Helena Hernandes Quando finalmente entramos na cidade destruída, havia vários vestígios de explosões e também muitos corpos, a cena não era das melhores! Muitos inocentes morreram, para cada lado que olhava sentia um nó se formar em minha garganta, percebia também isso no rosto dos meus colegas de fardas, que eles estavam completamente chocados com tanta violência e sangue! Julgava que seria a primeira vez que vivenciavam realmente uma guerra de perto. Na minha formação estudei com os melhores estrategistas de guerra e sempre ouvia essas histórias de como a guerra era e o cenário horrível, mas eu já sabia o que iria encontrar aqui e estava preparada para isso. Assim que o motorista parou o carro continuava a observar tudo com a minha Snaipe cada canto pela lente da arma, tudo que aprendi um dia estava sendo usado para isso, Cortez parecia bastante surpreso! Com as minhas habilidades de detectar o inimigo rapidamente, e novamente lá estava um rebelde, mirando na direção do Subtenente
Luísa Spark Tudo ao meu redor passava em câmera lenta, enquanto Klaus me puxava e atirava, Cortez gritava desesperadamente o nome de Helena, os rebeldes havia a levado com a outra amiga chamada: Cassia, de certa forma isso era tudo culpa minha, porque eu tinha que descer para tentar provar ser capaz? E não insuficiente, como todos diziam que não estava preparada para essa missão? Assim que recuamos para trás o restante do grupo e o Subtenente olhava tudo completamente indignado, mas aquilo ainda não acabou, Cortez se aproximou de mim, me empurrando para trás enquanto Klaus tentava me defender de seus ataques. — Isso é tudo culpa sua, porque você não obedeceu, Luísa? A Helena estava certa, você realmente não presta para estar numa missão dessas, se algo acontecer com ela isso tudo vai ser culpa, sua lembre-se disso!— engoli em seco enquanto o encarava estou sentindo meus olhos ficando marejados, então Klaus comentou me abraçando. — Fernando, não coloque toda a culpa em cima dela, le
Fernando Cortez Ainda estava desacreditado em tudo que está me acontecendo, Helena foi sequestrada pelo grupo de Rebeldes por ter que salva Luísa, outra que não ouviu os conselhos da minha tampinha e nem os meu, não deixei de culpa-la, por isso que aconteceu. Se ela tivesse escutado não estaríamos nessa situação, para mim, pedir desculpas não adianta nada, em um momento como esse, pois não vai trazer minha mulher de volta! Precisava dar um jeito de chegar naquele grupo e resgatar Helena, nem que fosse até mesmo sozinho numa tentativa de suicídio. Conversei com o Subtenente do acampamento de refugiados que me disse que na manhã seguinte tentaremos novamente encontrar aquele grupo de novo, mas me advertiu que a Helena poderia estar sofrendo muito, pois um grupo como aquele não têm pena de mulher. Eles simplesmente tratavam como verdadeiras vagabundas e me alertou que até mesmo ela poderia ser estuprada junto com amiga, pois aqueles homens não eram muito de ter mulher e quando tinha ap
Helena Hernandes Começamos a subir a escadaria desse maldito lugar a cada passo tanto eu como Cássia engolíamos em seco. Não sabíamos o que estava nos esperando depois daquela porta, minha amiga têm o mesmo olhar de medo que eu, no entanto eu tentava não transparecer estar tão aflita quanto ela. Precisava ser forte por nós duas, quando finalmente chegamos ao próximo soldado ele não falou nada, pois pensava que éramos um dos seus e assim que nós aproximarmos mais peguei minha faca de caça enfiando com toda a força no seu peito, enquanto Cássia abafava seu gemido para que ele não gritasse! O Rebelde apenas revirou os olhos antes de morrer, então Cássia jogou ele escada abaixo e comentou ainda enojada ao reconhecer aquele soldado imundo. — Esse desgraçado! Foi um dos que me estupraram aqui dentro Helena, a morte dele foi merecida. Espero que o Satanás esteja esperando ele no inferno... maldito filha da puta. — Cássia cuspiu para baixo das escadas, então continuamos com nossa jornada a
Fernando Cortez Finalmente estamos saindo desse lugar, e confesso que não sentiria saudade alguma daqui, só de pensar que quase perdi a minha mulher aqui. Sinto repúdio até de pisar nesse local estávamos todos indo imediatamente para o aeroporto, amiga de Helena seria transferida por uma das naves aérea já que ainda continuava em estado grave! O exército brasileiro receberia ela no aeroporto para leva-lá para o hospital da base, onde teria todos os cuidados necessários! Tomei o último gole do café que comprei na lanchonete do aeroporto, e me sentei ao lado de Helena que digitava algo em seu celular. Olhei discretamente para saber com quem ela estava conversando? E se tratava de sua mãe que lhe dava muitas broncas por vir numa missão suicida, dona Selena afirmou que assim que ela chegasse pegaria umas belas palmadas! Também percebi que Helena visualizou as mensagens do pai que parecia muito contente com o seu progresso, era só elogios diferentes da mãe, ao perceber que estou olhando
Helena Hernandes Cortez não quis me dizer aonde iríamos de maneira alguma! Fez mistério a todo momento, apenas me pediu para que eu me arrumasse e colocasse algo confortável em que me sentisse bem, é ao mesmo tempo bonita. Confesso que a curiosidade estava me matando, mas conduzi o que ele havia pedido! Tomei um banho rápido e coloquei um vestido vermelho e sexy, porém elegante! Com corte v nas costas, como não sabia para onde íamos, resolvi optar por uma sandália rasteira preta de amarrar. Desde que quebrei a minha perna não gosto muito de usar salto alto, pois sinto um incômodo. Quando estava terminando de borrifar o meu perfume, ele surgiu no hall da porta me olhando misteriosamente! Estava tão bonito de calça jeans preta, é uma camisa vermelha e um casaco cinza, por incrível que pareça me lembrei do sonho que tive com ele daquela vez. A roupa era igualzinha e comecei a me questionar se estava tendo um djavu? Ele se aproximou me puxando para si, e depositou um beijo no meu pesco
Fernando Cortez Não conseguia esconder a felicidade em meu rosto ao andar pelo quartel, acredito que até os subordinados estão estranhando esse meu comportamento, no entanto, não estou nem aí! Apenas quero curtir minha felicidade de saber que Helena aceitou meu pedido de casamento.Confesso que tive muito medo que ela recusasse, porém, ao realizar o pedido percebi um brilho nos seus olhos de alegria por ser pedida em casamento. Agora era oficial, somos noivos, só faltava decidir a data do nosso casamento, mas isso era o de menos, tenho certeza que escolheremos uma data bem próxima! Assim que entrei no meu escritório, fui direto a minha cafeteira me servir um copo de café, estava tão feliz que nem mesmo a quantidade de relatórios, ou trabalho para efetuar não tirava o imenso sorriso que trazia no rosto. Inclusive liguei para o batalhão de Helena pedindo para que o comandante de lá, fizesse sua transferência de volta para o meu quartel, não tinha porque ela continua tão longe de mim,
Helena Hernandes Terminava de arrumar minhas coisas para me retirar do batalhão, o dia foi bastante cansativo e pesado, mas nunca reclamei do meu trabalho. Sempre cumpria com a minha função, me despedir da minha colega de quarto e seguir para fora do batalhão, Cortez tinha me ligado fazia alguns minutos e decidi aguardar por ele no estacionamento do batalhão, já que havia me garantindo que também estava deixando o quartel para vim me buscar, eu não via a hora de retornar de novo ao quartel, sentia até saudade daquele lugar por incrível que pareça. Enquanto aguardava por Cortez no estacionamento vi alguém se aproximando sorrateiramente, movida pelo impulso me afastei para trás pegando a minha arma. Sim, algum tempo atrás, havia sido promovida para ter uma dessas pistolas para minha defesa pessoal, e não pensaria duas vezes em atirar em quem quer que seja que resolvesse me atacar, ou tentasse algo contra mim. Quando a pessoa estava se aproximando mais coloquei a mão na cintura já puxan