A luz do sol já havia invadido o meu quarto quando acordei, então olhei para o lado e pela primeira vez em anos senti a sensação de sábado em casa. Uma sensação que eu havia memorizado quando criança, pois eu adorava sábado de manhã.
Sentei na cama e peguei meu celular, já são 09:36, respirei fundo quando apareceram algumas notificações das últimas horas então fui ver o que era, havia algumas mensagens e alguns e-mails, e como eu poderia imaginar, todos de Karl. Acho que ele está, digamos, um pouco apavorado por estar fazendo esses agendamentos e atendimentos sem mim.
Soltei um gemido audível e deitei de novo deixando o celular de lado, posicionando o braço em cima dos olhos para aproveitar a sensação de tranquilidade quando ouço algumas batidas na porta e logo me sentei na cama, abrindo a porta lentamente,meu pai enfiou a cabeça para dentro e sorriu para mim, e sorrindo em resposta fiz um gesto com a mão para que ele entrasse.
Se acomodando na cama, meu pai sorri e murmura.
— Michael, esta noite teremos um evento beneficente para comparecer. Seria uma honra se você comparcesse.
E assentindo, me ajeitei na cama e respondi.
— Obrigado pai. Vai ser uma boa oportunidade para conhecer os empresários daqui, eu só preciso resolver algumas pendencias antes.
E levantei da cama rapidamente e completei.
— Ainda pela manhã.
Com um gesto, meu pai confirmou e sorrindose levanta e diz.
— Fico orgulhoso por ver o homem que você se tornou, filho.
Sorrindo, eu o abracei e respondi.
— Devo tudo a você, pai.
E me abraçando, meu pai sorri e me deixa sozinho no quarto.
Saindo do banho rápido que tomei, passei a mão pelo cabelo sabendo que seria suficiente para arrumá-lo e em seguida fui até minha mala para pegar uma roupa para usar, pois não a desfiz ainda, meu intuito é comprar um apartamento para mim ainda hoje. Muito provavel que não iria dormir no ambiente hoje, mas não precisarei desfazer a mala para isso.
Escolhendo minhas roupas, optei por uma camisa branca e uma calça escura com meus sapatos prada.
Assim que desci a escadaria notei que a casa estava silenciosa e fui até a cozinha e lá encontrei meu irmão mexendo no celular enquanto tomava seu café e no instante que me viu esboçou um sorriso em minha direção.
— Bom dia, maninho.
Não posso dizer que minha relação com Anthony foi boa, na verdade enquanto ele crescia, eu já estava na fase de me preocupar e dedicar aos curos do ensino médio, e ntão não sei se ele nutre algum tipo de inimizade comigo e mesmo amando ele, senti um ar ironico no tom seu tom de voz quando me comprimentou e logo rebati.
— Bom dia, Garotão. Onde está o pai e a mãe?
Peguei uma xícara e coloquei café com leite e sentei na cadeira de frente para ele, que estava tomando um gole do seu café, e parecendo relaxar sobre minha presença, ele responde.
— O pai foi levar a mãe no Spa, hoje tem aquele evento, aí já sabe como são mulheres nesses dias.
Começou a rir bem humorado e assentindo, tomei mais um gole do meu café e perguntei.
—Sabe de alguma cobertura aqui perto que esteja a venda?
Pensativo, Anthony negou com a cabeça e respondeu.
— Quem deve saber a respeito é o Matias, motorista do papai.
Anthony fez um gesto com a cabeça e apontou para a porta e continuou.
— Ele está lá fora, o pai levou a mãe com o carro dele.
Assentindo, observei meu irmão sair da cozinha e dei meu último gole no café e levantei para colocar a xícara na pia e depois fui a à procura do Matias.
Entrei no Jardim de casa, muito bonito e bem cuidado, flores de vários tipos e cores decoravam todo o local e no centro do Jardim tem um chafariz cinza e ao lado Gregori e Matias conversavam, e parecia ser uma conversa bem descontraída pois Gregori estava sorrindo empolgado mas no momento em que cheguei logo voltaram a postura de guarda costas extremamente profissionais.
— Bom dia, Sr. Michael.
Gregori me cumprimentou coçando a garganta e eu confirmei com a cabeça e respondi.
— Bom dia, Gregori, Matias... — Acenei para ambos e então continuei. — Matias eu preciso de algumas informações.
Matias assentiu e permaneceu em silêncio e eu logo perguntei.
— Você sabe de alguma cobertura aqui perto que esteja a venda?
Assentindo, seu rosto ganhou uma expressão mais tranquila e ele responde.
— Tenho um amigo que quer vender uma cobertura, posso levar o senhor lá, agora mesmo, se desejar.
Logo me empolguei, e assentindo respondi.
— Só vou pegar minha pasta e já volto, Gregori irá seguir você. finalizei e corri até meu quarto para pegar o que precisava.
Assim que entrei no carro, senti algo diferente, como se o que eu estava prestes a fazer fosse a coisa realmente certa. E com esse empurrão, fiquei com uma expectativa sobre a cobertura e com uma certa curiosidade sobre o que iria acontecer dali para frente, não creio que serão mudanças ruins, talvez mudanças necessárias. Eu sou um homem adepto a todos os tipos de mudanças, pois é sempre bom procurar e aceitar novos desafios, apesar de ser jovem, tenho experiências que me ensinaram a não temer e muito menos fugir do novo.
Assim que chegamos no local onde Matias nos informou que seria, desci do carro rapidamente e olhei para cima, e encontrei a cobertura, que por fora era branca e tem a proteção de vidro fume, uma bela estrutura adornava todo o prédio, e senti um frio na barriga bem vindo naqueles momento. Pegando minha pasta, segui Matias juntamente com Gregori e entramos no prédio luxuoso onde eu iria passar a ser dono da cobertura.
Dei uma risada de lado quando pensei no quão obstinado sempre fui para conquistar meus objetivos, e na recepção encontramos uma moça loira que parece ter grudado seus olhos em mim e com isso mordeu o lábio inferior, e pareceu estremecer sob meu olhar repreensor no qual fez com que a recepcionista se colocasse em seu devido lugar.
— Boa tarde, o Julian está nos aguardando.
Matias murmurou interrompendo o olhar da garota que assentindo franziu a testa e pegou o telefone da recepção e discou para alguém, murmurou algumas palavras assentiu e desligou o telefone.
— O Sr Julian está aguardando os senhores no décimo andar, à esquerda na segunda porta.
A garota respondeu parecendo ruborizar mas olhando somente para Matias que assentindo começou a andar em direção ao elevador e eu o segui.
Assim que o elevador parou no andar solicitado, acompanhei Matias sair primeiro e andar diretamente a uma porta escura, abrindo-a vejo que é uma sala comercial pequena porém aconchegante, e na primeira mesa levanta-se um homem com aproximadamente 50 anos e sorrindo se aproxima de Matias e o cumprimenta, depois vira-se para Gregori e a mim e acena com a cabeça.
— Bom dia, senhores. Como posso ajudá-los?
O homem grisalho responde e Matias murmura.
— Julian, o Sr. Michael está interessado em uma cobertura, então lembrei da sua.
E assentindo, Julian sorri e olha para mim e responde.
— Bem lembrado, posso estar mostrando a cobertura para você agora, se não estiver com pressa.
E negando com a cabeça, respondi.
— Para ser sincero, estou ansioso para ver.
E pela expressão que Julian fez, notei que a cobertura seria minha facilmente.
Depois que vi o resultado daquele tratamento todo, e olhei para o relógio verificando a hora, fiquei boquiaberta, pois passamos horas no spa apenas com nossos cuidados para esta noite. O meu cabelo estava perfeitamente soltos e bem hidratados, minhas unhas da mão com uma cor em nude e as unhas do pé estavam com o estilo francesinha, já eram 16:42 da tarde quando nosso atendimento foi encerrado. Assim que saímos do Spa, Derek nos levou embora, e quando chegamos em casa me deparei com a sala de visitas repleta de vestidos de gala, um mais lindo que o outro. — Pedi para que eles trouxessem os vestidos para escolhermos tranquilamente.Minha mãe murmurou ao notar meu fascínio e se aproximou dos vestidos de tons mais escuros. É claro que eu estava boquiaberta com os vestidos que eu vi, havia tantos, que poderia
— Porra, como isso aconteceu?Perguntei gritando no telefone durante o trajeto até a casa dos meus pais, eu estava furioso, na verdade estava a ponto de socar qualquer um que se opusesse em minha frente. —Eu... Não sabemos, senhor Michael.O segurança respondeu com seu tom de voz constrangido e aparentemente contido de nervosismo. —Eu vou pegar o próximo voo para Londres, esteja me aguardando no aeroporto quando eu aterrissar.Respondi cuspindo as palavras e encerrando a ligação. Suspirando fundo, tento manter o controle. Não quero ir embora, não queria sair daquele jantar, não queria acabar com a noite sem ao menos saber o nome daquela mulher.<
Virei várias vezes na cama, olhei para o relógio em cima do criado mundo e verifiquei que eram 06:30, levantei para me arrumar, já que não consegui dormir o meu horário normal, pois fiquei pensando naquele homem o tempo todo, e de alguma forma sinto como se fosse encontrá-lo, fechei os olhos mentalizando ele mais uma vez, ele parecia ser musculoso por baixo daquele smoking, senti um arrepio percorrer meu corpo todo pois nunca imaginei um homem por baixo da roupa, não depois do que Heitan fez comigo, passei a ignorar os desejos do meu corpo, naquele evento senti uma energia entre mim e ele que me deixou tensa, só em olhá-lo nos olhos.Nossa, aqueles olhos esverdeados me avaliando de cima a baixo... Sacudi a cabeça tentando afastar aquele pensamento e me direcionei até o banheiro, tirando minha camisola de cetim rose, entrei embaixo do chuveiro, lavando
— Meu Deus, que muher. Acordei num sobressalto depois do sonho mais incrível que tive em pouco mais de 3 anos. Fazia muito tempo que eu não sonhava com mulheres desse jeito, Yven me deixou curioso a seu respeito, com seu olhar delicado e sua língua afiada, acabei ficando ainda mais curioso, pensei que com o simples fato de obter algumas informações sobre ela seria o suficiente para me tranquilizar, mas aconteceu o contrário. Assim que a encontrei na sala do meu pai, meu corpo logo reagiu por vê-la de joelhos, a melhor visão que eu tive na vida com certeza foi vê-la de joelhos diante de mim, não por querer medir força, mas por ser um dominador. Porra. Nunca vou esquecer daqueles olhos tímidos e afiados me olhando, o que será que ela vai pensar quando descobrir que irá trabalhar
No momento em que cheguei no meu apartamento sem a minha amiga por perto, logo senti um frio na barriga, não que eu estivesse com medo, até porque os seguranças da minha mãe são muito bem treinados para qualquer situação que poderia acontecer comigo, mas era tudo tão vazio e silencioso, que é até estranho.Assim que abri a porta fui invadida por uma sensação de estar em casa, deixei os seguranças na rua e subi sozinha andando diretamente para meu quarto, logo ouvi algo estranho, alguns ruídos foram ouvidos no momento em que me aproximei, mas recuando alguns passos para trás, resolvi não entrar sozinha, voltei cuidadosamente para a entrada do apartamento e mandei uma mensagem de texto para o segurança e motorista da minha mãe.“Derek, preciso de uma ajuda aqui, ouvi algo estranho no meu quarto”
— Mas que droga, Karl. Como os seguranças não viram ela entrando? Perguntei aos gritos no telefone quando Karl, meu assistente, disse que a louca da Laura entrou na minha casa, sim, ela é louca, não acho isso das mulheres em geral, não vou generalizar, mas uma pessoa que é ignorada por duas vezes seguida, sendo que antes havia sido pega no flagra no meio de uma traição e ainda assim insisti em ir na casa de uma pessoa no qual não tem interesse nenhuma nela há anos, para mim, é doida, e tem mais, para mim ela invadiu a minha casa, o meu território, para simplesmente me desafiar, mas se ela pensa que vai ficar assim está muito enganada.
Ao som de Strip that down -Liam Payne, terminei de esvaziar a última caixa de utensílios pessoais e eu já estava com muita fome, e não tinha ideia do que comer e muito menos vontade de cozinhar algo, então fechei a porta do quarto e fui até a cozinha para ver o que tinha na geladeira que pudesse se tornar uma boa refeição para o jantar. — Humm.. Queijo, torradas e um vinho. Meu jantar está pronto. Falei em voz alta, revirando os olhos ao lembrar que Amanda um dia me disse que eu iria me pegar falando sozinha. Quando algumas batidas na porta me tiraram das lembranças da minha amiga e logo coloquei o prato de queijo em cima do balcão de mármore e fui atender a porta dando de cara com as duas vizinhas da c
Soltando uma gargalhada, me deparo com a seguinte situação, ela está tentando desviar o foco da conversa e logo me vejo soltando outra gargalhada no meu quarto sozinho, depois de horas furioso, finalmente consegui ficar tranquilo conversando com ela. — A pequena.Murmurei em voz alta, sabendo que ninguém iria me ouvir. Levantei da poltrona e fechei a tela do Mac depois de me despedir da minha adorável secretária, preciso tomar um banho demorado para tirar o restante do cheiro da Laura, desejando esquecer o fato de vê-la esperando por mim deitada na minha cama king size, mais uma vez, vestida apenas com seu conjunto de lingerie rendado, ridíc