304. YAVIER

O coração de Sofia se apertou de repente. Embora pudessem ser meros atores, o olhar de seu pai parecia sincero; refletia o mesmo amor que ele havia sentido naquele dia, quando a abraçou enquanto ela chorava deitada na grama. Esse amor ele agora expressava com uma profunda tristeza em seus olhos.

—Por favor, filha, dê-me a chance de explicar. Se depois de saber toda a verdade você decidir não me ver mais, eu aceitarei— Yavier continuou de joelhos, suplicando enquanto segurava o olhar dela. —Não quero nada de você, nada, só peço que me ouça e, se um dia for possível, que me permita vê-la e conhecer meus netos. Por favor, filha.

 Sofia sentiu o peso de anos de incerteza começar a se desfazer sob a genuína demonstração de vulnerabilidade de seu pai. A brisa suave parecia levar consigo as palavras de Yavier, espalhando-as no ar como sementes
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