Olá meus leitores quero pedir que não deixem de acompanhar os próximos capítulos, pois a história começa a a ficar emocionante, nosso vilão da Cia está chegando para causar ainda mais fortes emoções.
Helena Hernandes Finalmente havia chegado o dia do nosso passeio. Estava muito ansiosa, pois havia programado aquilo fazia duas semanas. No começo só iríamos eu e meu general, contudo, Klaus achou injusto só nós dois compartilhamos daquela maravilhosa pousada. Navegando na internet, encontrei um lugar que se encaixava com o nosso orçamento, havia pacotes e descontos. Mostrei para Luísa que comentou com o tenente e ele perguntou a Cortez. Uma hora acabou em confusão. Fernando confessou-me que não queria que Klaus e Luísa fossem conosco, afirmando que eles atrapalhariam nosso lazer e intimidade. Mas no fim, depois de seu amigo encher muito a sua paciência, ele acabou cedendo. Agora estávamos todos colocando as malas para pegarmos a estrada. Se sairmos naquele horário, chegaríamos lá pelas quatro da manhã, ainda poderíamos descansar e aproveitar o dia. Quando coloquei minha mochila no porta-malas, Cortez me observou, sorrindo. Então perguntei, curiosa pela maneira que me olhava:
Fernando Cortez Observava minha namorada dormindo serenamente no banco do carona, e ela não largou minha mão em nenhum momento. Assim que chegamos na metade do caminho, Klaus assumiu o banco de motorista para que eu descansasse. Helena veio para trás comigo e Luísa foi para frente com seu namorado. Decidi puxá-la mais para mim, fazendo com que se aconchegasse em meu peito, me abraçando, continuei fazendo carinho em seus cabelos. Se tinha algo que gostava de fazer era observá-la dormir, era como se me invadisse uma paz em saber que ela estava ali, tão pertinho. Notei também que Luísa não parava de me encarar, mesmo que tentasse disfarçar, percebi que às vezes ela até sorria nos vendo nesse momento de intimidade. Apenas sorri de volta e fechei os olhos. Eu precisava tirar uma soneca até chegar na pousada. Gradualmente meus olhos começaram a ser vencidos pelo cansaço e o sono, e quando menos percebi já estava dormindo. Acordei com Hernandes lentamente passando a mão em mim.
Helena Hernandes Após o café da manhã, todos nós nos preparamos para fazer a trilha junto do guia. Cortez e Klaus estavam bastante animados, porque aquilo era algo que sempre estavam acostumados a fazer, contudo, não tinham muito tempo para isso. E eu adorava ver o sorriso do meu general. Continuamos caminhando e o guia mostrava e falava sobre a vegetação da mata, também explicou que se caso um de nós nos perdêssemos, poderíamos pegar qualquer uma daquelas três trilhas que havia à nossa frente, que chegaríamos à pousada. Eu observava toda a vegetação, encantada. Adorava a natureza, me trazia certa paz. Então finalmente estávamos quase próximos ao lugar pelo qual esperávamos ansiosos, que era a cachoeira. No site, havia visto que era muito visitada pelos turistas e sua beleza era incomparável. Quando mostrei as imagens a Fernando, ele também ficou maravilhado e decidiu que seria uma ótima ideia irmos para a pousada. O lugar era muito frequentado, tanto que tive que fazer as re
Fernando Cortez Um fim de semana que deveria ser perfeito, acabou sendo constrangedor e chato. O clima entre mim e minha namorada não era um dos melhores, contudo, Helena tentava disfarçar. E tudo isso, pela minha estupidez de não conseguir controlar aquele maldito ciúmes. Eu notava que ela demonstrava está com os pensamentos distantes enquanto permanecia em silêncio. Nossos amigos apenas tentavam puxar assunto para evitar um clima ainda mais chato, quando Hernandes então levantou-se da mesa e avisou: — Se me dão licença, vou me retirar. Estou com um pouco de dor de cabeça. A noite nos vemos no Luau que irá acontecer na pousada. — Me espera, Helena. Vou com você, meu amor. Também me deem licença, pessoal. Ela fingiu que nem me ouviu e continuou andando. Soltei um suspiro pesadamente e continuei a caminhar até o nosso quarto. Eu precisava encerrar logo aquele clima estranho que se instalou entre nós dois. Eu tinha que acabar de uma vez por todas, com aquele maldito ciúme
Helena Hernandes Fernando colocava nossas coisas no carro, enquanto Luísa e Klaus entravam, assumindo seus lugares no banco de trás. Sentei-me no banco do carona e meu general assumiu seu posto de motorista. A noite havia sido esplêndida e ainda aproveitamos o dia naquela cocheira maravilhosa. Agora, finalmente retornaríamos para casa. O final de semana fora perfeito, mesmo que no meio tivessem ocorrido algumas desavenças. Fernando se comportou o resto do nosso passeio de maneira pacífica, e julguei que nossa conversa deu resultado. Já no carro, ele me lançou um olhar carinhoso e novamente voltou sua atenção para a estrada. Pegou a minha mão e levou aos seus lábios, a beijando. Eu adorava qualquer tipo de carinho que viesse de sua parte, e era por esse motivo que eu ainda não havia desistido de nós. Cortez era uma pessoa bastante quebrada, mas gradualmente eu estava tentando consertar seus cacos de um a um, pois eu sabia que ele era um homem maravilhoso e disso eu tinha absoluta
Fernando Cortez Após o encontro desagradável com Rebeca, decidi me concentrar no meu ofício. Eu precisava terminar os últimos relatórios para enviar para aquele velho maldito. Às vezes me perguntava o que ele fazia com tantos papéis. No dia em que se aposentasse, seria um alívio. Helena pensava que eu exagerava em minhas críticas contra o Coronel Matias. No entanto, eu sabia bem do que aquele velho poderia ser capaz. Tanto que resolveu sugerir aos superiores do exército colocar minha ex-noiva no mesmo ambiente que eu. Eu ainda estava um pouco desconfiado sobre qual seria a sua intenção por trás disso tudo. Podia até ser paranoia minha, mas quando desconfiava de uma coisa, é porque tinha algo por trás. Eu estava me servindo um bom copo de café quando vi minha porta ser aberta, e ouvi duas batidas antes de ver o Coronel Matias entrar. Mas ao perceber quem estava em sua companhia, meu sorriso morreu imediatamente, dando lugar a um semblante frio e fechado. Como aquele maldito tin
Helena Hernandes Quando Klaus me pediu para vir imediatamente ao encontro de Cortez, de certa forma, fiquei um pouco preocupada. Percebi no olhar do tenente que Fernando provavelmente não estava bem, então o questionei para saber o porquê tinha aquela aflição nos olhos. Ele apenas me dissera que Garcia esteve no gabinete do meu general. Eu engoli em seco ao pensar em como deve ter sido doloroso para meu namorado ter que ver o homem que o chamava de amigo e o magoou cruelmente, surgir na sua frente novamente, e com certeza, debochar do seu sofrimento. Então aquele homem que estava com o Coronel Matias era o Garcia? Como se não bastasse ter que aturar aquela m*****a mulher, o meu namorado também teria que trabalhar com um safado como aquele? Me perguntei sobre tudo isso enquanto caminhava o mais rápido possível pelo corredor. Assim que entrei em sua sala, o vi com as mãos na cabeça, e parecia ter sido muito doloroso ter que reviver tudo isso para ele. Eu não o julgava, nem eu mesma
Cortez Eu estava me preparando para deitar quando ouvi batidas na porta do escritório, e assim que a abri me deparei com Luísa dizendo que Helena e Rebeca saíram no tapa. Eu já previa que isso aconteceria uma hora ou outra. Minha tampinha já havia me afirmado que Rebeca ficava a provocando de todas as maneiras e a conhecendo bem, uma hora iria revidar. Até tentei chamar a atenção da major sobre isso, porém, ela não me deu ouvidos. Saí de imediato enquanto acompanhava Luísa e quando entrei no ambiente, novamente as duas já estavam se pegando no tapa, no entanto, quem levava a pior era Rebeca. A vontade que tive foi de deixar a minha tampinha lhe dar um belo de um corretivo, pois a desgraçada estava merecendo. Não sei o que havia feito para que Hernandes agisse daquela maneira, contudo, ela continuava com a sua provocação. E mesmo assim, logo que separamos as duas novamente, Rebeca ainda tentara se fazer de vítima. No entanto, eu já conhecia bem aquele seu jogo, e apenas a comu