Catarina Conti A minha noite e do Mat foi maravilhosa, foi tudo muito intenso e cheio de amor. Eu posso dizer que não transamos e sim fizemos amor.Nós fomos dormir já estava quase clareando o dia e nos permitimos acordar tarde. Ficamos o dia inteiro grudados e de chamegos.C: Amor… será que o Rafael vai aceitar viajar com nós?!M: Eu acho que sim. Desde aquele dia aqui em casa, eu percebi que ele mudou um pouco.Eu concordo com ele, balançando a minha cabeça e ele me dá um selinho rápido.C: Já está na hora de levantarmos dessa cama.Eu tento me levantar da cama, mas o Mat me puxa para deitar em seu peito novamente.M: Não… hoje é nosso dia.C: Nosso dia?!M: Sim, o dia em que consolidamos o nosso amor.Eu olho para ele com um enorme sorriso nos lábios, o meu mafioso mudou mesmo. Nunca que o Mateo diria isso, quando nos conhecemos.M: Para onde você quer ir viajar?!C: Eu sempre sonhei ir para Paris, mas também gostaria de conhecer as praias do Brasil.M: Eu já ouvi falar muito das
Catarina Conti Depois da demonstração de afeto do Mat, ele me deu um selinho e nós seguimos até a boate. Dentro do carro nós fomos conversando e ele foi me contando qual é a função das mulheres, como a Suzana, dentro da boate. Elas são chamadas de “dama de companhia”, quando um homem solicita os serviços delas, elas são pagas para passar a noite com eles e fazer tudo o que eles pediram. C: E qual foi o problema que surgiu de lá ?! Eu vejo que o Mat fica tenso, ele disfarça o olhar e eu entendo que vem problemas por aí. C: Sem mentiras. Ele olha nos meus olhos, respira fundo e engole seco. M: Tem uma dessas mulheres que está dizendo estar grávida. Eu sinto um mal pressentimento, um arrepio percorre minha espinha e o Mateo desvia novamente o olhar. C: Quem Mateo?! Ele hesita em me responder, ele respira fundo novamente e olha para as mãos. C: A Suzana neh?! E agora você vai me dizer que o esse filho é seu. Eu estou completamente em choque, eu não consigo acreditar no que e
Catarina Conti Eu estou me sentindo muito poderosa, podendo fazer essas coisas e mandar em tudo, mas eu não quero me iludir e me deslumbrar. O Mat disse que vai me apoiar nas minhas decisões, mas ele não disse que me quer fazendo parte da máfia, então eu preciso manter os meus pés no chão. O Mat segura a minha cintura e me puxa para sairmos do quarto da Suzana, ela fica parada com uma cara de choro nos olhando torto. C: Ahh… antes que eu me esqueça, eu não sou igual o Mateo. Eu não te darei mais nenhum aviso, se mantenha longe de nós. Ela me olha furiosa, depois olha para o Mat com cara de piedade, mas ele não fala nada e nós dois saímos do quarto dela. Estávamos terminando de descer as escadas, o Rafael parou na nossa frente e ficou nos olhando sério. R: Oi Catarina. C: Oi Rafael. Tudo bem? Ele só confirma com a cabeça e olha para o Mateo. Nós não tínhamos nos visto mais, depois daquele dia que ele se abriu. Eu percebo que o rosto dele está mais tranquilo, mas ele continua
Catarina Conti ** DUAS SEMANAS DEPOIS ** Hoje está fazendo duas semanas, que estamos discutindo sobre a nossa viagem. O Rafael e a Sofi vieram jantar aqui, dois dias depois, do ocorrido com a Suzana. Nós conseguimos convencer o Rafael a ir viajar junto com nós, agora a Sofi e eu estamos planejando o nosso roteiro. S: Eu quero ir conhecer muitos lugares. C: Sim, mas para isso acontecer, nós precisamos decidir para qual lugar nós vamos. Estamos em um grande dilema, nós escolhemos três destinos, mas não estamos conseguindo decidir para qual deles ir. Os destinos são Grécia, França e Brasil, eu confesso que qualquer um deles eu vou amar. Eu nunca visitei nenhum deles, então por mim é indiferente, mas a Sofi fica inventando moda. C: Eu já sei como vamos resolver. S: Como?! Eu me levanto, caminho até o escritório do Mat, chamo ele e o Rafael para me acompanhar até a sala. M: O que aconteceu amor? C: Pronto… nós vamos fazer uma votação. Todos me olham atentos e eu estou com um s
Mateo Bianchi Estávamos o Rafael e eu no escritório, fazendo o fechamento das cargas de armamentos, quando a Cat veio nos chamar. Ela parecia irritada, então nós fomos rápido até a sala de jantar. Ela e a Sofia estavam decidindo para onde vamos viajar, mas pelo visto não entraram em um acordo. A Cat pediu para eu escolher entre três países e um deles era o Brasil, eu me lembro que ela disse, que tinha vontade de conhecer as praias de lá, então eu escolhi o Brasil. Depois ela perguntou para o Rafa e ele escolheu a Grécia, depois a Cat pediu para a Sofia escolher, mas ela ficou muito indecisa. A minha Cat ficou nervosa e explodiu com a amiga, a Sofi por sua vez, tapou os olhos e apontou para uma das fotos, que estavam espalhadas pela mesa. A Sofia apontou para o Brasil, mas nós percebemos que ela ficou meio aflita por causa do Rafael. Eu conheço o meu amigo e sei que ele não se importa com isso, pois nem querendo ir viajar ele está. O Rafa ainda está inseguro, por causa do qu
Catarina Conti A Sofi e o Rafael foram embora e o Mat me falou para tomar um banho. Ele demorou um pouco, mas depois foi me acompanhar no banho. Claro que ele não deixou ficar só no banho e me proporcionou um sexo maravilhoso. Depois ele me ajudou a secar os cabelos e descemos para a sala. Eu estranhei o silêncio, essa casa vive cheia de gente, que nunca tem silêncio. Eu questionei o Mat e ele me disse que hoje a casa é só nossa. Adorei ouvir isso, eu sempre quis ficar sozinha com ele em casa e poder aproveitar essa mansão enorme. Nós estamos sentados no sofá, eu me sento no colo dele e beijo ele com muito desejo. Ele retribui o beijo e vai passando as mãos pelo meu corpo. C: Amor, você tem certeza que não vai chegar ninguém?! M: Eu pedi para o Louis me ligar, caso tenha algum problema. C: E onde está o seu celular? O Mat faz uma careta e se lembra que o celular está lá no escritório. Eu me levanto do colo dele e ele vai até o escritório meio a contragosto. Eu espero ele ir
Catarina Conti ** DUAS SEMANAS DEPOIS ** Enfim chegou o dia da nossa viagem, a Sofi me estressou demais nessas duas semanas, ela não concordava com nada e ainda ficava em dúvida sobre tudo. Eu tive que fazer algumas ameaças para ela poder focar e decidir, mas na maioria das vezes eu tinha que chamar o Rafael, aí na presença dele ela ficava quieta. O Mat e eu ficamos muito felizes de ver que os dois estão se entendendo, mas nenhum dos dois quer dar o braço a torcer. O Mat me disse que o Rafael ainda se culpa pela morte da noiva e ele não quer se envolver com outra mulher, com medo que aconteça de novo. Eu acho que depois dessa nossa viagem, ele vai conseguir melhorar, pois nada vai acontecer e eu acho que isso vai ajudar ele, a se desprender do passado. Estou torcendo muito para eles se acertarem de vez e ficarem juntos. A Amélia me ajudou a montar as malas minha e do Mat, já está tudo organizado e pronto. O Mat tem trabalhado muito esses dias e quase não está ficando em casa, m
Catarina Conti Os seguranças guardaram as nossas coisas no carro e nós seguimos até o aeroporto. Nós combinamos de encontrar a Sofi e o Rafael, direto no aeroporto. O Mat não abriu mão da nossa segurança, ele reservou metade dos assentos do avião, só para nós e os seguranças irmos viajar. Os seguranças estão todos espalhados pelo aeroporto, diz o Mat que é para não levantar suspeitas. Hoje eles estão vestidos com roupas comum, sem aqueles ternos pretos, que eles vivem vestidos todos os dias. C: Precisa de tudo isso? M: É lógico que precisa. Você está cansada de saber, que eu não vou deixar mais nada, nada acontecer a vocês. Eu concordo com a cabeça e ele me abraça, dá um beijo no topo da minha cabeça e nós vemos a Sofi e o Rafael juntos, nos esperando. R: Demoraram em?! M: Eii… se acalma aí cara. Eu fui ver a minha filha. S: AAAAHHHH… Todo o aeroporto para e fica nos olhando, com o grito que a Sofi deu. O Rafael fica olhando para ela indignado, o Mat e eu ficamos sorrindo.