6. capítulo

" Para sempre". Ellen repete as palavras de Elionor como uma criança.

Depois de conversar por algum tempo, Elionor serve um prato de biscoito de mel que Ellen costumava comer quando criança.

" Nonô vou tomar banho e descansar um pouco". Apesar de estar muito feliz e contente por rever sua babá, também sabia que Elionor só parecia quando tinha uma criança para cuidar, Será que ela voltou para cuidar do seu filho no futuro? Será que o seu marido a contactou e trouxe para cá? eu sou avô? tem que investigar isso.

Enquanto pensava ela subia escada lentamente passou pelo corredor, lá no fim do corredor seu quarto estava com a porta nem entre aberta, conseguiu identificar a luz que brilhava pelo chão do corredor, ao abrir a porta dentro estava com cheiro do meu marido novamente, acho que amava muito aquele homem por sempre estar sentindo o cheiro dele.

"o estranho era que durante esses dois meses depois do acidente ninguém falou nada para mim".

O quarto se encontrava vazio mas o cheiro permanecia, todo tempo tinha sensação de que algo estava faltando, era um vazio tão grande que era de doer.

Seu celular tocou e nele estava impresso o grupo Lisboa," mesmo que você queira se recusar não pode", disse a si mesma, era a empresa que chamava naquele momento.

"Fala Bruno". Já fui logo direto

Do outro lado da linha houve um silêncio por alguns segundos antes que a voz masculina respondesse.

"Senhora Lisboa" uma voz grossa saiu do outro lado ali " eu sei a senhora está de recuperação é porque ainda está de licença maternidade, não deveria incomodá-la como Ceo o Robert nos orientou, Mas aconteceu um desfalque na empresa e nenhum onde nós conseguiu resolver, nem o senhor Robert, então teve outro jeito não se entrar em contato com a senhora, todos os acionistas estão desesperados.

"Envia meu relatório para o meu e-mail". Minhas palavras foram breve, tudo que ele disse martelava na sua mente, "resguardo, superação, licença maternidade".

"Comecei a tremer, eu corri para gaveta e peguei um comprimido, tentei colocar na boca mas foi tarde demais, desmaiei logo em seguida..

"Roger"

Tinha acabado de sair às pressas da mansão quando eu percebi que algo estava errado com a minha parceira, entreou porta dentro sem me importar com barulho ou qualquer outra com qualquer pessoa que poderia ver-lo, uma senhora vem correndo e mesmo assim eu continuei subindo a escada e ela veio gritando me seguindo, uma porta do meio do corredor também se abrir é uma e vejo algo inacreditável, algo impossível e mesmo assim eu continuo correndo para o quarto de minha companheira.

Ellen eu a chamo assim que entro, mas não houve resposta...

olha para o chão e me deparo com uma parte do sapato dele nos pés da cama, corro a seu auxílio, vejo que ela está desacordada segurando ela nos meus braços, detecto que seus batimentos estão fracos.

ela começa a se debater e gritar ...

"não o levem de mim, não tirei ele de mim". os gritos pararam de repente, assim como começou.

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