Felipe aproximou-se de Karen, seus olhos ardendo de desejo. Ele envolveu sua cintura com os braços, puxando-a para perto.— Você está deslumbrante, — sussurrou Felipe, seu hálito quente no ouvido dela. — Sempre foi uma mulher maravilhosa...Karen sentiu um arrepio. Seus olhos se encontraram, faíscas de paixão ainda presentes. Ela tentou se afastar, mas Felipe a segurou firme.— Já chega, Felipe. É melhor você ir agora, — disse Karen, sua voz tremendo levemente enquanto pronunciava as palavras. Felipe sorriu, seu olhar penetrante. — Não posso ir embora agora, respondeu, sua voz baixa e sedutora. — Não quando estou tão perto de você.Ele inclinou-se, seus lábios roçando o pescoço de Karen. Sua língua passou suavemente pela pele dela, enviando arrepios pelo corpo. Karen gemeu baixinho, seu corpo tremendo.— Não faça isso, sussurrou ela, tentando resistir.Mas Felipe continuou, sua língua explorando o pescoço, subindo até a orelha. Karen sentiu seu coração acelerar, seu desejo intenso.
Felipe voltou a dirigir pela cidade, os faróis do carro iluminando as ruas desertas e silenciosas. A tensão no ar era palpável, e Matheus podia sentir o coração batendo mais rápido a cada quilômetro percorrido. Quando finalmente chegaram ao local, Matheus pegou seu estetoscópio e sua mala do banco de trás com mãos ligeiramente trêmulas. Ele lançou um olhar rápido para Felipe, que assentiu em silêncio antes de seguir para estacionar o carro.Matheu desceu do carro, sentindo o ar frio da noite envolver seu corpo. Ele respirou fundo, tentando acalmar os nervos, enquanto observava Felipe manobrar o carro para uma vaga próxima. Assim que Felipe estacionou o carro, ele saiu rapidamente e se juntou a Matheu. Os dois caminharam lado a lado em direção à entrada da balada. A balada estava agitada e movimentada, com luzes coloridas piscando ao ritmo da música alta que reverberava pelas paredes. O cheiro de perfume misturado com o aroma de bebidas alcoólicas preenchia o ar, enquanto pessoas dan
Karen acordou cedo para trabalhar. O sol ainda estava nascendo, lançando uma luz suave e dourada pela janela da cozinha. Ela já estava na cozinha, onde o aroma do café fresco preenchia o ar. Sentada à mesa, ela tomava seu café da manhã, uma xícara de café quente em uma mão e um pedaço de torrada na outra. De repente, Flor Bela apareceu na porta da cozinha. Seus olhos profundos e expressivos estavam fixos em Karen, transmitindo uma mistura de ansiedade e determinação. Ela se aproximou lentamente e se sentou ao lado de Karen, suas mãos inquietas brincando com a borda do copo de suco de laranja que estava sobre a mesa.Karen, percebendo o olhar preocupado da filha, colocou a xícara de café sobre a mesa e perguntou com uma voz suave, mas preocupada:— O que foi, filha? — Seus olhos se estreitaram com preocupação. — É o Ricardo? Eu te prometo que aquele canalha não vai mais encostar um dedo em você.Flor Bela mordeu os lábios, suspirou fundo e respondeu, sua voz tremendo levemente:— Não,
Karen saiu cedo do trabalho. Era quase 8 da noite e ela queria passar no apartamento de Felipe antes de retornar para casa. Antes de ir para o apartamento, Karen ligou para Flor Bela para avisar que iria se atrasar um pouco para chegar, pois iria até o apartamento.Ela pegou suas coisas, caminhou até o elevador e desceu até o último andar. O prédio estava silencioso, com apenas o som distante de passos ecoando pelos corredores. Após sair, ela pegou o mesmo caminho de sempre, porém dessa vez, virou lá na frente, onde ficava o local onde Felipe estava morando.O ar da noite estava fresco, e as luzes da rua lançavam sombras longas no chão. Karen estacionou o carro, desceu e foi até o local onde ele estava. Quando entrou, ela caminhou um pouco pelo corredor mal iluminado e finalmente chegou até a porta dele. Com movimentos leves, mas decididos, ela deu três batidas na porta.Felipe estava na sala, imerso na leitura de um livro, quando ouviu o som das batidas. Ele franziu a testa, surpreso
— Mãe?... A senhora já chegou? — Perguntou Flor Bela, levantando-se da cama e saindo de seu quarto com passos hesitantes.Bela estava estudando, mas o som de um barulho na sala a fez interromper seus pensamentos. Ela chamou por Karen, mas não obteve resposta, então decidiu ir até a sala.Ao chegar na sala, Bela encontrou Karen parada perto da porta, com o olhar perdido em pensamentos. A luz suave do abajur iluminava o rosto de Karen, revelando uma expressão de preocupação. Bela franziu a testa e se aproximou lentamente.— Mãe... — Murmurou ela, caminhando até ela com cautela. — Por que está parada aí? Aconteceu alguma coisa?Karen, percebendo a presença da filha, piscou algumas vezes antes de se virar lentamente. Seus olhos estavam ligeiramente marejados, mas ela forçou um sorriso ao ver Bela.— Não é nada de mais, filha... — Respondeu, acariciando o braço de Bela com um gesto reconfortante, enquanto deixava a bolsa em cima do sofá com um suspiro pesado. — Eu... — Murmurou Karen, mas
A luz solar entrava pela janela, inundando o quarto com um brilho dourado que anunciava um dia ensolarado. Karen abriu os olhos lentamente, a luz intensa invadindo seu campo de visão como uma lâmina afiada. Sua cabeça latejava, cada batida pulsante ecoando dolorosamente em sua mente. Ela olhou ao redor, desorientada, tentando se lembrar do que havia acontecido.As cortinas brancas ondulavam suavemente na brisa, criando sombras dançantes nas paredes. O lençol branco, macio como seda, cobria seu corpo e seus dedos deslizaram sobre a textura fria, enviando arrepios pela sua espinha. O quarto estava impregnado com o cheiro suave de lavanda, misturado com um leve aroma de álcool.Karen levantou a cabeça lentamente, esforçando-se para lembrar da noite anterior. Mas sua mente estava um vazio absoluto. O homem ao seu lado respirava profundamente, seu peito subindo e descendo em um ritmo constante e tranquilizador. O pânico começou a crescer dentro dela. Seus olhos varreram o quarto, buscando
Karen olhou nos fundos dos olhos de Ricardo, sorriu e respondeu:— Não… Nós não passamos a noite juntos… — murmurou, com a voz trêmula, os olhos fixos no chão. — Eu me lembro de tudo o que aconteceu na noite anterior. Se você tivesse tocado em mim, eu te mataria agora mesmo. — Seus olhos se ergueram, brilhando com uma mistura de raiva e dor. — Eu poderia fazer isso agora, mas não quero. Não quero porque tenho pessoas que amo, pessoas que significam o mundo para mim. Quero aproveitar a minha vida perto delas, sentir a alegria de estar com quem me importa. — Sua desgraçada!... — Exclamou Ricardo. — Outra coisa!... A Bela não está. Menti ontem à noite. Na verdade, ela saiu porque não quer ver a sua cara nem pintada de ouro! — Explicou Karen, com um tom de voz carregado de desprezo. Seus olhos brilhavam com uma mistura de raiva e determinação. — Mas... Agora ela tem um pai de verdade.Ricardo, com os olhos arregalados de raiva, exclamou:— Não fala dessa peste perto de mim! — Ele se lev
Depois que dona Cíntia passou um tempo com Karen, ela teve que voltar para casa para resolver alguns problemas no trabalho. Embora preocupada com a filha, ela sabia que tudo ficaria bem novamente. Após a saída da mãe, Karen se sentou no sofá da sala, sentindo uma crescente ansiedade. O relógio já marcava 9h da manhã e Flôr Bela, que havia dito que passaria a noite na casa de uma amiga, ainda não tinha chegado. A preocupação de Karen aumentava a cada minuto.Ela pegou o celular que estava em cima do sofá e tentou ligar para Bela várias vezes, mas sem sucesso. Frustrada, jogou o celular de volta no sofá e passou a mão pelos cabelos, tentando acalmar-se. Em seguida, tentou ligar para o motorista, mas o sinal estava fraco e a ligação não completava. O ambiente ao redor estava silencioso, exceto pelo som distante do trânsito matinal. A luz do sol entrava pela janela, iluminando a sala de estar. Karen olhou ao redor, sentindo-se sozinha e impotente.De repente, ouviu batidas na porta. Seu