Sarah As garotas me fizeram vestir cada roupa que trouxeram, tinha de roupa extremamente curta a vestidos mais longos, não até o chão, mas acima do joelho. Tinha roupas que facilmente usaria, e outras que não vejo usando nunca, não me via até hoje, pois até essas fui obrigada a provar. No fim, elas escolheram um vestido curto, não extremamente, um tamanho aceitável que não me deixou desconfortável, um vestido colado no corpo, estilo sensual, como a Rebeca disse. — Não sei se gosto — digo me olhando no espelho. — Não acham que está muito... — Sensual — Rebeca diz com uma cara maliciosa. — Está sim, esse era o plano. — Está perfeita — Mônica fala logo depois da Rebeca com urgência. — Conheço um alguém que vai amar esse vestido — a Mônica diz fazendo as meninas rirem em concordância. — Não estou tentando agradar ninguém — digo para elas. — Mas, também gostei muito desse vestido, ficou lindo em mim, e bem, os olhares de algumas pessoas é o preço de tenho que pagar usando es
Sarah Sem muita opção, entro onde o Phil sugere e me sento relutante. — Grata — digo a ele. Ele fecha a porta do carro e eu coloco o cinto. O mesmo da a volta e senta no banco do motorista. Ele coloca o sinto de segurança e vira para os meninos que estão sentados atrás. — Ela mandou a localização ou disse o nome do lugar? — pergunta Philip olhando para eles. Ele não estava bem humorado como de costume, está sério. Parecia que estava fazendo algo obrigado. — Sim, disse o nome do bar — Rebeca fala e mostra o celular. Philip procura o lugar no GPS e ativa a localização. Seguimos o GPS para o lugar que a Britney nos mandou. No mapa não mostrava ser muito longe de onde estávamos, mas considerando o tempo no trânsito, iríamos demorar um tempo para chegar. Iniciamos o caminho em silêncio, um silêncio agradável, mas não para todos. Jonathan começou a fazer barulhos com a boca mostrando sua inquietude. Logo a Rebeca acompanha o ritmo com batuques da unha na lateral da porta. Dani n
Philip Depois do trabalhos fui para casa, quando abri meu apartamento, já havia três pessoas me esperando. — Vim o mais rápido que pude — fala a Mônica se levantando do sofá. A Liz e a Laurinha estavam com ela. — Para que? — pergunto sem entender o motivo delas acamparem na minha sala. — Te arrumar para sair com a tia Sarah — Laurinha fala como se fosse óbvio. Olho para Mônica e arqueio uma das sobrancelhas. — Que foi? Não tenho segredos com a minha filha — ela fala inocente. Reviro os olhos. — Não preciso de ajuda, e não é um encontro, apenas um passeio em grupo. — Não é isso que ela deve está pensando, garotas pensam diferente, tio - fala a minha sabia sobrinha. — Deixa que eu te ajudo. — Eu vou ajudar a Sarah, porque ela não tem nenhuma sobrinha aqui para ajudar ela com a roupa, sapatos, cabelo e maquiagem — Mônica fala como se quisesse me dizer algo. — O que isso significa? — pergunto sem entender. — Que se uma garota se preocupa com tudo isso para sair com um garoto,
Quando a vi chegando no estacionamento não conseguia tirar a cara de bobo apaixonado, ela estava tão linda. Se a Mônica tiver razão, não estou sendo um bobo adolescente me apaixonando atoa, ela sente o que eu sinto por ela. Sei que as mulheres se arrumam para elas mesmas, mas o ponto de vista explicado pela minha irmã faz total sentido, afinal, eu não me arrumaria assim se fosse sair com a Dani ou a Beca, mas com a Sarah é diferente, é especial. Espero ser o mesmo para ela. Quando chegamos no tal barzinho, além de perceber que era uma boate, só aí percebi que nem me dei conta na loucura que tinha aceitado fazer, onde eu estou com a cabeça?Trazer a Sarah para o mesmo ambiente que a Britney, e pior, um lugar escolhido pela Britney. Só posso está ficando louco. Quando entramos, eu pude perceber que meu bom senso estava correndo sérios risco, quando vi todos aqueles caras secando a Sarah com o olhar, meu sangue subiu e estava queimando meu cérebro. Onde fui nos meter? — É meu amigo,
Sarah O Philip está dirigindo por mim, ele disse que iria me levar há um lugar especial. — Nem vimos a Britney lá, será que ela vai ficar chateada? — comento enquanto olho para fora do carro tentando me localizar. Ele murmura algo que não consigo entender. — O que disse? — Nada, não vamos estragar nossa noite falando dela — ele diz e me dá um sorriso. — Tem razão — sorri de volta. Ficamos mais um tempo em silêncio, parecia que nunca chegaríamos ao tal lugar que ele estava me levando. — Onde estamos indo mesmo? — pergunto tentando arrancar algo dele. — Eu não disse - ele diz. — Calma Sarah, você vai gostar de lá. — Tá bem — bufo me dando por vencida. Enquanto ele esta focado dirigindo reparo mais nele, como fica lindo concentrado, sorrindo e cantando as músicas do rádio que acaba de ligar. Me apaixonar; quem diria, a Sami vai surtar quando eu contar o que aconteceu. Hoje eu percebo que não importa o que você acha que sabe ou o que você quer, apenas um acontecimento pode mu
Sarah — Qual você acha que é ela? — ele pergunta enquanto alisa meus cabelos.— A mais brilhante - digo rindo e me afasto do seu abraço para olhar para ele.— Aquela? — ele aponta e sorri. — Ali é um avião — ri dele. — Ah, então deve ser aquela — ele aponta para uma estrela mais afastada das outras.— Sim, mas ela não brilhava tanto da minha casa — comento com ele. — Sempre achei que a estrela não fazia jus ao brilho que ela tinha quando ainda vivia conosco.— Essa é a parte que mais gosto daqui, o céu é limpo, sem muita poluição, só temos a luz da lua e das estrelas, o céu fica cheio de estrela aqui — ele me diz.— E esse lago, já entrou nele? — pergunto ao mesmo.— Sim, pelo dia depois dessa caminhada é um banho merecido — ele diz. — Não é fundo, é mais para se molhar e relaxar.— Mas nunca entrou a noite? — pergunto.- Não venho a noite faz um bom tempo, mas também nunca entrei, sempre que venho esta frio.— Mas hoje é um dia quente — digo sugestiva.Dou um pulo saindo da pedra.
Sarah A noite de ontem foi a melhor que tive em muito tempo, acho que nunca havia me sentindo tão bem desde que minha mãe se foi. É difícil viver à margem das coisas e pessoas, ser quem as pessoas queriam que eu fosse me desgastou bastante, mas com o Philip sinto que posso ser eu mesma. Depois que saímos do lugar especial do Philip, ele me trouxe em casa e da porta mesmo foi para o seu apartamento. Dormi muito bem essa noite, claro que dormir pensando nele e sonhei com o Philip também, sempre fui fiel aos meus sentimentos e sei o que sinto por ele, o medo de falar isso para o Philip era maior do que admitir para mim mesma que me apaixonei por ele desde o primeiro dia. Não combinamos nada nesse final de semana, na verdade, ficamos com as bocas muito ocupadas para conversar depois que saímos de lá. Ouço meu celular tocar em algum lugar da minha casa. Saio da cama de repente e fico um pouco tonta com isso. Procuro no quarto, na sala e cozinha. E só depois de revirar a casa eu lemb
Nem me lembro mais o por que fui dizer o dia do meu aniversário para eles, só sei que nunca mais esqueceram de me lembrar desse dia, mesmo eu sempre estando triste e falando que não gosto de comemorar, eles insistiam sempre em fazer alguma coisa, ignorando minha opção sobre o assunto. Nunca disse a eles o motivo de não gostar e nem dei explicações, as vezes as coisas não precisam de motivo para acontecer, queria que eles entendessem isso, mas parece que é impossível para eles não me lembrarem deste dia. Sei que existem diferentes culturas e criações nas diversas famílias, para o Antony e a Sami era importante criar a Paulinha a ensinando a importância de comemorar e agradecer todos os dias, então eles não pulam datas comemorativas, nenhuma mesmo, o dia da independência do Brasil poderia ser apenas mais um dia, um feriado onde geralmente vamos assistir um desfile ou desfilar, mas isso seria pouco para eles. Em absolutamente todos os feriados e não feriados, datas comemorativas, fazem