Eu poderia ficar ali, exatamente naquele lugar para sempre, mas havia um série de coisas que eu precisava fazer.Então, me vi obrigada a me levantar e pegar as minhas coisas para voltar para a casa.Assim como a vinda, o caminho de volta foi tranquilo, a calmaria daquele lugar era realmente refrescante.Depois de uma caminhada de mais ou menos quinze minutos, eu finalmente chego.E sou recepcionada pelo meu marido, que me esperava na sala de estar.𝕵𝕵
Agnes LeBlanc𝕵𝕵𝕵19:44 p.mEu sabia, eu realmente sabia que ele estava pretendendo aprontar.Mas, mesmo assim, decidi ceder aos seus gostos e coloquei um vestido que me caia muito bem.O seu tecido era de cetim, ele era preto, seu decote no estilo assimétrico, justo na parte de cima do meu corpo e um pouco mais solto na parte de baixo, o cós da bainha, batia um pouco acima do joelho.Quando Arthur, me pediu para colocar um vestido para o jantar, eu suspeitei que ele estava aprontando, mas me neguei a acreditar que ele teria essa coragem.𝕵𝕵𝕵— Nós últimos dias estive pensando em como seria voltar no tempo, acordar em um simples dia é ver minha amorosa mãe, ouvindo os sons de instrumentos musicais de sopro. Fazendo seu Maravilhoso bolo de cenoura, com o leve gosto de Manteiga.Sinto falta da minha Infância, quando eu apenas Sentia o doce cheiro de frutas maduras, e tudo estava bom.Sinto falta de sair correndo pelos campos, com pequenas gotas de água caindo em meu corpo, e o che
Agnes LeBlanc𝕵𝕵𝕵Eu estava tentando concentrar a minha mente no maravilhoso livro de Mary Balogh, que eu estava lendo.Tentando ler na verdade.O que mas, estava me deixando puta de raiva e inquieta, era aquele maldito sorriso nos lábios do Arthur.Sinceramente, quem aquele homem acha que é?Não é porque somos casados, que ele pode sair por aí me agarrando em cada canto desta casa.Eu estava com raiva, furiosa, puta da vida. Em poucas palavras eu queria assassinar o meu próprio marido.E o motivo da minha raiva, era simplesmente o fato daquele maldito ter me masturbado, enquanto jantavamos com um total estranho. E a pior parte foi que eu gostei!Sinceramente, eu amei tanto sentir os dedos dele me penetrando, que eu pensei que eu fosse morrer, te tanta tesão.E perceber o quanto o meu corpo reage ao seu toque e a minha mente a cada sensação que ele me proporciona, me deixa possessa.𝕵𝕵𝕵— Eu acho que posso me acostumar com você me olhando assim todos os dias, com o olhar cheio d
Arthur LeBlanc𝕵𝕵𝕵O dia passou rapidamente, assim como a viagem de volta para a cidade.Depois de algumas horas de viagem, havíamos finalmente chegado em casa.A casa que os meus pais compraram e mandaram reformar nós ultimos dias para mim e para Agnes. Eles nos deram ela, como um presente de casamento atrasado, apesar de já ter nos dado outro, anteriormente.Quando me casei, pensei que ficar na mansão da família LeBlanc, seria o mais ideal, já que o meu plano original era fazer da vida da minha querida esposa um inferno.Mas, devido aos acontecimentos das últimas semanas, eu preferir vim o mais rápido possível para a casa, afinal um homem precisa ter a sua privacidade e a da sua esposa.— Os seus pais não pouparam esforços mesmo, com a mobília da casa. — Mandaram até mesmo colocarem um elevador.Estamos na sala de jantar, esperando o jantar ser servido.Como estamos de volta a cidade, Silas, achou melhor ir para a sua residência e voltar apenas no horário marcado.Eu de certa for