Mas ele confiava nela. Riley ouviu em sua voz.

Quando ela desligou o telefone, ela sentiu uma calma descer. Pareceria estranho ter dois homens que ela amava na mesma metragem quadrada que ela chamava de lar, mas poderia ser catártico – seu passado e seu presente em um quarto, e talvez seu futuro também.

Quando ela voltou para a sala, Gareth havia se encolhido no sofá e estava dormindo. Ele havia tirado as botas e colocado duas almofadas embaixo da cabeça, do jeito que costumava fazer quando adormecia no futon, quando moravam naquele pequeno apartamento. Ele também pegou o cobertor pendurado no encosto do sofá e puxou-o sobre ele, lembrando Riley do menininho vulnerável que costumava dormir no beliche de cima de sua cama quando eram crianças.

Os olhos de Gareth estavam fechados, sua respiração suave e relaxada. As linhas em seu rosto haviam desaparecido e em seu lugar estava o garoto que Riley conhecia toda a sua vida, aquele que a resgatou mais vezes do que ela podia contar. No entant