— Então com um segurança apenas fomos para o aeroporto, pedi para que ele comprasse um café para mim apenas para se distanciar de nós e quando a senhora Natalie se afastou, eu fingi que estava distraída no jornal e a criança foi levada, já havia comunicado o horário do nosso voo. — Fala friamente como se não estivesse arrependida — Eu fiz tudo isso para salvar o meu filho, eu não posso perder meu pequeno
— Você viu o rosto do sequestrador? — Pergunta— Você o conhece?.
— Não, ele estava com um capuz e boné e em momento algum olhou em minha direção — Diz — Não é só ele, uma coisa que eu descobrir é qu
3 semanas depois do sequestroTrês semanas se passaram, três semanas sem meu filho nos meus braços, sem ouvir sua respiração, sem sentir suas mãozinha em meu rosto me fazendo acordar quando dormia comigo, sem sua gargalhada.Três semanas que sinto meu coração sangrar, tudo que faço é olhar seu berço vazio, sem a razão da minha vida dormindo nele. Estou cansada de ouvir que tudo vai ficar bem, sendo que não vai, depois da morte da Maria eu tive certeza que ele não vai voltar, eu perdi meu filho.Eu perdi meu bebê para sempre, eu não sei o que fiz de tão ruim
— Ela vai ficar bem, ela é forte, meu filho. — Diz seu avô sentado no banco em minha frente, mesmo tentando me tranquilizar, vejo o quão apreensivo ele também está, Natalie é a sua garotinha.— Vocês não viram como ela estava, ela estava pálida, gelada. Ela tomou o frasco todo de remédio... — Falo me lembrando daquela triste imagem. — Ela estava indo tão bem, começávamos a voltar a acreditar que tudo ficaria bem, que iríamos encontrar nosso pequeno, mas quando o delegado falou que o Noah poderia estar morto, nosso mundo desabou. Não temos respostas a semanas, ela não se alimenta direito, eu tento me dobrar mais não consigo ficar em quatro lugares ao mesmo tempo. — Finalizo voltando a chorar.
Natalie Hartmann WhiteOlhar para o meu pequeno hoje uma criança saudável e feliz, me faz lembrar que eu tomei a melhor decisão da minha vida.Bom, deixa eu me apresentar primeiro. Sou Natalie Hartmann White, tenho vinte e quatro anos, sou uma socialite e empresária, neta e filha de empresário e advogado muito famosos que estão entre os dez mais ricos do mundo, sou brasileira mais moro em Manhattan á vinte anos e.... Sou mãe.Sim, á um ano e cinco meses tive a maior surpresa da minha vida que foi a descoberta do meu pequeno, não fiquei preocupada com a questão financeira pois tenho condições suficientes para bancar meu filho e até meus tataranetos, mas tive medo pois ele seria fruto de um amor de verão como nos filmes adolescente, sabe!.Tudo aconteceu em uma viagem á Paris, tinha feito uma viagem para comemorar o sucesso que minha empresa de moda estava tendo e resolvi ir á paris com minhas amigas e lá foi onde eu conheci o pai de Noah, o Sebastian Horn.Estava em uma balada quando c
— Mah, ele vai pra empresa comigo hoje, então veste uma roupa confortável, uma calça, de moletom, uma blusa confortável e um tênis e pega também aquele gorro pode fazer frio mais tarde.— Claro — Ela fala pegando a roupa do Noah enquanto coloco ele no berço que faz um biquinho lindo para chorar.Noah sempre foi assim, logo que me vê e vem para o meu colo é um amor, mas quando coloco-o no berço já era ele começa a chorar.— mama mama — Ele me chama com aquela voz de bebê lindo.Noah está naquela fase que está aprendendo a falar, andar, ele é tão esperto que me deixa espantada as vezes a forma que ele entende as coisas.— A mamãe já volta, a vovó Mah vai ficar com você — Dou um beijo em seus cabelos escuros e saiu.Chego na cozinha e tomo meu café calmamente, quando termino vou escovar meus dentes e vejo a Mah saindo do quarto com o Noah limpando sua boca.A Maria foi como um anjo para mim, quando tive o Noah eu estava expandindo minha empresa para outros países e estava tudo uma loucur
— Oi Brian, diz oi pro tio Brian, filho — Falo e meu filho se joga para o Brian que o pega jogando-o para o alto.Meu filho por ter cabelos bem escuros também se parece muito com o Brian, algumas pessoas da mídia até chegaram a falar que Brian era pai do meu filho pela semelhança, e eu até queria que fosse pois tenho certeza que ele não rejeitaria o Noah.— titititi — Noah bate palminhas olhando para o Brian.— Ei pequeno — Fala Brian sorrindo.— Brian, ele acabou de comer, você vai fazê-lo vomitar — Alerto e rapidamente para a brincadeira observando atentamente o rosto do meu filho que sorrir para ele mostrando seus três dentinhos.— E porque você não falo antes, baixinha — Ele fala e me abraçando e dando um beijo demorado na minha testa.— Seu gigante — Brinco e ele sorri pra mim, pois o chamava assim quando namorávamos.Fico abraçada á Brian que também é empresário e um dos sócios do meu avô, estávamos conversando sobre quando ele iria casar e dar um primo para o Noah.— Querida, v
— Sim — Responde ríspida e ouço um toque de celular e vejo que é de Benjamin.— Cadê o pai dele? — Pergunto e vejo que ela ficou pensativa.Não? Será?.... Ela não me esconderia ele todo esse tempo.— Quem é o p..... — Sou interrompido por ela.— Vai demorar muito para chegar? — Pergunta ela assim que o Benjamin encerra sua ligação mudando de assunto.Decido para num restaurante italiano mesmo, estaciono o carro e assim que saímos somos cercados por três seguranças, reparo que Natalie cobre os olhos de Noah por causa dos flashes, e logo entramos no restaurante pegando uma mesa nos fundos.— Boa tarde, O que vão pedir? — Aparece um garçom que olha discretamente Natalie que está distraída ajeitando o Noah na cadeira para bebê do restaurante.— Vou querer Espaguete á Carborara, uma taça de vinho branco e um suco de laranja natural com pouca açúcar por favor — Pede Natalie.— Vou querer o mesmo, por favor! — Peço e observo ela revirar os olhos entediada pela minha escolha ter sido igual á
— Você está chorando? — Ele pergunto abaixando a voz como se estivesse preocupado.Falso!— Não quero ter que ficar brigando pelo telefone, Noah está dormindo e eu estou cansada. Então por favor não me ligue, se for algo relacionado ao Noah ligue para o meu advogado. — Falo cansada.— Você não vai me renegar o direito de ser pai do Noah? — Ele pergunta confuso.— Diferente de você não vou renegar esse direito dele, eu sei que futuramente meu filho precisará do amor do pai dele. Por mais que ele receba da avó, do bisavô e dos meus amigos, eu sei que o amor do pai é diferente, posso me envolver com outro homem, mais mesmo assim você continuará sendo o pai verdadeiro do Noah — Digo enquanto observo meu filho brincando com o mordedor.— Obrigado!— Não me agradeça, eu não fiz por você. — Finalizo nossa conversa desligando a ligação em sua cara.❤Duas semanas depoisDuas semanas se passaram após a volta de Sebastian para minha vida, não nos falamos direito pois depois daquele telefonema,
Natalie Hartmann WhiteSe Sebastian acha que eu vou ouvir e obedecer ele como uma pessoa sem opinião própria, está muito enganado. Ele não tem o direito de opinar ou exigir nada na minha vida. Sou uma mulher independente e solteira, responsável o suficiente por minhas ações e escolhas.Decido ligar para Brian e convidá-lo para almoçarmos, pode ser uma atitude errada criar uma situação sabendo que vai virar fofoca para irritar o Sebastian? Sim. Mas eu tô ligando? Não.— Alô? — Ele atende a ligação no terceiro toque.— Brian, sou eu — Respondo apoiando o telefone em meu ouvido com o ombro, enquanto guardo alguns documentos em suas pastas.— Baixinha, à que devo a honra de sua ligação? — Pergunta alegremente.— Quero te convidar para almoçar — Mordo meu lábio não muito certa do meu plano.— Só nós dois?. — Animado.— Sim, Noah está na casa da minha mãe, e temos que combinar certinho o horário para amanhã, topa? — Pergunto.— Claro, vou terminar de ler esse formulário e estou indo te bus