Veronica e RogérioAinda me pergunto por que invento de realizar essas festas de aniversários, copos, guardanapos, pratinhos, pula-pula,piscina de bolinhas, meu Zeus é muita coisa nessa lista, fora as comidas ainda bem que as meninas estarão presentes para me ajudar.— Amor, falta muita coisa? – Rogerio deita ao meu lado checando a minha lista.— Faltaria bem menos se você não fosse tão sovina. – Digo a ele que sorri para mim.— Não sou sovina, sou economista. – Ele diz de cara amarrada.— Eu sei amor, mas por que não pagar os cem reais para o rapaz encher os balões e o castelo? – Pergunto a ele que ainda me olha enfezado— Por que como pai pelo menos isso eu posso fazer. – Rogério cismou que ele mesmo irá encher a piscina de bolinhas e isso está me preocupando de verdade. — Você quem sabe, depois não reclama quando as coisas não darem certo e as crianças chegarem e a piscina estiver vazia.Ele sorri e estávamos prestes a nos beijar quando uma coisinha aparece gritando nos f
Sammya Maciel Seguro a mão de Saulo e fomos de encontro a casa de Vero, o convidei para o aniversário da minha lindeza número um, assim que chegamos a minha sobrinha/irmã/afilhada pula em cima de mim.— Oi, macaquinha linda. – A pego no braços e lhe dou um beijo na bochecha. — Oi, titia, esse é o seu namorado? – Gabi, como sempre curiosa. — Sou amigo da sua tia, minha florzinha – Saulo tomou a frente e respondeu, tocando seu narizinho a fazendo sorrir. — Isso é pra mim? – Gabriela pergunta curiosa ao ver a caixa embrulhada em minha mão. — Pode até ser, mas você não vai abrir agora. Oi Maninha linda, oi Saulo. – Minha irmãe aparece pegando os embrulhos. — Obrigada, pelos presentes. Você já agradeceu Gabi? – Minha sobrinha assente, meu sobrinho pula em cima de mim e pergunta se não comprei nada para ele e digo que sim e entreguei o embrulho a ele que fica feliz.— Pare de mimá-lo Sam. – Ela diz e dou de ombros.— Se eu não puder mimar meus monstrinhos, quem eu vou? – Ela me olho
Saulo LucattoSammya me deixou com os caras enquanto seguia com sua irmã para a cozinha, começamos a conversar e Rogério me chama para o ajudar e assim que o sigo ele começa a falar. — Saulo, não me leve a mal pelo o que irei falar, mas Sammya é como se fosse uma filha para mim e ainda mais para a minha esposa e por mais durona que ela seja, faz anos que não a vejo com um semblante tão feliz. Então, por favor. Não a faça sofrer, pois posso parecer calmo, mas se mexer com algum dos meus, não serei legal. – Nossa! Ele me ameaçou mesmo. — Eu entendo! E confie em mim, jamais farei Sammya sofrer. O meu intuito é fazê-la feliz sempre. — Eu conto com isso. Agora vamos, porque o seu amigo está nos olhando com curiosidade.Voltamos para o grupo e Wesley me pergunta se está tudo bem e eu confirmo que sim, fico mais um pouco com eles e assim que vejo as outras meninas saindo, pergunto a Rogerio onde fica a cozinha e a lá encontro Sam, percebo que ela estava chorando, mas não quis conf
Sammya Maciel Minha reunião com os pais de Helena, foi muito proveitosa, a sua acusação está pronta e tenho certeza que iremos ganhar, após a reunião levei Saulo para conhecer os meus pais, quer dizer o descanso deles. Antes de chegar ao cemitério comprei as flores preferidas da minha mãe, ao chegar lá troquei as flores do jazigo e chamei Saulo para se aproximar. — Olá, mamãe, papai! Quero apresentar a vocês Saulo Lucatto, meu chefe que é alguém que eu gosto de verdade, Saulo esses são meus pais Murilo e Camila Maciel. – Digo limpando uma lágrima que escorreu dos meus olhos. — Olá, senhor e senhora Maciel,é um prazer conhecê-los, saiba que sua filha é muito especial para mim, sei que nos conhecemos a pouco tempo, mas é o suficiente para… vocês sabem. — Sabem do que? – Fico curiosa e ele sorri. — Uma hora eu te conto, pode me dá um pouquinho de privacidade quero conversar com seus pais a sós? – Saulo pediu e eu olhei para ele meio desconfiada, mas dei a liberdade que pediu,
Chegando ao tribunal sou interceptada pelo o advogado de Júnior que me diz que Benjamin quer falar comigo e me pergunto o que esse desgraçado quer agora, "recomponha-se Sammya” meu subconsciente ralhou comigo e dessa vez ele estava certo, mas mesmo assim eu estava intrigada como que ele queria falar comigo. Fui até o local em que ele estava e quando cheguei ele sorria de um jeito que me irritava. — Olá, Sam. – Ele disse como se fossemos íntimos. — Para você é Doutora Sammya. – Digo controlando minha irritação. — Tudo bem Doutora Sammya, o que eu tenho para te dizer é simples, você precisa sair do caso. – Ele diz e eu o olhei como se fosse louco. — Como assim sair do caso? – Pergunto. — Tenho algumas fotos comprometedoras que se usadas por um bom advogado acaba com a reputação de outras. – Sério mesmo que ele deu para me ameaçar agora. — Pode me ameaçar o quanto quiser, nós vamos ganhar esse caso. – Digo saindo da sala e o deixo para trás. Estava muito irritada, até que Fran
Olhei na direção de Benjamin e o sorrisinho que ele sustentava em seu rosto antes do julgamento foi substituído por um olhar de curiosidade ele estava adorando aquilo. Me levantei e chamei Helena para sentar no banco dos réus. Ela estava nervosa, mas eu a encorajei com um olhar de confiança.— Por favor, Sra. Helena, jure dizer a verdade e somente a verdade – o juiz solicitou, e ela prontamente fez o juramento.Respirei fundo, sabendo que era meu papel guiar Helena através do testemunho, ajudando-a a apresentar sua versão dos fatos com clareza e confiança. Eu estava determinada a proteger seus direitos e garantir que sua voz fosse ouvida.— Obrigada, Sra. Helena. Agora, se possível, gostaria que você nos contasse novamente o que aconteceu naquela noite – solicitei.Helena olhou para mim, buscando apoio, e eu acenei com um gesto de encorajamento. Ela começou a relatar os eventos da noite em questão, descrevendo o encontro com Junior e os detalhes do suposto crime.Enquanto Helena fala
Após todos os relatos, chegou a hora dos nossos monólogos finais, primeiro seria o advogado de defesa tentar convencer o júri da inocência de seu cliente, Junior. Enquanto ele começava a falar, observei atentamente suas palavras, pronta para contestar qualquer argumento falacioso.No entanto, à medida que o advogado de defesa prosseguia com seu discurso, senti uma mistura de incredulidade e indignação se espalhando dentro de mim. Seu monólogo era audacioso e desprovido de qualquer noção da realidade dos fatos.Ele tentava pintar Júnior como uma vítima, como alguém injustiçado pelas acusações de abuso. O advogado construía uma narrativa distorcida, manipulando as palavras e os acontecimentos para se encaixarem em sua visão distorcida da situação.Eu o observei com um olhar crítico, pensando em como poderia refutar suas argumentações e expor a verdade. Mas, ao mesmo tempo, senti uma pontada de frustração por ter que enfrentar tamanha audácia e falta de consideração pela realidade das ví
O clima no tribunal era tenso quando o juiz voltou à sala. Os olhares ansiosos se dirigiram para ele, esperando o veredicto final no caso de Junior e seus crimes horrendos. Eu estava ao lado de Helena, pronta para ouvir a decisão da justiça.O juiz, com sua postura solene, começou a ler a sentença. Suas palavras ecoaram pela sala, envolvendo todos em um silêncio carregado de expectativa. Eu sentia meu coração acelerar, sabendo o quanto aquela decisão significava para as vítimas e suas famílias.Após uma breve recapitulação dos acontecimentos do caso, o juiz proferiu as palavras que todos ansiavam ouvir: — Com base nas provas apresentadas e nos depoimentos das testemunhas, este tribunal declara o réu, Benjamin Santos do Carmo Júnior, culpado por todos os crimes de abuso sexual e violência cometidos contra as vítimas mencionadas neste processo.Um suspiro coletivo encheu a sala, seguido por lágrimas de alívio e emoção das vítimas e seus entes queridos. A justiça havia sido feita, mas ai