Helena
Mais uma semana está se iniciando e eu estou totalmente animada com o que está por vir... Essa semana será muito, muito corrida, eu terei algumas provas, entregarei alguns trabalhos e terei um seminário, mas ainda assim estou muito animada com a minha semana.
Eu gosto de dias cheios, assim não tenho tempo para pensar em coisas ruins e nem em lembrar das minhas dores do passado.
O fim de semana acabou, mas ainda há uma questão que eu não consigo tirar da minha cabeça... O que foi que aconteceu com o meu dinheiro? Eu não entendo! Eu juro que guardei dinheiro na carteira antes de sair de casa, mas aparentemente aquele dinheiro simplesmente sumiu, do nada... Eu vou realmente não sei como meu dinheiro foi sumir daquele jeito, mas vou descobrir. Ah, mas eu vou!
Se não fosse pelo professor Felipe, eu realmente não sei o que seria de mim, aliás, eu sei sim... Eu iria parar atrás de cela de uma prisão.
- Graças a Deus você acordou, achei que você não ia mais sair daquela sua toca... Eu quero que você faça o café antes de sair.- A minha tia falou assim que eu pisei naquela cozinha.
- Mas tia, eu vou me atrasar se dizer o café.- Disse enquanto olhava para o relógio.
O meu ônibus vai passar daqui a quinze minutos, se eu perde-lo vou chegar super atrasada na aula e a minha primeira aula de hoje é com o professor Felipe... Eu não quero e nem posso chegar atrasada logo na aula dele.
- Isso é um problema seu, Helena! Você sabe muito bem que tem que fazer o café da manhã todos os dias, por que você não acorda mais cedo então? Entenda de uma vez por todas que isso aqui precisa ser sua prioridade, não aquela faculdade ridícula.- Ela falou e soube naquele momento que ela estava fazendo tudo aquilo apenas para me prejudicar.
A verdade é que a tia Patrícia nunca aceitou o fato que eu, uma garota simples que sempre estudou em escolar pública, passou para medicina e a filha dela não. Essa é a mais pura verdade!
- Helena, como eu sou sua tia e gosto de você, eu vou ser muito sincera com você. Olha, se eu fosse você, eu desistiria dessa sua faculdade... Você nunca, NUNCA vai ser médica, Helena... O seu lugar é aqui, dentro dessa cozinha fazendo coisas pra mim, e é isso que você vai fazer pelo resto dessa sua vidinha.- Ela disse com desdém e com uma raiva visível em seu olhar.
Eu ouvi tudo aquilo em silêncio, mas não deixei que as suas palavras entrarem em meu coração... Eu vou sim ser uma médica, porque esse sempre foi o meu maior sonho e também era o sonho do meu pai e eu não vou morrer sem realizar o NOSSO sonho.
Eu decidi ignorar tudo que ela havia acabado de falar e apenas obedeci o seu pedido, eu fiz o café da manhã e ao ver que tudo estava pronto, corri para o ponto de ônibus... Eu não vou mais deixar que a minha tia me abale, mas não vou mesmo.
Graças a Deus e a todos os santos, o primeiro ônibus atrasou e eu consegui pega-lo e acabei não me atrasando tanto.
Cheguei na sala de aula correndo e com minha respiração ofegante, mas quando entrei alí, vi que a sala estava vazia... Só o professor Felipe estava alí, em sua mesa.
Eu olhei em meu relógio de pulso aquele momento e percebi que faltavam mais de vinte minutos para a aula começar... Mas como? Eu tinha certeza absoluta que estava atrasada!
É, eu acho que ando cansada demais! Já não tenho nem noção do tempo mais.
- Bom dia, professor!- Cumprimentei o professor Felipe ao entrar naquela sala.
O professor mexia em seu notebook, mas ele desviou o seu olhar daquele aparelho ao ouvir a minha voz e como sempre, ele me encarou com uma feição de tédio visível em seu rosto.
O professor Felipe nem se deu ao trabalho de responder... Ele apenas me encarou por alguns segundos e logo em seguida voltou a encarar o seu notebook.
Resolvi deixa-lo em paz, então apenas caminhei até o meu lugar e me sentei alí calando a minha boca e o deixando em paz.
Eu sei que o professor Felipe não gosta muito de mim, ele já deixou isso claro e nem faz questão de esconder, então não vou ficar falando com ele, já que sei que ele visivelmente não vai com a minha cara.
Aos poucos, os alunos foram chegando e logo a sala ficou cheia e o professor Felipe pode dar início a sua aula... O professor Felipe é um verdadeiro chato, mas existe algo que tenho que assumir, ninguém da uma aula tão boa e bem explicada como ele... A sua matéria é difícil e ele é exigente, mas ainda assim eu tenho uma predileção por sua matéria e memorizo tudo que ele fala com muita facilidade.
- Helena, você está entendendo alguma coisa do que ele está falando?- Ruth me questionou com um olhar perdidinho bem exposto em seus olhos e aquilo me fez rir.
A Ruth é uma piada, ela quase nunca entende a matéria, mas ainda assim tira as melhores notas nos trabalhos que todos os professores passam... Ele aparentemente tem um pensamento lento, mas é esforçada, isso é visível!
- Eu disse alguma coisa engraçada, Ruth e Helena?- A voz do professor soou e eu pude sentir os seus olhos sobre mim.
Merda!
Ele tinha que me ver rindo? Eu presto atenção na aula o tempo todo e quando dou um vacilo se quer, ele está de olho em mim.
Parece até que ele fica de olho, só esperando eu vacilar para falar algo e me constranger em frente a toda sala.
- Não! É que...- Eu comecei a tentar me explicar, mas ele logo me interrompeu.
- Então qual é o motivo da graça?- Ele me questionou cruzando os seus braços e me olhando diretamente nos olhos.
Naquele momento eu vi que o problema não era a Ruth e eu, mas sim apenas eu. Ele estava implicando apenas comigo e eu juro que não entendi o porquê... Por que esse homem me odeia tanto? Não pode ser só por eu ter chegado atrasada em um dia de aula... Não pode ser!
Esse homem definitivamente tem algo grave contra mim e eu juro que não consigo entender o porquê... Eu não sou uma aluna ruim e nunca atrapalho a sua aula, não dá pra entender o porque de toda sua raiva.
- Professor, não é culpa da Helena, fui eu quem a atrapalhei. Ela não teve culpa de nada.- A Ruth saiu em minha defesa.
Ele riu ironicamente ao ouvir Ruth falar, balançou a cabeça e deu as costas para nós e naquele momento eu tive a certeza que o problema era comigo... Apenas comigo!
Depois de todo aquele constrangimento, todo o resto da manhã demorou horrores para passar e quando a aula chegou ao fim, eu agradeci a Deus mentalmente... Hoje é só o primeiro dia da semana, e eu já estou me sentindo exausta.
- O professor Felipe me odeia, Ruth e eu juro que não consigo entender o porquê.- Desabafei com minha colega ao sair da sala.
Eu estava chateada com tudo que havia acontecido e realmente não conseguia ver o motivo de toda a raiva que aquele homem sentia por mim... Eu nunca fiz mal a ele, por que ele me odeia tanto.
- Ahh, ele é assim mesmo, Helena. Todo mundo fala que ele é um insuportável, mas pense pelo lado bom, daqui a pouco esse semestre acaba e você ficará totalmente livre dele.- Ruth disse para me confortar.
- Então eu mal posso esperar por esse momento... Todos os professores são tão legais comigo, menos esse idiota e eu não entendo o porquê.- Disse bufando.
- Deixa esse chato pra lá, Helena... Vamos falar de coisa boa ao invés desse cara? Eu consegui duas entradas pra uma balada incrível pra gente ir na sexta e eu não vou aceitar não como resposta, tá?- Ruth disse mudando totalmente de assunto.
Balada? Isso não é muito a minha praia.
Eu gosto mais de ficar em casa assistindo série, de ir ao cinema, teatro... Baladas não é muito a minha praia.
- Eu não gosto de baladas, Ruth... Fora que eu nem tenho roupas pra ir nesses lugares.- Dei uma desculpinha qualquer.
- Mas isso não é um problema, eu te empresto um look bem legal... Você vai comigo, Helena. Eu já te disse que eu não aceito não como resposta.- Ruth disse com os seus olhos presos aos meus.
Eu apenas me calei e fiz um acenou com a cabeça... Eu vou deixar a poeira abaixar e ela vai esquecer essa história de balada e no fim eu vou acabar não indo.
- A gente vai se falando, Ruth. Agora eu tenho que ir, tá? Eu tenho que ir trabalhar. Até amanhã!- Eu logo me despedi dela e saí correndo pra ir para o trabalho.
Eu já estava quase saindo da faculdade, quando senti o meu corpo se chocar contra algo forte e eu quase para trás pronta para ir ao chão, mas eu fui aparada por mãos fortes e grandes e naquele instante o meu coração acelerou indo a mil.
Levantei a cabeça sentindo a minha respiração totalmente ofegante e o meu peito bater rápido e ao encontrar aqueles olhos marcantes, a minha boca ficou seca.
- Professor...- Eu até tentei me desculpar, mas ele claramente não me deixou nem concluir a frase.
- Você! Tinha que ser você...- Professor Felipe disse com os seus olhos presos aos meus.
- Me desculpa, não foi a minina intenção. Eu estou muito arrasada, e por isso estava correndo... Não posso me atrasar para meu trabalho, se não o meu chefe me mata.- Eu tentei me explicar para ele.
Aquele homem manteve os seus olhos presos aos meus por alguns segundos, ele ficou em um completo silêncio e aquilo me deixou com a boca ainda mais seca e com o as pernas bambas... Meu Deus! O que é que está acontecendo aqui?
- Felipe?- Uma voz soou de repente bem próximo a nós e ele rapidamente me soltou.
Imediatamente me ajeitei me recompensou e ao olhar para o lado, vi que se tratava da professora Lívia.
- Está tudo bem aqui?- Ela questionou olhando diretamente para mim com um olhar bem estranho exposto em seu rosto.
- Está tudo ótimo, Lívia! A Helena tropeçou e eu a ajudei.- O professor Felipe logo deu uma justificativa pra tudo aquilo.
Ele havia explicado toda a situação, mas aquela mulher manteve os seus olhos bem presos a mim... Qual é o problema dela?
- Helena?- Ela questionou dando um sorrisinho estranho, mas bem estranho mesmo.
Eu não sei o que deu nessa mulher e também não quero saber... Tenho mais o que fazer e eu vou ir embora daqui agora mesmo.
- Bom, eu estou atrasada e tenho que ir. Com licença!- Disse forçando um sorriso e logo dei o fora dali.
Eu não estou entendendo o que está acontecendo e nem quero entender... Ir embora daqui é o melhor que eu posso fazer.
O melhor que eu posso fazer nesse momento é me afastar dessas pessoas, até porque eles são de um mundo totalmente diferente do meu e eu definitivamente não quero misturar as coisas... Essas pessoas são apenas meus professores e isso nunca, mas nunca irá mudar.
Felipe Finalmente é sexta feira e eu não poderia estar mais feliz por isso... Eu gosto muito do meu trabalho aqui na faculdade e também lá no hospital, mas eu preciso de um tempo de descanso... Um tempo pra mim relaxar e colocar a cabeça no lugar.Essa semana me deixou exausta e ela demorou tanto pra passar que eu cheguei a pensar que estava preso em um looping infinito... Eu mal podia esperar para que o dia de hoje chegasse logo.- Hey! Você está animado para o fim de semana?- Uma voz familiar soou próximo a mim e ao olhar para o lado, pude ver que se tratava da Lívia.Lá vem!Eu aposto tudo que eu tenho que essa mulher vai tentar se incluir de alguma forma no meu fim de semana, mas ela não vai conseguir... Eu tenho planos melhores pra mim, bem melhores que aguenta-la falando sem parar na minha cabeça.Eu apenas acenei com a cabeça como resposta tentando não dar muita atenção para ela e fazer com que ela se tocasse e saísse logo daqui, mas parece que o meu plano não deu certo... A L
Helena Hoje é sexta, são nove horas da noite e eu estou parada na porta de uma balada... Eu não sei como, mas de alguma forma a Ruth me convenceu de vir pra uma boate.Eu geralmente não gosto desse tipo de ambiente, aliás, eu nunca venho pra esse tipo de lugar, mas a Ruth insistiu tanto que eu acabei vindo com ela, mas eu tenho uma ideia... Eu vim, mas vou ficar apenas um pouquinho e depois vou voltar para casa.A minha tia também não gosta nenhum pouco que eu saia a noite e muito menos que eu venha a baladas, então não quero dar motivos pra ela falar.- Helena, você vai amar esse lugar! Vem muita gente bonita pra cá e eu soube que é open bar, então a gente vai poder beber a vontade.- Ruth disse totalmente animada.Eu bem que queria estar animada igual a ela, mas eu judô que não consigo... Eu gosto de lugares mais calmos e tranquilos, e ver tanta gente a minha volta me deixa meio tonta.- Eu não bebo, Ruth... Só bebo água e suco, no máximo um refrigerante.- Brinquei.- Você não bebe?
Helena Um silêncio absurdo pairava sob aquele carro, o o professor Felipe não falava nada, eu menos ainda e aquela situação estava totalmente constrangedora, então eu não conseguia nem olhar para o lado, apenas mantia o meu olhar preso na avenida.Eu realmente ainda não sei o porque do professor Felipe ter me oferecido a carona e também não sei como eu aceitei, mas aqui estamos nesse momento e eu só consigo sentir um frio absurdo em minha espinha e o meu estômago embrulhar cada vez mais.Por um segundo, eu desviei o meu olhar daquela estrada e o encarei rapidamente, mas para a má sorte, ele também estava me olhando.- Você quer me dizer alguma coisa?- O professor me questionou enquanto voltava a encarar a pista.Parei de encara-lo imediatamente, eu balancei a cabeça e dei um sorriso sem graça... Eu não sabia o que dizer, muito menos como agir e me sentia nervosa feito uma adolescente.- Não, eu só queria agradecer o senhor por tudo mais uma vez...- Falei a primeira coisa que me veio
Felipe O meu corpo se encontra totalmente cansado nesse momento, eu passei as últimas doze horas de pé correndo de um lado para o outro, sem tomar um banho, dormir ou me alimentar, mas ao menos nesse plantão nós não tivemos nenhuma perda, então todo o cansaço valeu a pena, porque pra mim realmente não há nada pior do que ver um bebê ou uma criança partir.Fazem mais de cinco anos que eu atuo como cirurgião pediatra e eu me adaptei bem a essa área... Me lembro bem que na época da faculdade eu tinha dúvidas sobre qual área iria seguir, mas no meu primeiro dia de residência de pediatria cirúrgica, eu soube que era aquela área que iria seguir.Eu nunca fui fã de crianças, nunca tive sonho de ser pai e nem nada do tipo, mas eu me lembro bem que no meu primeiro dia de residência eu presenciei uma garota de três anos chorar copiosamente de dor devido a um câncer no pâncreas e eu me lembro bem que fiz uma promessa pra mim mesmo naquele momento, eu prometi que faria o possível e o impossível
Helena Parada em frente a mesinha de estudos do meu quarto, eu encaro o porta retratos com uma foto minha e do meu paizinho quando eu ainda era um bebê e sinto as lágrimas descerem por meu rosto... Eu sinto tanto a falta disso, de ter o meu paizinho aqui por perto e de ter o seu colinho, a única coisa que me conforta é saber que eu estou aqui, a caminho de realizar o grande sonho da sua vida, ter uma filha médica... Ou como ele mesmo dizia, "doutora".Sorri em meio as lágrimas ao me lembrar dos momentos felizes que vivi por anos ao lado do meu, naquele momento uma certa tranquilidade tomou conta de mim e algo me disse que mesmo ele não estando mais aqui, o meu pai ainda toma conta de mim e lá no fundo, eu sei o quanto isso é real.- Eu te amo, paizinho e eu nunca vou me esquecer de você.- Disse sorrindo enquanto as lágrimas desciam e deixei um beijo em nossa foto.Eu ainda olhava aquela foto, quando de repente a porta do meu quarto foi aberta e a minha única reação foi secar as minha
Felipe Nesse exato momento eu me encontro dentro do maldito restaurante que a Helena trabalha... Hoje é sábado, são mais de nove horas da noite e o local está completamente vazio... O que eu estou fazendo aqui? Eu simplesmente não faço ideia!Desde que descobri que Helena trabalha nesse lugar, algo me move e me trás pra cá todo santo dia... Eu não sei porque e nem como, mas eu já não consigo passar um dia sem vir pra cá e ver essa garota... Talvez eu esteja enlouquecendo, acho que essa é a única explicação plausível.Eu vejo essa garota insuportável de segunda a sexta feira, devo estar fora de mim pra ter a bebida ideia de vir pra cá aos fins de semana também... Só pode ser isso!- O senhor deseja mais alguma coisa? A cozinha vai fechar daqui a dez minutos.- Helena se aproximou de me questionando com uma cara de poucos amigos.É visível o quanto essa garota está incomodada e infeliz com a minha presença por aqui, mas quanto a isso, não há absolutamente nada que eu posso fazer.- Huuu
Helena Eu realmente não sei o que deu em mim nos últimos segundos... Em um momento eu estava praticamente brigando com o idiota do professor Felipe e no outro eu estava em seus braços, como? Eu simplesmente não faço ideia! Mas nesse exato momento eu estou totalmente entregue a ele.Os meus braços estão envoltos em seu pescoço, sinto as suas mãos firmes aqui em minha cintura e os seus lábios estão juntos aos meus... Eu sei que isso é errado e que eu não deveria estar fazendo isso de maneira alguma, mas cá estou, em seus braços e sem a minina força para sair daqui.O professor Felipe separou os seus lábios dos meus de repente, ele me encarou com uma certa escuridão em seus olhos, pude ver o quanto a sua respiração estava forte e ofegante e o seu rosto vermelho.- Então, vamos?- Ele falou desarmando o alarme do carro.Vamos? Mas pra onde!- Pra onde?- O questionei confusa.Felipe me encarou por alguns segundos, soltou uma gargalhada rápida e balançou a cabeça.- Ué, pra minha casa.- Ele
#Bônus PatríciaSentada em meu escritório encaro toda aquela papelada sem saber ao menos o que fazer... Ultimamente as coisas não tem sido fáceis aqui em casa e está bem complicado pagar todas as contas da casa, manter os funcionários e ainda bancar a faculdade da minha filha, então estamos tendo que nos virar em mil... O meu marido é advogado e ele tem um escritório no centro da cidade, mas o movimento por lá anda fraco demais e isso tem feito as coisas apertarem muito por aqui... Eu nunca fui muito de trabalhar e também não quero que minha filhinha vá pra labuta, então só existe uma coisa que pode me tirar de todo esse aperto.- Patrícia, estou indo para o escritório... Vou ficar por lá até mais tarde hoje pra tentar adiantar alguns trabalhos.- Ronaldo, o meu marido, adentrou pelo nosso escritório me avisando.Imediatamente me virei em sua direção e logo me levantei indo até ele... Eu pedi que ele fizesse algo por mim e preciso saber se isso foi feito!- Querido, você preparou aquil