Bônus

Seis anos depois.

Ana não mentiu quando disse que me deixaria participar da vida da Bea. A conversa sobre eu ser pai da menina foi longa e delicada. Ter que dizer a sua filha que você é o pai e que você não acreditou na existência dela por isso nunca esteve por perto é complicado e nem é toda a verdade.

Eu não sabia o que fazer ou dizer, uma meia verdade pareceu ser uma boa, tive sorte porque ao contrário da mãe, Bea me aceitou e me perdoou rápido. Desde então tenho participado de diversas atividades com ela. Vamos a parques, a restaurante, cinemas, eu busco ela na escola às vezes e em outras vezes eu a levo.

Ana não me deixa chegar nem perto dela. Ela não fala comigo nada além do que é essencial. Eu entendo que a magoei, eu fui infantil, um moleque, eu sei. Me sinto ainda pior por ainda querer uma chance com ela. Meu coração porém não se importa que eu me humilhe.

Bea me contou que a Ana

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