Saulo LucattoSammya me deixou com os caras enquanto seguia com sua irmã para a cozinha, começamos a conversar e Rogério me chama para o ajudar e assim que o sigo ele começa a falar. — Saulo, não me leve a mal pelo o que irei falar, mas Sammya é como se fosse uma filha para mim e ainda mais para a minha esposa e por mais durona que ela seja, faz anos que não a vejo com um semblante tão feliz. Então, por favor. Não a faça sofrer, pois posso parecer calmo, mas se mexer com algum dos meus, não serei legal. – Nossa! Ele me ameaçou mesmo. — Eu entendo! E confie em mim, jamais farei Sammya sofrer. O meu intuito é fazê-la feliz sempre. — Eu conto com isso. Agora vamos, porque o seu amigo está nos olhando com curiosidade.Voltamos para o grupo e Wesley me pergunta se está tudo bem e eu confirmo que sim, fico mais um pouco com eles e assim que vejo as outras meninas saindo, pergunto a Rogerio onde fica a cozinha e a lá encontro Sam, percebo que ela estava chorando, mas não quis conf
Sammya Maciel Minha reunião com os pais de Helena, foi muito proveitosa, a sua acusação está pronta e tenho certeza que iremos ganhar, após a reunião levei Saulo para conhecer os meus pais, quer dizer o descanso deles. Antes de chegar ao cemitério comprei as flores preferidas da minha mãe, ao chegar lá troquei as flores do jazigo e chamei Saulo para se aproximar. — Olá, mamãe, papai! Quero apresentar a vocês Saulo Lucatto, meu chefe que é alguém que eu gosto de verdade, Saulo esses são meus pais Murilo e Camila Maciel. – Digo limpando uma lágrima que escorreu dos meus olhos. — Olá, senhor e senhora Maciel,é um prazer conhecê-los, saiba que sua filha é muito especial para mim, sei que nos conhecemos a pouco tempo, mas é o suficiente para… vocês sabem. — Sabem do que? – Fico curiosa e ele sorri. — Uma hora eu te conto, pode me dá um pouquinho de privacidade quero conversar com seus pais a sós? – Saulo pediu e eu olhei para ele meio desconfiada, mas dei a liberdade que pediu,
Chegando ao tribunal sou interceptada pelo o advogado de Júnior que me diz que Benjamin quer falar comigo e me pergunto o que esse desgraçado quer agora, "recomponha-se Sammya” meu subconsciente ralhou comigo e dessa vez ele estava certo, mas mesmo assim eu estava intrigada como que ele queria falar comigo. Fui até o local em que ele estava e quando cheguei ele sorria de um jeito que me irritava. — Olá, Sam. – Ele disse como se fossemos íntimos. — Para você é Doutora Sammya. – Digo controlando minha irritação. — Tudo bem Doutora Sammya, o que eu tenho para te dizer é simples, você precisa sair do caso. – Ele diz e eu o olhei como se fosse louco. — Como assim sair do caso? – Pergunto. — Tenho algumas fotos comprometedoras que se usadas por um bom advogado acaba com a reputação de outras. – Sério mesmo que ele deu para me ameaçar agora. — Pode me ameaçar o quanto quiser, nós vamos ganhar esse caso. – Digo saindo da sala e o deixo para trás. Estava muito irritada, até que Fran
Olhei na direção de Benjamin e o sorrisinho que ele sustentava em seu rosto antes do julgamento foi substituído por um olhar de curiosidade ele estava adorando aquilo. Me levantei e chamei Helena para sentar no banco dos réus. Ela estava nervosa, mas eu a encorajei com um olhar de confiança.— Por favor, Sra. Helena, jure dizer a verdade e somente a verdade – o juiz solicitou, e ela prontamente fez o juramento.Respirei fundo, sabendo que era meu papel guiar Helena através do testemunho, ajudando-a a apresentar sua versão dos fatos com clareza e confiança. Eu estava determinada a proteger seus direitos e garantir que sua voz fosse ouvida.— Obrigada, Sra. Helena. Agora, se possível, gostaria que você nos contasse novamente o que aconteceu naquela noite – solicitei.Helena olhou para mim, buscando apoio, e eu acenei com um gesto de encorajamento. Ela começou a relatar os eventos da noite em questão, descrevendo o encontro com Junior e os detalhes do suposto crime.Enquanto Helena fala
Após todos os relatos, chegou a hora dos nossos monólogos finais, primeiro seria o advogado de defesa tentar convencer o júri da inocência de seu cliente, Junior. Enquanto ele começava a falar, observei atentamente suas palavras, pronta para contestar qualquer argumento falacioso.No entanto, à medida que o advogado de defesa prosseguia com seu discurso, senti uma mistura de incredulidade e indignação se espalhando dentro de mim. Seu monólogo era audacioso e desprovido de qualquer noção da realidade dos fatos.Ele tentava pintar Júnior como uma vítima, como alguém injustiçado pelas acusações de abuso. O advogado construía uma narrativa distorcida, manipulando as palavras e os acontecimentos para se encaixarem em sua visão distorcida da situação.Eu o observei com um olhar crítico, pensando em como poderia refutar suas argumentações e expor a verdade. Mas, ao mesmo tempo, senti uma pontada de frustração por ter que enfrentar tamanha audácia e falta de consideração pela realidade das ví
O clima no tribunal era tenso quando o juiz voltou à sala. Os olhares ansiosos se dirigiram para ele, esperando o veredicto final no caso de Junior e seus crimes horrendos. Eu estava ao lado de Helena, pronta para ouvir a decisão da justiça.O juiz, com sua postura solene, começou a ler a sentença. Suas palavras ecoaram pela sala, envolvendo todos em um silêncio carregado de expectativa. Eu sentia meu coração acelerar, sabendo o quanto aquela decisão significava para as vítimas e suas famílias.Após uma breve recapitulação dos acontecimentos do caso, o juiz proferiu as palavras que todos ansiavam ouvir: — Com base nas provas apresentadas e nos depoimentos das testemunhas, este tribunal declara o réu, Benjamin Santos do Carmo Júnior, culpado por todos os crimes de abuso sexual e violência cometidos contra as vítimas mencionadas neste processo.Um suspiro coletivo encheu a sala, seguido por lágrimas de alívio e emoção das vítimas e seus entes queridos. A justiça havia sido feita, mas ai
Finalmente cheguei ao escritório, ao adentrar fui recebida com muitos parabéns e agradeci a todos. Alice abraçou-me apertado e disse que sabia que eu conseguiria, Carmelo, Julian e sua irmã Juliane também me abraçaram e perguntaram se eu queria comemorar mais tarde e eu disse hoje não, pois estava cansada, Saulo me chamou em sua sala e fui me encontrar com ele. — Parabéns meu amor, fico muito feliz que tenha conseguido vencer. – Ele me beijou e eu protestei. — Aqui não esqueceu. – Saulo sorriu faceiro. — É que eu gosto de ficar assim com você e acabo me esquecendo que certos lugares não são apropriados. Estávamos prestes a nos beijar novamente quando alguém abre a porta abruptamente e quando vemos é a polícia. — Senhor, Saulo Lucatto, o senhor está preso acusado pela a morte de Marina Lucatto, o senhor tem o direito de permanecer calado e tudo que disser poderá ser usado contra você. – Nós ficamos perplexos com aquilo olho para Veronica e ela tinha um sorriso de satisfação. — P
Pedro Rodrigues O bar estava repleto de energia enquanto eu trabalhava como barman, movendo-me freneticamente entre as prateleiras de bebidas, coqueteleiras e clientes animados. Enquanto preparava os pedidos, minha mente mergulhava em pensamentos profundos.O movimento constante do bar proporcionava um cenário perfeito para me perder em minhas reflexões. As luzes coloridas dançavam sobre as garrafas alinhadas, criando um ambiente acolhedor, mas minha mente estava longe dali. Sammya, minha amiga e confidente, ocupava meus pensamentos de uma maneira que eu nunca havia experimentado antes.Enquanto servia um drinque elaborado, observei os clientes desfrutando da noite, rindo e celebrando momentos especiais. Mas, apesar do barulho e da alegria ao meu redor, a única voz que eu conseguia ouvir era a minha própria, ecoando em minha mente, questionando minhas escolhas e desejos.Desde que nos conhecemos, a conexão entre Sammya e eu sempre foi intensa. Compartilhávamos risadas, segredos e mom