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Vincenzo Santoro.

20:25" Casa do Santoro." Escritório" Itália.

''Capo, às drogas já foram entregues aos irlandeses." Enrico falou ao entrar em meu escritório.

''Algum problema?" Questionei e o próprio negou com a cabeça." Pode ir.

''Si, capo." Ele se retira deixando-me mais uma vez sozinho.

Meu nome é Vincenzo Santoro, o capo da máfia italiana, digamos que em nosso mundo me conhecem mais como Il diavolo. Sou um homem de quarenta e cinco anos e dono de várias empresas de tecnologia, diversos cassinos e casas de prostituições em todos os lugares do mundo. Não sou um homem de brincadeira e muito menos de me entregar para alguém, tenho várias mulheres esquentando minha cama e não preciso de uma esposa, muito menos de filhos.

A porta foi aberta novamente, mas dessa vez pelo meu irmão mais novo, Matteo.

''O que faz aqui?" Perguntei sem ao menos encará-lo.

''Soube que os caras do mercado negro trouxeram várias mulheres ontem." Terminei de assinar mais alguns papéis apenas para olhar bem para a cara dele.

''E o que tenho a ver com isso?" Interroguei.

''Qual é Vincenzo, podemos nos divertir com algumas delas, fui informado também que tem uma bem gorda e, além disso, negra." Ele começa a rir." Estou louco para ver isso de perto.

Cruzei as pernas e o confrontei.

''Se está interessado em sexo, acredito com certeza que a Sara concordaria em deitar com você." Ele bufou.

''Essa puta é louca por você, fratello (irmão). E, aliás, você não tem mesmo que ir nesse mercado negro para cobrar o que lhes devem?" Solto um suspiro.

Infelizmente ele tem razão.

''Certo, nem estava a fim de sair, porém, como ando rodeado de gente incompetente nessa porra, tenho que comparecer." Ele riu.

''Você precisa de uma boa foda." Peguei o meu paletó em cima da cadeira e me vesti.

''Já transei ontem.

Peguei minha arma da gaveta e coloquei na cintura.

''Vamos!

Saímos do meu escritório, desço as escadas e vejo que as empregadas já tinham ido embora.

''Quando você casará, fratello?" O encaro sério.

''Se você falar sobre esse assunto mais uma vez, Matteo. Eu te mato!" Observo engolir seco minhas palavras e somente acena com a cabeça.

Eu não me importo de matá-lo, mesmo sendo o meu irmão, matei meus pais, e por qual razão não o mataria?

''Capo?" Os meus seguranças pessoais se aproximam, os dois são gêmeos.

''Estamos indo para o mercado negro no centro." Eles acenam.

Entramos no carro e meu irmão ficou ao meu lado sem dizer uma palavra sequer, meu celular começou a tocar no bolso do meu paletó e peguei vendo ser a Sara. Ignoro suas ligações e volto a prestar atenção na estrada.

****

Desço do carro e observo o lugar minuciosamente constatando que possui muitos carros.

''Parece que todos querem conhecer as novas mulheres." Meu irmão falou eufórico demais ao meu lado.

Resolvo não falar nada e sigo para dentro com os três atrás de mim. Os seguranças do local, assim que percebem minha presença, tremem.

É isso que gosto, colocar medo nas pessoas.

''Benvenuto, signore Il diavolo." Cumprimenta com sua voz um pouco trêmula.

Ignoro sua reverência e vejo que os homens estão bastante eufóricos em seus lugares.

Toda essa agitação simplesmente para comer a porra de uma boceta.

Aproximei de uma mesa um pouco longe das pessoas e me sentei, os gêmeos ficaram atrás de mim e o meu irmão ao meu lado. Uma mulher se aproximou de nós, ela está usando algo tão minúsculo que dá para ver tudo.

''Benvenuto signore. Cosa vorresti da bere? (Bem-vindo, senhor. O que você gostaria de beber?)

''Whisky puro." Dito sem ao menos encará-la.

''Si, signore." Ela se afasta nos deixando sozinhos.

Cruzo as pernas e logo o maldito do Gustavo sobe ao palco.

''Sejam muito bem-vindos!

Todos os homens do local gritam felizes.

''Estão prontos para conhecer as novas mulheres?" Perguntou com um maldito sorriso.

Debocho de leve, ah, eu adoraria retirar esse sorriso do rosto dele.

''Que entre a primera.

Uma mulher ruiva e magra surgiu toda trêmula, ela está usando um biquíni fazendo os homens enlouquecerem.

''O nome dela é Violeta Carter, uma linda americana virgem." Os homens gritam com isso." Comecem os seus lances.

Fico só observando as mulheres sendo compradas por esses bastardos, eu mato o Gustavo, ele diz que não tem dinheiro e olha só, ganhando muito bem.

''Agora temos a pior beleza de todas aqui." Fico curioso com o que disse.

''Deve ser a negra gorda." Meu irmão sussurrou em meu ouvido.

Uma mulher extremamente linda adentrou o local, também está usando a porra de um biquíni e todos os homens começam a vaiá-la, tal atitude me encheu de fúria.

''Veja fratello, que mulher feia da porra." Olho furiosamente para ele, o segurando pela nuca e chocando sua cara na mesa a rachando.

Isso chamou atenção dos demais, assim que notaram minha presença, começaram a tremer de medo.

''É o Il diavolo." Todos dizem bastante assustados.

Olho para aquela beleza de mulher me encarando, vou andando até ela e vejo que se encolheu de pavor.

''Non temere, piccola. (Não se preocupe, querida.)" Passei o polegar em sua bochecha, a fazendo suspirar." Me diga, piccola. Eles a machucaram?

Reparei que se estremeceu de medo, irritado soltei um rosnado por deixá-la nesse estado e olhei para o Gustavo.

''Signore..." Puxei minha arma da cintura e atirei em sua testa, todas as mulheres no local gritam de espantadas.

''Nessuno lascerà vivo questo posto, uccideteli tutti! (Ninguém sairá deste lugar vivo, matem todos eles!)" Afirmo para os gêmeos que acenam com a cabeça.

Volto minha atenção para ela, que olhava tudo bastante assustada.

''Adesso sei mio, tesoro. (Você é minha agora, querida.)" Afirmo ao meu tempo que percebo que ela estava prestes a desmaiar e rapidamente a seguro em meus braços.

A peguei em meus braços sem nenhum problema e a carreguei para fora desse lugar, meu irmão já está à minha espera com o rosto roxo.

''Abra a porra da porta." Rosno irritado o fazendo obedecer.

Entro no carro com a minha deusa em meu colo e observo sua face.

''Quero que descubram tudo sobre ela, Paulo." Comunico ao gêmeo que acabou de entrar no carro.

''Si, signore.

Passo o polegar pelos seus lábios.

''Adesso appartieni a me, ragazza. (Agora você me pertence, garota.)

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