Tudo estava tranquilo mas sabia que sua prima chegaria logo de viagem, tudo que se chama tranquilo acabaria de uma hora para outra, isso era fato.
Há três dias que Ellen tinha voltado para a mansão do avô para se esconder do misterioso marido que ela não conseguia se lembrar. Ela estava confusa e assustada, sem saber o que fazer. Não queria pedir o divórcio, pois havia prometido à mãe que só se casaria por amor. Mas como poderia amar alguém que não lembrava mais? Enquanto tentava juntar as peças de sua memória fragmentada, Ellen começou a notar coisas estranhas na mansão. Sombras se moviam pelos corredores, objetos desapareciam misteriosamente e ela tinha a sensação de estar sendo observada o tempo todo. Seria culpa de sua mente confusa ou havia algo mais sombrio acontecendo ali? Ouviu-se um barulho na varanda da frente da mansão, "falando no diabo lá estava" Ana Til, oito anos no exterior, até que o tio Robert e eu decidimos não bancar mais a vida luxuosa dela. Corro para varanda para receber ela com toda alegria, mesmo sabendo que Ana sempre tentou me sabotar, Ellen não perdeu a esperança de que um dia ela poderia mudar, quem sabe não chegou o momento. "Ana" grita Ellen indo em direção a ela. Ana por sua vez continuou parada na varanda, como se Ellen não existisse. Ana sempre foi desta maneira e nunca houve motivo para isso. "Oi, prima, você faz aqui por essas bandas, você não é a CEO da família." ela me cumprimentou com sarcasmo. "Sou sim, optei em trabalhar por aqui mesmo, tenho muitos funcionários seguindo as minhas ordens em Duna, Não preciso necessariamente estar lá para trabalhar, Ah sim, você agora é médica." Eu sei que medicina é uma das melhores profissões, salvar vidas, cuidar de vidas, mas ela não parece ser tão solidária assim como os médicos costumam ser, ela tinha falta de reciprocidade, esta é a única verdade. "Eu não fiz medicina". Informou ela toda pomposa, e continuou: " eu estava me preparando para assumir a empresa da família." Neste momento, Ellen sentiu seu sangue fervilhar, algo dentro dela mandava destruir em pedaço Ana Til, como ela pode pensar em tomar algo que foi herdado por ela por ser primogênita da família Lisboa. "Pega ela, esbofeteia ela.." sua cabeça estava louca, a voz dentro dela estava com ódio. " Você só pode tomar posse do que você herda Ana, Esqueceu que você não é a filha da minha mãe." A mesma mãe que Ana chamava de inútil todas as vezes que era contrariada. " Ho Ellen você não precisa me jogar isso na cara, eu sei que não tinha mãe." Choramingou falsamente. Depois do encontro com Ana, Ellen a evitou a dia todo, deste modo decidiu dar uma volta pela vila, a muito tempo que não tinha um dia esplêndido como este, reviu todas as pessoas que não falava a anos por falta de tempo, quando voltou para a mansão já estava anoitecendo. Ao entrar pela porta viu que não tinha ninguém na sala, mas pode ouvir um barulho vindo da cozinha, então caminhou para lá, entrando na ampla cozinha antiga viu uma senhora rechonchuda de costa para ela mechendo em algo na mesa. "Elionor". chamei sem pensar pela surpresa, não a via dês de seus 9 anos, no ano em que sua mãe se foi para sempre. Elionor tinha envelhecido muito pouco em comparação com seu avô nestes onze anos de afastamento, ela era uma pequena senhora de cabelos grisalhos crespos, que neste momento se vira com expressão de alegria em sua face negra. " minha Menina Ellen". respondeu a senhora vindo ao seu encontro de braços abertos, as duas se abraçou, como sentiu falta deste cheiro, deste aconchego. "senti sua falta Nono". eu me expressei como antigamente, pensei que nunca mais haveria. " a minha menina". nunca deixei de pensar em você, não podia vir ao seu encontro, mas agora voltei para sempre." Para sempre". Ellen repete as palavras de Elionor como uma criança. Depois de conversar por algum tempo, Elionor serve um prato de biscoito de mel que Ellen costumava comer quando criança. " Nonô vou tomar banho e descansar um pouco". Apesar de estar muito feliz e contente por rever sua babá, também sabia que Elionor só parecia quando tinha uma criança para cuidar, Será que ela voltou para cuidar do seu filho no futuro? Será que o seu marido a contactou e trouxe para cá? eu sou avô? tem que investigar isso. Enquanto pensava ela subia escada lentamente passou pelo corredor, lá no fim do corredor seu quarto estava com a porta nem entre aberta, conseguiu identificar a luz que brilhava pelo chão do corredor, ao abrir a porta dentro estava com cheiro do meu marido novamente, acho que amava muito aquele homem por sempre estar sentindo o cheiro dele. "o estranho era que durante esses dois meses depois do acidente ninguém falou nada para mim". O quarto se encontrava vazio mas o chei
Quando Ellen acorda, ela está na sua cama olhando de um lado para o outro, não vê ninguém, o quarto estava girando, mas vê um bercinho no cantinho da parede, o chorinho que parecia se de um gatinho miando, ela levantar e vai quase cambaleando para o bercinho, nele tinha um bebê o pequenino de olhos verdes sem roupa, seus olhos a encarou e nesse instante ela soube que o protegeria com sua própria vida. Quando houve o contato de olhar ele parou de soltar o miado, de repente ela não consegue se mexer e neste momento uma mão leva seu bebe, a fazendo ela gritar em desespero, mas não conseguindo se mexer para ajudar ele, o desespero tomar conta do seu coração, a falta de ar a sufocar, só então ela acorda percebendo que está no braço do seu marido. "Meu amor". Mesmo Roger não sabendo ao certo em que patamar estava Ellen no seu coração, algo que a fazia sofrer e estava doendo nele, ela era sua parceira, Ela foi reivindicada há mais de dez meses, claro que ele precisava morde la ainda, oq
pai”, ele suspirou antes de continuar. “ Não sei oque fazer, Verto não quer se comunicar comigo desde que minha companheira veio para vila.” “Calma Roger, o instinto dele é querer estar sempre perto dela.” Ele me aconselha a ter paciência, paciência, eu estava sendo pressionado pela matilha, Gabriel meu irmão tinha ido embora, sua companheira tinta fugido dele, não uma , mais duas vezes, agora este sentimento de incapacidade de não ter protegido Ellen em algum momento. “Eu consigo ouvir pensamentos dela e sentir a dor dela, isso é normal”. Eu estava preocupado, era uma experiência nova para mim, ler mente é normal, mas a dor ou alegria, entre outros sentidos não, também todas as suas tentativas de ter companheiras não deu certo, “espera! “Ana Til estava na mansão.” Murmurei pensando, estava tão desesperado naquele momento que tinha esquecido dela. “ Vocês se acasalaram?” Perguntou meu pai alterado. “Sim, mas o cálice não funciona nela, eu só estou conseguindo manter o cas
Ellen decidiu confrontar seu avô carinhosamente: "Vô, tenho reparado que o senhor anda muito distraído, se afastado de mim. Poxa, o que está acontecendo? Estou preocupada com o senhor", disse ela, com a voz suave e preocupada. Seu avô suspirou profundamente e olhou nos olhos dela com tristeza. Minha querida Ellen, não é nada que você tenha feito. Na verdade, tenho algo para lhe contar que vai além da nossa realidade pra você no momento, ele disse, com uma expressão misteriosa. "Lembra dos contos que eu e sua mãe lhe contava quando quando era pequena, lá tem segredos, verdades incontestável, palavras chaves, tem lobos, magia, maldição, que Deusa era a mãe da escolhida e sober a escuridão"? perguntou seu avô, expressando cansaço. Ellen se lembrava perfeitamente de todas as histórias que o seu avô contou, teve vez, que até sonhou como se fosse realidade alguns acontecimentos, não compreendia porque o seu avô veio com esse assunto neste momento. "Sim, Vovô me lembro". confirmou
Depois que meu vô falou de minha mãe e do meu pai, falou de magia, minha mente ficou totalmente bagunçada aquele exato momento, não podia pensar e nem tomar decisões por nada, tudo mudou, me casei com um homem que não me conhece, seu avô parece maluco, uma prima que sumiu e voltou querendo tomar posse da empresa, empresa que estava passando por problema sério que ainda não sabia o quão sério, e mesmo assim cismou que tinha um filho, tinha certeza que tinha um filho, seu coração dizia que tinha um bebezinho aguardando ela em algum lugar.Ele coloca a mão na fechadura e abre a porta, mas seu avô fala algo de repente. não pode vê-lo agora minha filha, todos estão atrás dele.”“ver quem vovô?”Virei para olhar para ele mas o velho o senhor já estava fechando a porta do banheiro, nenhuma resposta foi dada, sair do escritório caminha em direção a sala, caminhando em pensamento, de repente ela vê Roger e parece que foi hipnotizada nesse momento. — alô, Terra chamando Ellen. brincou Roge
O dia foi maravilhoso. Roger e Ellen passaram o dia todo curtindo as ruas da cidade, fazendo trilhas pelas montanhas e admirando as paisagens deslumbrantes. O céu já estava escurecendo quando decidiram voltar para a mansão de Roger. Ele pegou seu Mercedes branco, um carro luxuoso que adorava exibir, e assim começaram a viagem de volta para casa. — Gostei muito de passar este dia com você. Confesso ela com um sorriso magnífico. — Eu amei meu bem, foi maravilhoso compartilhar este momento com você. Enquanto ele falava Ellen pode vê que ele dizia a verdade, algo que ele sempre pode decifrar nas pessoas. A estrada estava tranquila, e o vento fresco batia no rosto de Ellen enquanto ela olhava pela janela, perdida em pensamentos. Roger dirigia com confiança, aproveitando o som dos pneus contra o asfalto e a sensação de liberdade que a velocidade lhe proporcionava. No entanto, vinte minutos depois de pegarem a estrada, algo inesperado aconteceu, Um estrondo alto ressoou no ar, e o c
— oque disse meu bem? Pergunta Roger, ele já não conseguia ler sua mente, isso o deixou preocupado. Guiada pela curiosidade, Ellen olhou para Roger, agora nu diante dela. Sua blusa social, e as demais roupas haviam se rasgado no meio da transformação de homem para lobo. Ela sentiu um misto de medo, surpresa e incredulidade diante daquela revelação chocante. Roger se aproximou dela, estendendo a mão para tocá-la, mas Ellen se afastou, recuando instintivamente. “Meu marido é um lobo”, repetiu ela, ainda processando a informação que acabara de receber. “Sim, sou”, respondeu Roger, com um tom de resignação em sua voz. Ele sabia que não podia fugir mais da verdade, era hora de revelar seu segredo mais sombrio para sua parceira. “ com o tempo você vai entender”. “Não tenho que entender nada, Roger”. “Eu quero o divórcio”, disse Ellen, com firmeza em sua voz. Ela sabia que estava sendo dura em sua decisão, mas não podia imaginar continuar casada com um homem que se transformava em
Oi, Ellen”, cumprimentou o acompanhante do seu avô, ele tinha um cabelo branco comprido até as costas e olhos azuis, era magro e alto. “Me chamo Ângelo Narbona”. Se apresentou ele com um sorriso não só nos o rosto mas seus olhos também apareceu um sorriso. “Eu sou Roger o marido dela,” Roger se apresentou declarando posse sobre Ellen. “ Prazer amigo, obrigado por cuidar de Ellen para mim.” O homem apareceu bem grato. “ Como assim, não faz sentido, o que você é de Ellen”? perguntou o Roger com o sentimento de posse, seu lobo enfurecido de ciúme. Antes que ele pudesse responder Eleonor entra na sala com a bandeja contendo um bule e quatro xícaras, cumprimenta a todos com um sorriso e volta para cozinha sem muitas palavras, logo em seguida ela aparece novamente com uma bandeja e nela contendo bolinhos e biscoitos. O visitante abraça Eleonor, meu avô sorrir para ela pedindo obrigado, mas o olhar dizia outras coisas que ela não conseguir compreender o quê. Até o momento ele não