Catarina ContiO barman nos entrega nossas bebidas, eu bebo devagar, a Sofi já virou de uma só vez e pediu outra.C: Eii… vai com calma.S: Hoje eu estou de motorista, vou aproveitar. Kkkkkk…Eu balanço a cabeça em negação, hoje ela vai me dar trabalho. Ela me puxa para a pista de dança, eu sou um pouco tímida, fico só me mexendo devagar.S: Se solta mulher!A Sofi pega na minha cintura e começa a mexer, eu dou risada, viro o resto do meu drink e vou até o bar pegar mais um.Eu preciso beber para poder me soltar, senão eu não vou conseguir. Ainda mais se eu pensar que daqui a pouco o Mateo chega.O barman se aproxima de mim, eu peço uma dose de vodka, ele me olha espantado e eu fico encarando ele seria, então ele se vira para pegar.L: Senhora… É para a senhora subir, para a área vip.C: São ordens do seu patrão?!Ele faz um sinal de positivo com a cabeça, eu dou um sorriso de canto, pego a minha bebida e viro de uma só vez.Eu olho novamente para o Louis e balanço a cabeça negando. P
Catarina ContiChegamos em casa e o Mateo vem para me pegar no colo, mas eu não deixo. Coloco a mão no seu peito, impedindo que ele se aproxime de mim.C: Eu sei me virar sozinha.Passo por ele e vou caminhando para dentro de casa. Entro no meu quarto, tiro a minha sandália e vou direto para o banheiro.Eu preciso tomar um banho, prendo o meu cabelo em um coque, tiro o meu vestido, a calcinha e entro embaixo do chuveiro.Apoio as minhas mãos na parede do box, deixando a água cair nas minhas costas. Sinto o perfume do Mateo invadiu o meu banheiro.C: Eu já falei que sei me virar sozinha.M: Eu vi como sabe. Se eu não tiro aquele imbecil de perto de você, aposto que estaria na cama dele agora.Eu fecho o chuveiro, saio do box e paro em frente a ele. Olho no fundo dos seus olhos, muito séria e ele também está com a cara fechada.C: E o que você tem a ver com isso? Vai dizer que é por ser o meu marido?Vejo ele travar o seu maxilar novamente, ele está com as mãos apoiadas na sua cintura.
Catarina ContiEu seco as minhas lágrimas com as mãos, ele não me olha mais no rosto, continua olhando para os lados.C: Você pode ficar tranquilo Mateo, eu não vou exigir mais nada de você. Pode voltar para sua vida de farra, de putas e vadias hoje à noite. Já é o que tem feito neh?!Ele então me olha nos olhos e eu tomo uma decisão muito difícil.C: Eu não quero mais as suas migalhas, Mateo. Eu vou continuar exercendo o meu papel de esposa troféu, até acabar esse maldito contrato, mas eu vou te pedir uma última coisa…nunca mais aparece na minha frente, se for impossível desaparecer, então nunca mais fale comigo.Ele dá um passo na minha direção, mas eu dou dois passos para trás. Meu rosto está inundado de lágrimas, ele olha para mim aflito, eu balanço a cabeça em negativa.Eu não posso deixar ele me tocar, eu sei que não vou aguentar, se ele me tocar eu esqueço de tudo que acabei de falar.M: Catarina…C: Sai daqui Mateo.Ele fica parado me olhando sério, eu abaixo a minha cabeça e
Mateo BianchiA Catarina me deixa cada dia mais louco, eu tentei me afastar dela e ela me aparece lá na boate, com o vestido que mal cobria o seu corpo.E ainda por cima ficou se esfregando com um idiota, eu a levei para casa e no meio da nossa discussão acabamos transando.Eu quero me afastar dela, mas ao mesmo tempo quero estar perto e cuidar dela. Depois que terminamos de transar, eu peguei as minhas coisas e saí do quarto dela.Nos próximos dias, ela ficou me ignorando, passando mais tempo na casa da avó, do que em casa.Por um lado, eu achei muito bom, assim eu consegui me manter longe dela, mas por outro eu senti falta daquela afrontosa.Hoje eu consegui chegar mais cedo em casa, quando abri a porta a vi subindo as escadas, ela está linda.Ela até parou para olhar quando ouviu a porta se abrindo, mas quando me viu entrando disfarçou e continuou subindo, sem trocar nenhuma palavra e sem nem olhar nos meus olhos.Eu não sei explicar, mas me sinto péssimo quando a vejo desse jeito.
Catarina Conti Já se passaram duas semanas, desde a minha briga com o Mateo. Hoje à noite será a cerimônia de posse dele, como o Dom oficial da máfia. Ele tentou se aproximar de mim, mas eu o evitei. A vovó e a Amélia vivem me contando, que ele está arrependido e quer se reaproximar de mim, mas eu não vou deixar ele se reaproximar de mim novamente. Eu sei que ele vai continuar me tratando feito uma qualquer e não é isso que eu quero para mim. Eu ainda o amo muito. Toda vez que eu sinto o perfume dele, ou vejo ele mesmo que de longe, o meu coração dispara. Durante essas duas semanas, ele deixou presentes para mim no meu quarto. Cada dia um presente diferente, ele já me deu joias, roupas, sapatos, chocolates e flores. Confesso que estou gostando de ver ele se esforçando, mas eu ainda não o perdoei. Eu acho que só vou conseguir perdoá-lo, quando ele assumir o que realmente sente por mim. E eu sei que isso não vai acontecer, pois o Mateo é turrão demais para dar o braço a torcer. N
Catarina Conti Alguns minutos depois, que mais pareceram uma eternidade, ele resolveu quebrar o silêncio. M: Desculpa. Aa… a Amélia. Ela me disse que você estava precisando de ajuda e ela não estava conseguindo vir. Eu olho para ele confusa, pois eu não estava precisando de ajuda. Eu acho que esse, foi mais um dos planos da Amélia e da vovó para nos juntar. M: Eu posso te ajudar? Eu mudo a direção do meu olhar, estava pensando em como dispensá-lo, mas ele foi mais rápido e veio se aproximando de mim. A medida que ele se aproximava de mim, eu sentia a minha respiração ainda mais irregular. O seu perfume invadia as minhas narinas e eu ficava ainda mais sem reação. Ele pegou o colar que estava dentro da caixinha e deu a volta em mim, ficando nas minhas costas. O Mateo se aproximou mais de mim, eu senti o seu corpo bem próximo do meu e comecei a sentir as minhas pernas fraquejar. M: Você me permite colocar, Catarina? Eu engulo seco ao ouvir a sua voz bem próxima do meu ouvido,
Catarina Conti O Mateo me apresenta a um casal muito simpático, ficamos um tempo ali conversando com eles. O Mateo está se aproveitando de mim, ele não desgruda de mim, não tira as mãos da minha cintura, ele está me segurando do lado do seu corpo. O fotografo do evento nos chamou para tirar algumas fotos, hoje toda a atenção desse evento está sobre nós. Ele tira algumas fotos no salão com as pessoas, depois nos pede para ir até um local mais reservado. Eu não aguento mais sorrir, minhas bochechas estão dormentes. Agora estamos em uma sala, com algumas comidas e bebidas. Tem um tapete vermelho em um canto da sala, com duas poltronas bege e o fotografo pede para ficarmos no meio. Eu fico parada de um lado, o Mateo se aproxima e fica do meu lado. Ele apoia a mão na minha cintura e nós olhamos para o fotografo. Fotografo: Isso… agora se aproximem mais, por favor! O Mateo passa a mão na minha cintura e me puxa para o seu corpo. Eu acabo virando o meu rosto para ele, eu olho fixo
Catarina Conti Eu estou um pouco assustada, o Mateo tenta me acalmar, ele me abraça forte. Neste momento meu sogro aparece do nosso lado, também bastante alterado. F: Quem Mateo? M: Levi e Vanessa. F: Eu vou resolver. Eu fico um pouco confusa com a conversa deles, pois parece que eles estão falando em códigos, mas acho que eu entendi. Pelo visto foi uma armadilha do Levi e daquela vadia da Vanessa. Eu só não entendi ainda, o que eles queriam com isso. Parece que eles estavam querendo me sequestrar. C: Mateo o que aconteceu? M: Se acalma Cat. Vamos para a nossa casa e depois eu te explico melhor. Ele vai caminhando abraçado comigo e me leva até o carro, o Louis abre a porta e nós entramos. Seguimos até a nossa casa, eu fui o caminho todo deitada no peito dele e ele me abraçando, fazendo carinho nos meus braços. Eu nunca tinha passado por nada parecido, senti muito medo, mas a minha sorte foi não ter me deixado desesperar e claro que ter aprendido algumas coisas nas aulas de l