ANGELChegamos aí hospital Henrique ainda estava dormindo para a minha sorte.Vou poder vê-lo acordar.Entro no quarto junto com Agnes e ficamos alí até Henrique me chamar.- Como você está meu amor? Henrique- Eu tô bemAgnes- Espero que você fique bom logoHenrique- Tô praticamente melhor já- Não exatamente, você tomou um tiro Henrique- Mas eu tô melhor- Enfim, fica em paz. Tá com fome?Henrique- Tô- Vou chamar a enfermeiraAgnes- Eu vou ter que ir embora porque tenho um monte de coisas pra fazer em casa- Tá bomNos despedimos com um abraço e ela vai embora.Uns minutos depois a enfermeira entra no quarto trazendo o lanche de Henrique. Um lanche leve porque ele ainda não pode comer nada pesado.Me sento ao lado dele na cama e assisto ele comer em silêncio.- Você disse que me ama, lembra?Henrique- Claro que eu lembro e já te disse isso outras vezes- Eu sei mas agora foi diferenteHenrique- Sim. Mas porque essa pergunta? - Não é nada. Digo proferin
ANGELNo dia seguinte eu acordo e não vejo Henrique ao meu lado, procuro ele por todo o quarto e não acho então eu sento na cama não me importando de ele não está ao meu lado porque as vezes acorda cedo. Quando desço para tomar meu café da manhã vejo ele conversando com Odete com um sorriso enorme no rosto, pergunto oque era e ela diz que Henrique está todo bobo que vai ser pai. - Vai ser o melhor pai do mundo, né meu amor? Digo olhando para HenriqueHenrique- Com certeza, agora tenho que ir- Tá bom. Dou-lhe um beijo e ele vai emboraEle saí de casa e eu fico alí conversando com a Odete._________________________________________Bryan- Ele já saiu de casa, já podemos agir, vou arrumar um jeito de manter ele longe.Jornada - Ok. Quando puder você me avisaBryan- Ok Duas horas depois Bryan manda mensagem para Jordana dizendo que já podia agir.Jornada - Ok. Agora que a festa vai começar. Diz com um tom diabólico.Era 15 horas da tarde quando Jordana cheg
HENRIQUE Chego ao hospital gritando desesperado com medo de perder minha família. Angel é levada para uma sala e eu fico na sala de espera com medo do que possa acontecer. Acho que nuca tive uma família de verdade e ninguém vai destruir essa que eu estou construindo, eu vou até o fim do mundo pela minha família.30 minutos depois uma enfermeira vem falar comigo sobre a minha Angel.Levanto do sofá em um pulo com o rosto molhado de lágrimas e a sacudo implorando para que diga logo oque está acontecendo com a minha Angel.Em uma segundo uns enfermeiros aparecem para me afastar da enfermeira.Enfermeira - Fique calmo para que eu possa falar com o senhor- FALA LOGO, CARALHO. GritoEnfermeira- Angel passou por um trauma que mexeu muito com o físico dela, ela chegou aqui com a respiração fraca, gelada e pálida, mas agora ela está melhor, só precisará ficar aqui por uns dias e ao sair irá ter que se consultar com um psicólogo- Eu faço tudo que precisar, eu só p
ANGELNo dia seguinte eu e Henrique ficamos muito melhor conversamos bastante até chegar uma hora que percebo que ele queria conversar sério comigo.Henrique- Então... Eu não sei nem como te dizer isso. Diz deitado ao meu lado na cama- Oque, fala logo! Não é coisa boa porque tô vendo tua caraHenrique- Tenho notícias da Cora- Oque aconteceu com a minha amiga? Como ela tá? Já tá melhor? Piorou?Henrique-Você sabe que eu não sou de fazer rodeios então vou logo ao ponto- Oque falaHenrique- Se você deixar eu falar- Então falaHenrique- Porra! Desculpa! Fica calma- Vai logo HenriqueHenrique- Cora se foi- Oque, como assim? Porque? Quando isso?Henrique- O caso dela era grave, ela não aguentou. O enterro dela vai ser amanhã- Eu vou, pode ter certeza. Digo me levantando e começo a andar para o lado e para o outro Henrique- Senta, mulher! E como que você vai? Não se recuperou cem porcento- Mas eu vou HenriqueHenrique- Se a enfermeira deixar, agora deita
ANGELVimos inúmeras casas, eu queria uma casa simples até que vi uma de madeira branca com flores.Mas achei pequena, já que está vindo um bebê, para o bebê brincar bastante não teria muito espaço e também não é do tipo de Henrique.Vimos várias outras casas até gostar de uma. Parecia espaçosa, delicada com uma árvore verde e de cor clara.Decidimos que seria essa casa.Henrique- A casa que vamos ser muito felizes juntos e fazer outros filhos- Eu te amo mas que tudo, você foi a melhor coisa que me aconteceu aquiHenrique - Eu sei disso. Diz sorrindo- Henrique. Digo dando-lhe um tapa humorado em seu ombro rindo e logo em seguida o beijandoHenrique- Eu te amo minha damaUma semana depois já estava tudo resolvido e nós já dentro do avião rumo a nossa nova vida.- Te estranhei hoje, você foi super simpático com todo mundo, até com a recepcionista, fiquei até com ciúmesHenrique- Vamos mudar de vida e também de jeito. E o seu inglês como que tá? Se fala norueguês lá mas dá pra se v
Angel Bradford Volkers de 22 anos e sua irmã Agnes de 26 anos estão sentadas no sofá enquanto seu pai Gordon Bradford Volkers King está em um bar perto de casa, quando inesperadamente seu pai chega em casa transtornado bêbado dando um tapa no rosto de suas duas filhas, só que Gordon não sabia que Angel estava desenvolvendo uma síndrome chamada Síndrome de Hulk, nome popular dado para o Transtorno Explosivo Intermitente (TEI). Este é um distúrbio caracterizado por um comportamento impulsivo e agressivo que leva o paciente a agir de maneira desproporcional quando algo o irrita. Então, Angel desafia o pai. Angel- Gordon pelo amor de Deus, deixa a gente em paz, você não vai nos bater mais uma vez. Diz gritando em um discurso acelerado, com a voz trêmula e com os olhos saltitando de raiva. Gordon- Você tá me desafiando garota. Diz quase caindo de bêbado com a fala enrolada. Angel- Você é o pior pai que alguém poderia ter, eu te odeio. Diz gritando.Gordon dá mais um tapa no rosto de
As duas saem de casa as pressas, porque são maiores de idade, então se forem descobertas poderão ser presas, Angel por ter cometido um assassinato e Agnes por ter sido cúmplice - Quem diria que não, né?Angel- Vamos logo Agnes se alguém nós pegar vamos ser presasAgnes- Tô indo Dizem com o olhar parecendo que vai pular do próprio rosto e a respiração ofegante.Angel e Agnes pegam algumas peças de roupa, pegam somente o necessário e colocam em duas mochilas , uma para cada.Agnes- eu tenho dinheiro aqui, vou levar pra gente arrumar um lugar pra ficar, já que não vamos trabalhar mais. Diz frustada com a situação. Agnes trabalha como professora de Português em uma escola um pouco distante da casa delas.Angel- Eu também vou levar, tenho um pouco aqui, eu sempre guardo dinheiro para o inesperado, mas temos que arrumar emprego logo. Angel trabalha em uma lanchonete fora da cidade onde vivem. E fazia faculdade de enfermagem, estava no penúltimo ano.Agnes- Vamos arrumar um lugar pra ficar
Angel adormece sentada as 4:00 da madrugada. Angel demorou à dormir porque ser abusada sexualmente é a pior coisa que pode acontecer com uma mulher, sentir alguém ter propriedade sobre seu corpo, não ter forças para se salvar, fora a dor que lhe é atribuída. ANGEL8:37 DA MANHÃ - Aí não aguento mais, minha cabeça dói, meu corpo todo dóiPasso a mão pelo meu corpo e vejo algumas manchas roxas que eu sei que vai demorar a sumir, sinto uma forte dor no pescoço. Por um momento, toco minha barriga porque eu estou com muita fome, chego a gemer. Deve ser também por causa do nervosismo da situação. Sinto uma grade sensação de estômago vazio.O peso nos meus ombros parecem uma bala na minha arma. Eu tenho olhos atrás da minha cabeça para o caso de eu precisar correr. Cynthia Erivo - Stand Up._________________________________Depois de 20 minutos indecisa ela resolve bater na porta desesperadamente.- Alguém me tira daqui, eu quero vê minha irmã, tô com fome. Grita freneticamente com um disc