Capítulo 5 Blezzard

Minha pequena lobinha nasceu e com ela uma brisa fria tomou conta de toda a floresta, juntamente com o lago ao nosso redor.

As nuvens cobriram o céu e a neblina banhou o local como um vulto branco. Em forma de uma estrela cadente, algo aterrissou sobre o lago, pairando sem afundar.

Era ele, o coração de Kalyska lhe dizia isso.

A superfície foi tomada por uma brancura que começou serpentear, em todas as direções, se espalhou, congelando tudo que tocava.

Assim as águas tranquilas e aconchegantes se tornaram gelo maciço enquanto asas azuis se abriam. Revelando um homem extremamente alto ao sair de dentro delas.

Um azul celeste resplandece das asas, tão envolventes quanto o céu límpido de primavera.

O Titã.

O predestinado da minha lobinha, aquele que traria dificuldades para sua vida madura. Os passos do Titãs eram firmes e confiantes, sobre o que um dia foram águas líquidas em um lago, agora se tornará uma extensa pedra de gelo firme.

Cada passo dado gelava o coração de Kalyska, que batia acelerado ao ouvi los, firmes sobre o gelo, em que o lago se tornou.

Ela sabia que sua pequenina princesinha, precisaria da proteção do seu predestinado. Mas seu instinto de mãe gritava, para mantê-la ali, bem próxima ao seu peito.

Um homem de cabelos e corpo completamente alvos, começou a tomar forma no perímetro de visão.

Se não fosse pelas tatuagens azuis, espalhadas por todo o seu corpo. Ele seria facilmente confundido com a paisagem, salvo por sua calça de seda preta e botas de couro no mesmo tom.

Desta vez Marcos estava mais tranquilo, aprendendo a confiar nos Titãs. Afinal, ele tinha duas filhas destinadas a esses Laycans extraordinários. Cumprimentou seu futuro genro, no mesmo instante que parou a sua frente. Os olhos acinzentados, com tons esbranquiçados ao redor da íris, tal, igual a seus irmãos.

Uma montanha de músculos, alado, retraindo suas asas azuis.

Marcos, antes de conhecer a um Titã, nunca em sua longa existência, tinha ouvido falar sobre eles.

Desde muito jovem teve que vagar pelo mundo, lidando com vários tipos de alcateia. Ainda assim, nenhum testemunho de algo tão extraordinário. Como aquele Laycan, parado a sua frente.

É verdade quê... nem todos seguiam a mesma regra mais uma predestinada era uma predestinada. A lei mas suprema deles, respeitada, um Laycan que fosse ousado o suficiente, estaria pedindo sua morte. Ou exílio da alcatéia, caso a predestinada fosse uma Luna ou... Marcos vira sua cabeça para fitar sua lobinha.

Uma princesa Laycan, destinada a Supremacia.

Então, nenhum Laycan em sua sã conciencia, seria louco o suficiente a tentar, quebrar tão profunda ligação.

Mas tudo era regras, se a ligação não fosse concluída e a marca da reivindicação não fosse selada. Qualquer outro lobo a poderia reclamar e emparelhar com ela mesmo não sendo sua predestinada.

Blezzard acompanha os movimentos de Marcos atentamente ao entrar na pérgola e buscar sua predestinada. Que estava nos braços de sua mãe, o pai a nina, brincando com os seus dedinhos.

Tudo se transforma, quando Marcos estende de bom grado. A pequenina envolta em uma manta vermelha, para o Titã.

Em seu colo a pequena sorria, os olhos azuis acinzentados o observavam atentamente, parecendo lhe reconhecer.

Que calor era aquele que aquecia o coração daquele Titã? Blezzard não sabia. A única coisa que gritava em sua mente, era que devia protege-la.

Seus olhos nada expressa.

Ele eleva seu dedo indicador sobre a testa da recém-nascida e de sua ponta uma luz irradia. Então um floco de neve azul escuro é pintado cuidadosamente por sua magia.

Kalyska observava a dedicação do Titã com sua lobinha e uma confiança lhe preencheu o coração. Ela precisaria se adaptar a nova realidade. Ser a mãe de uma futura rainha.

Os sentidos de Blezzard se aguçam, alertando algo.

O Titã ergue sua mão e uma imensa esfera azul se forma, brilhante ao redor da pergola. Entregando a pequena Rarisha ao pai, saindo de dentro da proteção, eleva seus olhos ao céu.

Avistou sua inimiga, ela flutuava sobre a cabeça de uma serpente gigantesca. Blezzard voa, indo em sua direção, não queria uma disputa próximo à sua predestinada.

Brisaz sorrir, chegou bem na hora de estragar a felicidade do belo Titã. Pena que em vez de escolhe lá, preferiu um bebê indefeso que ela teria muito gosto em destruir.

__ Então conseguiu implantar sua proteção na pequena princesa Laycan! Antes que eu chegasse__ ela o encara furiosa.

__ Hum! Em qual eternidade acha, que conseguiria chegar na minha predestinada antes de mim?__ o sorriso se apaga dos lábios vermelhos, os olhos se acendem em puro ódio.

__ Eu deveria ser sua rainha, tenho o seu sangue em minhas veias, não uma recém-nascida qualquer__ Blezzard estende sua mão, uma espada em diamantes e Prata se materializa em sua presença.

__ Nunca serás minha rainha! Não tem caráter e nem humildade para tal coisa, rainhas são a base de um reino ao lado do seu rei. A ela cabe a lealdade, meiguice, ternura mas com compaixão e sabedoria! Idealizações que você jamais saberá o que significa__ a voz sou fria e gélidas, com desden.

__ Então matarei aquela que desejas.

A ira explodiu em Brisaz, sobre a cabeça de sua serpente, invocou sua aura. Uma leve nevasca a rodeou, com suas mãos a reuniu, envolvendo a em escamas que desgrudavam da serpente. Elas cobriam o corpo esbelto, formando uma camada mais dura que o próprio diamante, sua espada surge brilhante e afiada.

__ Hoje não é dia, de perde meu tempo com você! Minha futura rainha nasceu, minha atenção teria que ser somente dela mas você__ a espada brilha ao ser apontada em direção da oponente__ interrompeu este momento único e irá pagar caro por isso!

Blezzard ataca empunhando sua espada, Brisaz revida, as espadas cantam nos golpes cruéis e ofensivos dos inimigos. Os avanços de Blezzard, estão mas osties, difíceis de serem acompanhados pela princesa da escuridão.

Cansada, abaixa a guarda, ele não vacila, não dá a ela uma chance de escapar. Se ela queria uma disputa, teria sua disputa, a altura daqueles que ousavam interromper, seu primeiro contato com sua destinada.

Após aquele dia, o Poderoso Titã, só iria vê-la quando estivesse com seus vinte dois anos de idade, para lhe reinvindicar.

Os olhos acinzentado se iluminam, um forte vento frio se apodera do local, a aura de Blezzard se acumula, ganhando forma. Brisaz lança seu escudo que se materializa rapidamente mas não o suficiente para interromper o ataque.

Ela era forte mas seu poder era insignificante, perto do poder imensurável que estava por vir. Se ela queria ser a melhor e conquistar aquele Titã, teria que treinar sua aura e expandir sua energia.

Sua mãe era obcecada em lhe tornar rainha, Brisaz não sabia se era realmente o que ela queria. Mas nunca iria desobedecer sua mãe.

Então invocou seu escudo e quando menos esperava em sua pequena distração de pensamentos, abril brecha, seu inimigo não deixou barato.

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