Helena Hernandes Alguns meses haviam se passado minha transferência foi assinada por Fernando, realmente não havia se importado como pensei! Mas também não reclamei, isso seria melhor para ambos as partes cada um longe um do outro. Que seja assim dessa forma ninguém cria expectativas, sobre ninguém. Me importei muito, me doei até demais, contudo às vezes chegamos ao extremo, tem certo limites que devemos respeitar a nós mesmos! Essa coisa se chama amor próprio, apesar de gostar muito dele, ainda tinha que pensar um pouco mais em mim. Depois de tomar meu banho voltei a meu alojamento, e me deitei para dormir, havia feito alguns amigos aqui, mas às vezes sentia saudade do antigo lugar em que trabalhava. A carga de trabalho também era pesada, porém eu sempre dei conta, não sou o tipo de mulher que reclama de serviço. Me cobrir com o meu lençol e tentei fechar meus olhos e dormir meus pensamentos estavam em Fernando novamente, porque eu não conseguia esquecer esse homem? Que já tinha me
Fernando CortezHelena mal olhava na minha cara no aeroporto, simplesmente me ignorou de todas as formas possíveis, e quando uma amiga talvez de infância surgiu no seu campo de visão! Parecia que eu nem existia para ela ali, e começou a conversar com a mulher e perguntar várias coisas, contudo não deixava de observá-la, estava tão linda, mesmo tendo cortado seu cabelo que eu amava tanto quando era longo! Depois de alguns minutos outros membros também surgem e percebo que um dos soldados cumprimentou Helena, lhe dando um beijo no seu rosto, suspirei fundo segurando meu ciúme, porque não gostei nem um pouco de ver esse subordinado com essa intimidade toda para o lado dela.O rapaz conversa alegremente junto com a outra soldada, percebo que de relance ele fazer um carinho no cabelo de Helena, e até comenta alguma coisa no seu ouvido que a faz sorrir, me virei de costas e passo a mão em meu rosto, controlando a raiva que estou sentindo, não suporto ver outro homem a tocando e o pior e que
Helena HernandesFinalmente estávamos embarcando no avião a destino de Síria me sentei em uma poltrona ao lado da janela, meu colega de assento seria Kevin, mas tomei um susto ao perceber que quem vai senta ao meu lado é Cortez, olhei para ele completamente surpresa! Enquanto o próprio me dá um sorriso satisfatório, então comentei.— Mas como você conseguiu isso? Você não é meu colega de assento!— Tenho meus meios, Helena, apenas confessei a ele que estava querendo te reconquistar, e ele todo romântico, achou muito fofo isso. É decidiu trocar de lugar comigo! — revirei os olhos ainda o encarando e respondi.— Você realmente consegue jogar baixo quando quer, hein? — Na verdade, só uso as coisas ao meu favor! E vou te avisar, vamos ficar na mesma tenda. Já andei fazendo umas ligações e disse ao superior de lá, que você era minha mulher… — olhei perplexa para Cortez não acreditando na cara de pau dele, por ter feito isso, céus seria vergonhoso demais olhar para cara do superior de lá, à
Fernando Cortez Depois da reunião e de combinarmos para resgatar os brasileiros, fomos para onde era o refeitório da base, todos se alimentavam e conversavam tranquilamente, menos Helena que parecia bem preocupada, pois ela olhava de maneira séria e triste para Luísa! Às duas talvez tivessem discutido ao saber que Luísa, iria fazer parte da tropa de resgate, beberico meu suco apenas observando tudo. Após alguns minutos Helena pede licença e se retira e faço o mesmo e Klaus me lança um olhar malicioso. Apenas revirei os olhos e segui para minha tenda quando entrei observo Helena, tirar suas botas em seguida sua farda ficando apenas de camiseta e calça, e por fim tira sua camiseta e permanece apenas de sutiã. Mordo meus lábios vendo a cena cheio de tesão, ao notar minha presença ela comenta retirando sua calça. — Essa sua cara tão safada! Nem disfarça o quanto me quer… — aproximo-me a puxando para meu colo e respondi. — E você quer o quê? Ficando desse jeito, assim eu não aguento! N
Helena Hernandes Quando finalmente entramos na cidade destruída, havia vários vestígios de explosões e também muitos corpos, a cena não era das melhores! Muitos inocentes morreram, para cada lado que olhava sentia um nó se formar em minha garganta, percebia também isso no rosto dos meus colegas de fardas, que eles estavam completamente chocados com tanta violência e sangue! Julgava que seria a primeira vez que vivenciavam realmente uma guerra de perto. Na minha formação estudei com os melhores estrategistas de guerra e sempre ouvia essas histórias de como a guerra era e o cenário horrível, mas eu já sabia o que iria encontrar aqui e estava preparada para isso. Assim que o motorista parou o carro continuava a observar tudo com a minha Snaipe cada canto pela lente da arma, tudo que aprendi um dia estava sendo usado para isso, Cortez parecia bastante surpreso! Com as minhas habilidades de detectar o inimigo rapidamente, e novamente lá estava um rebelde, mirando na direção do Subtenente
Luísa Spark Tudo ao meu redor passava em câmera lenta, enquanto Klaus me puxava e atirava, Cortez gritava desesperadamente o nome de Helena, os rebeldes havia a levado com a outra amiga chamada: Cassia, de certa forma isso era tudo culpa minha, porque eu tinha que descer para tentar provar ser capaz? E não insuficiente, como todos diziam que não estava preparada para essa missão? Assim que recuamos para trás o restante do grupo e o Subtenente olhava tudo completamente indignado, mas aquilo ainda não acabou, Cortez se aproximou de mim, me empurrando para trás enquanto Klaus tentava me defender de seus ataques. — Isso é tudo culpa sua, porque você não obedeceu, Luísa? A Helena estava certa, você realmente não presta para estar numa missão dessas, se algo acontecer com ela isso tudo vai ser culpa, sua lembre-se disso!— engoli em seco enquanto o encarava estou sentindo meus olhos ficando marejados, então Klaus comentou me abraçando. — Fernando, não coloque toda a culpa em cima dela, le
Fernando Cortez Ainda estava desacreditado em tudo que está me acontecendo, Helena foi sequestrada pelo grupo de Rebeldes por ter que salva Luísa, outra que não ouviu os conselhos da minha tampinha e nem os meu, não deixei de culpa-la, por isso que aconteceu. Se ela tivesse escutado não estaríamos nessa situação, para mim, pedir desculpas não adianta nada, em um momento como esse, pois não vai trazer minha mulher de volta! Precisava dar um jeito de chegar naquele grupo e resgatar Helena, nem que fosse até mesmo sozinho numa tentativa de suicídio. Conversei com o Subtenente do acampamento de refugiados que me disse que na manhã seguinte tentaremos novamente encontrar aquele grupo de novo, mas me advertiu que a Helena poderia estar sofrendo muito, pois um grupo como aquele não têm pena de mulher. Eles simplesmente tratavam como verdadeiras vagabundas e me alertou que até mesmo ela poderia ser estuprada junto com amiga, pois aqueles homens não eram muito de ter mulher e quando tinha ap
Helena Hernandes Começamos a subir a escadaria desse maldito lugar a cada passo tanto eu como Cássia engolíamos em seco. Não sabíamos o que estava nos esperando depois daquela porta, minha amiga têm o mesmo olhar de medo que eu, no entanto eu tentava não transparecer estar tão aflita quanto ela. Precisava ser forte por nós duas, quando finalmente chegamos ao próximo soldado ele não falou nada, pois pensava que éramos um dos seus e assim que nós aproximarmos mais peguei minha faca de caça enfiando com toda a força no seu peito, enquanto Cássia abafava seu gemido para que ele não gritasse! O Rebelde apenas revirou os olhos antes de morrer, então Cássia jogou ele escada abaixo e comentou ainda enojada ao reconhecer aquele soldado imundo. — Esse desgraçado! Foi um dos que me estupraram aqui dentro Helena, a morte dele foi merecida. Espero que o Satanás esteja esperando ele no inferno... maldito filha da puta. — Cássia cuspiu para baixo das escadas, então continuamos com nossa jornada a