Fernando Cortez Duas semanas depois Havia se passado algumas semanas desde o acidente de Helena. Os olhares julgadores sobre mim no quartel pareciam ter acabado e tudo voltara ao normal novamente. Soube por Klaus que a soldada teve alta uma semana depois e estava se recuperando em seu novo apartamento que alugou com a colega de quarto, Luísa. Luísa continuava sempre a me olhar com ódio, mas disfarçava por temer a punição. Pelo menos ela sabia guardar o ódio para si, diferente de Hernandes que adorava me alfinetar. Após o beijo que dei em supetão no hospital, não voltei a procurar por Helena. Nem eu mesmo acreditava que havia feito tal coisa. Fazia muito tempo que não beijava os lábios de uma mulher, contudo, a bebida havia me dado uma certa coragem para realizar algo que desejava, mas negava a mim mesmo. Helena mexia comigo e, com toda certeza, tinha medo do que isso me causaria no futuro. Sempre me pegava pensando nela, lembrando-me de seus olhos castanhos me olhando timidamente
Helena Hernandes Cortez me beijava com tanta intensidade e desejo que não conseguia resistir e retribui, aceitando sua boca deliciosa sobre a minha. Deveria ser mais relutante e difícil, entretanto, não conseguia. Era como se o general tivesse um poder sobre mim que eu não conseguia ouvir a razão, como um feitiço que me prendia ao seu olhar sedutor. Céus, por que tinha que ser tão fraca diante daquele homem? Afinal, qual era a dele? Uma hora me desejava, na outra me odiava. Ás vezes eu tinha medo no que daria aquela atração toda. Ele me puxou para si, me carregando em seu colo. E continuava devorando meus lábios de maneira bruta. Tentei me afastar, contudo, ele não deixava. O beijo estava gostoso, mas o desconforto em minha perna não. Então virei meu rosto, o afastando, enquanto Cortez me olhava sério por eu ter parado o beijo e confessei com uma expressão de dor: — Olha, sei que o beijo está gostoso, eu não nego. Mas nessa posição, infelizmente não dá. Minha perna está doendo.
Fernando Cortez Enquanto caminhava em direção ao meu escritório, não deixava de pensar na noite anterior em que estive na casa de Helena, e de como conseguimos conversar de maneira serena e pacífica. Se bem que não sabia se podíamos chamar de conversa aquilo que estávamos fazendo. O problema era que eu não conseguia me concentrar em conversar com ela sobre qualquer coisa, com aquele mini pijama que Helena estava vestindo. Dava para ver seus seios perfeitamente, pois a parte do pijama era quase transparente e marcava seu corpo. Era muito tentador conversar e olha-la, e quando ela mordia aqueles lábios me deixava ainda mais louco. A imaginava me chupando com aquela boca deliciosa que a possuía. Então chegou uma hora em que não controlei meus instintos e a beijei. As trocas de carícias ficaram tão quentes que sentia a necessidade de me enfiar nela e saciar minha vontade. Mas minha felicidade durou pouco quando Helena afirmou que daquela maneira não queria, pois sua perna causaria muito
Helena Hernandes Desde que Cortez entrou em meu apartamento, não me largou. Eu mal tinha tempo de respirar e ele me beija novamente. Segurei seu rosto com minhas duas mãos e o afastei para olha-lo. Ele me encarava com uma expressão confusa e perguntou: — O que foi? Estou te machucando ou te causando alguma dor? Fiz um carinho em sua barba e respondi, ainda sorrindo: — Não é isso. É que preciso tomar um ar, recuperar o fôlego. — Está bem, te darei uns minutos de descanso. Ele sorriu, levantou-se e se sentou no sofá enquanto eu fazia o mesmo. Ajeitei meu cabelo que devia está parecendo com o de uma bruxa e comentei: — Obrigada, general. Preciso de fôlego. Ele me olhou sério e pegou algo em cima da minha escrivaninha que eu nem havia percebido estar ali, e me entregou. — Comprei para você, espero que goste. Foram os mais caros. Cortez sorriu enquanto eu abria a embalagem de decoração sem saber o que era. Olhei, surpresa. Nossa, chocolates do Cacau Show. Sorri e comentei ent
Fernando Cortez Um mês depois… Havia se passado exatamente um mês que não via Helena ou sabia notícias dela. Após ter sido bastante grosso na frente de sua amiga sobre nós dois, não tive coragem de procurá-la. Mas eu percebi que a tinha machucado ao observa-la me olhar com os olhos tristonhos. Como sempre, conseguia estragar tudo que era bom na minha vida, agindo como um verdadeiro idiota. No dia seguinte ela estaria de volta para começar a trabalhar na administração e eu me sentia mais desesperado ao saber disso. Helena ficaria mais perto e seria impossível não encontrar com a própria por aqui. Mas eu tentaria evita-la a todo o custo. Não tinha coragem de encara-la, ainda não. Concentrei-me em trabalhar, era a única coisa que poderia fazer para ocupar minha cabeça e parar de pensar em besteiras. A semana havia passado rápido, e naquele dia, eu estaria de plantão. Só podia tirar uma folga no próximo mês. Eu estava terminando de assinar algumas documentações quando ouvi alguém bat
Helena Hernandes Após passar a noite na enfermaria, finalmente o médico me liberou para voltar ao meu alojamento. Quando entrei, vi Luísa terminando de amarrar os cadarços de suas botas. Me sentei em minha cama, abrindo o armário e procurando um dos meus uniformes para tomar meu banho e seguir para área administrativa. Ela então perguntou curiosa, me observando: — Oi, bom dia. Eu dormi com você? Para nem me cumprimentar mais?! Revirei os olhos e disse, enquanto tirava minha roupa: — Ah, Luísa, minha noite não foi uma das melhores. Acredita que tive que dormir na enfermaria devido à Míriam?! — O quê? O que foi que aquela vaca aprontou com você? Juro que arrebento a cara dela dessa vez! Me levantei, seguindo para o banheiro enquanto Luísa me acompanhava, segurando minhas coisa. Tirei minha toalha e comentei, ligando o chuveiro: — Aquela mocreia me cercou com outras soldadas quando vinha do refeitório e começou com seus joguinhos de deboche. E sempre que respondia à altura, el
Fernando Cortez Ver Helena conversando com aquele soldado me encheu de ciúmes. Havia recebido um convite para a festa do Coronel Matias e o mesmo me pedira que levasse uma acompanhante. Claro que liguei para ele e sugeri Helena, o próprio concordou, afirmando ter curiosidade de conhecer a soldada que havia se machucado. Então confirmei minha presença e a dela, no jantar. Me dirigi até onde Helena se encontrava e ao aproximar-me, escutei o soldado Felipe a chamando para sair. Quando estava prestes a responder, a cortei, me intrometendo. Logo pude notar a cara de raiva que o soldado fez, e no fundo, eu estava dando pulos de alegria por ter arruinado aquele encontro. Eu precisava mantê-lo ocupado e longe de Helena. Não iria a perder para outro assim tão fácil. Tentaria reconquistá-la a todo custo, mesmo que isso me desse certo trabalho. Assim que cheguei em casa, tomei um belo banho. Fiz a barba, a deixando mais apresentável, também aproveitei para dar um jeito na parte debaixo que ma
Helena Hernandes Não imaginava que a minha noite terminaria assim, com Cortez. E principalmente, em sua casa e na sua cama. Eu já havia dado um basta naquilo, no entanto, pelo o que eu via, fui fraca novamente e me rendi ao seu charme. Observei quando ele se afastou da minha boca contra minha vontade e afirmou, enquanto me olhava sorrindo, desabotoando sua camisa: — Quero ficar mais à vontade, meu amor. Tirarei minhas roupas, quer um stripper? Soltei uma gargalhada divertida e confessei, enquanto o observava desabotoar sua camisa social: — Bom, nunca havia ganhado um. Mas tudo tem sua primeira vez, não é? Então pode rebolar essa bunda branca para mim, quero assistir de camarote. Me ajeitei na cama o olhando, enquanto ele pegava um controle e colocou uma música da cantora Shania Twain - I Feel like a woman. O olhei surpresa pela música escolhida, então o mesmo disse, enquanto sensualizava: — Se prepara que agora irei te mostrar o melhor stripper da sua vida. Cortez dançava c