-POV LAYLA
Abro os olhos devagar e deixando que a claridade das janelas me deixe ainda mais acordada, Aiden ainda dorme com o braço agarrado á minha cintura, me aconchego mais para perto dele e sinto os seus lábios no meu ombro e me viro para encara-lo com os olhos abertos.
— bom dia anjo.— sussurra e acaricia o meu rosto e sorrio.— bom dia baby.— agora ele que está sorrindo.— é incrível isso...— falo e ele curva as sobrancelhas numa expressão confusa.— o que?— como somos intensos e calmos na mesma medida, quem nos vê assim tão relaxados, não imagina o que fazemos no off.— afirmo e ele gargalha.— eu gosto do nosso estranho caso de amor.— idiota!— que horas são? — pergunta bocejando.— nove e meia.— puta que pariu!— esbraveja se levantando. — do-POV LAYLALogo após a saída do Aiden, fiquei na cozinha tomando café com a mãe dele e feliz por ela não ter nos ouvido na noite passada, estávamos conversando sobre tudo que aconteceu com a família deles.— você é uma mulher muito forte, eu não sei se aguentaria tudo que passou, com o seu marido até tê-lo de verdade e depois perdê-lo... eu sinto tanto.— confesso e o seu olhar tênue me fez sentir pequena diante de tudo que aquela mulher já sofreu.— não foi fácil, mas quando se tem o apoio da família tudo se resolve, agora sinto que estou mais forte do que nunca, o meu amado ficaria orgulhoso de mim e dos nossos bambinos... apesar de tudo o que passamos eu o amava demais e sabia que em algum momento ele também me amou.— afirma e olhar parece distante e nostálgico.— isso é verdade e tenho que confessar a Katherine lembra muito a senh... quero dizer ... você! Assim que chegamos deduzi a quem a ruiva puxou.O sorriso que abriu, podia facilmente iluminar a cozinha.— só os alguns traços
-POV LAYLAAbro os olhos devagar ainda sentindo a visão embaçada, corro os olhos em volta do lugar que possui pouca iluminação, mas não faço ideia de onde estou além do ambiente ser insalubre, também possui um forte odor.Meus pés estão molhados por alguma coisa que não sei distinguir ao certo o que é, a única certeza que consigo ter é que ainda está de dia, notei pela janela pequena e gradeada no alto da parede.Uma sombra aparece e uma luz reflete diretamente em meus olhos deixando-me um pouco cega mas assim que recuperei-me, os meus olhos não queriam acreditar no que estão vendo, lágrimas de medo escorrem pelo meu rosto sem que consiga controlar.Vários corpos esquartejados e alguns pareciam ter sido jogados recentemente, outros são esqueletos com restos mortais espalhados ao redor do quarto imundo, e quando me dei conta que não era água em que meus pés estavam mergulhados e sim em sangue, minha única reação foi gritar e me remexer tentando me soltar de onde me prenderam.— calada!
-POV AIDENQuando falei com Layla antes do sequestro me senti no mesmo lopping que vivi no dia do acidente da Alice.Fiquei transtornado e o mesmo medo daquele dia, a sensação de possível perda tomou conta do meu coração, mas o meu cérebro precisa tomar a frente, e lembrei da conversa com o Pietro, me disse para dar um presente a Layla, não um qualquer, mas que tivesse um rastreador, e de fato me senti meio tolo por não ter pensado nisso antes, uma vez que que o nosso meio a palavra estar vivo, significa correr constante perigo e é claro que querendo ou não, essa merda envolve a nossa famiglia, nossas namoradas, esposas e filhos e os coloca na mesma lista de perigo.Solto um suspiro aliviado, por ter dado o anel antes de toda a situação acontecer.Voltei para a casa o mais depressa que pude, no entanto minha chegada foi inútil, ela já havia sido levada, mamã
-POV AIDENApagada em meus braços e com a cabeça sangrando, algum filho da puta bateu nela, respiro fundo concentrado na minha garota e não percebo que tem alguns atrás de mim até ouvir o disparo e viro o rosto encarando Pietro e o corpo caído sobre a poça de sangue.— obrigada ... eu...eu!— balbucio e ele sorri.— não precisa agradecer, eu entendo... e ela?— sangrando, estava sozinha e apagou assim que me abraçou.— precisamos leva-la para o hospital.— arrumo ela em meus braços, deixamos a casa e ele me ajuda a colocá-la de maneira segura no carro.— pode ir, eu e os rapazes resolvemos tudo por aqui... cuide da sua garota.— estou indo, grazie amigo.— agradeço e adentro o carro dando partida e seguindo para o hospital mais próximo....— emergência!— grito assim que sa
-POV LAYLAAo acordar noto que estou em um lugar diferente, tento me levantar mas sinto uma forte dor na cabeça.— aí!— gemo e so então me dou conta qu4 estou num hospital ao encarar o médico em minha frente lendo o meu prontuário.— que bom que a senhorita está acordada.— o que aconteceu?— pergunto confusa.— a senhorita chegou aqui, com um sangramento na cabeça, estancamos o sangue antes de causar uma hemorragia, pode me dizer o seu nome?— Layla Collins White.— ótimo, sabe quem é o homem que está lá fora lhe esperando.— sei sim, possivelmente o meu namorado, Aiden.— sabe a sua idade?— dezenove.— ótimo muito bem, deseja vê-lo agora?E só então uma ideia muito sorrateira surge em minha mente, ele que me aguarde.— quero sim,
-POV LAYLA1 mês depois....A nossa volta para o Texas foi um tanto quanto conturbada, a Anna estava se culpando pelo que aconteceu comigo, e deixei claro que não havia nada que pudesse ser feito, mas depois dessa conversa ela aproveitou minha alta para me mimar como pôde, minha relação com a primeira dama da Cosa Nostra se intensificou a medida que suas visitas a casa da mãe do Aiden aumentavam.Sinto falta de ambas, mas, segundo elas nos veremos novamente no meu casamento, num futuro distante, porque recebi um anel do agrovelhote, no entanto não veio acompanhado de um pedido fofo sobre juntar as nossas almas e essas baboseira todas de pedido de casamento.Mas sei que verei elas em breve, ja que as duas vem para o casamento do Thom que é na próxima semana, para falar a verdade ando desanimada nesses últimos dias, tenho estado enjoada, as vezes sinto tonturas e nem vou falar dos vôm
-POV AIDENEstava no escritório quando Luiza veio me informar que a Layla precisava conversar comigo na sala, ela parecia nervosa, não questionei, apenas pedi licença ao senhor Collins e me retirei indo atrás da minha maluquinha.Não neguei o quanto estava bela, mas parecia tensa igual a sua irmã, decidi perguntar o porque de parecer tão aflita e ela engoliu em seco, se aproximou de mim e entregou uma caixa em minhas mãos.— abre.— diz e me sento no sofá, porque algo me dizia que ali continha fortes emoções para o meu pobre coração.Ao abrir só conclui, e não era qualquer emoção, na verdade a melhor que já senti em toda a minha existência.E ao encarar o bilhete dobrado sobre um pequeno chapéu e um par de botinhas não contive as lágrimas.(olá papai, bom, eu não sei por onde
-POV LAYLA1 semana depois....Hoje é o grande dia da minha irmã e a comemoração fez com que a Katherine ganhasse tempo para ser confrontada pelo irmão, mas ele já deixou claro que essa conversa precisa acontecer e logo após o casamento, porém não lhe disse do que se tratava... mas acho que minha cunhada já sabe bem sobre o que o irmão quer falar.Luiza está bem tensa e é totalmente compreensível, já desfizeram o cabelo dela umas cinco vezes, e ainda não gostou de nenhum penteado.— que tal uma trança de lado?— a ruiva sugere e ela não gosta.Penso um pouco e faço uma sugestão.— que tal um coque normal com algumas mechas soltas na frente, valoriza o seu rosto, e te deixará linda.— tá aí, gostei.— confirma e os cabeleireiros respiram aliviados e come&c