Angélica Ross.
Andava entre as pessoas se divertindo em meu apartamento e me sentir alegre por poder proporcionar uma festa tão animada para os meus convidados, porém uma coisa ainda me incomodava, suspirei e sentei na borda da piscina.
- Achei você - diz meu irmão sentando ao meu lado - Nossa, você está muito vermelha.
- Você sabe que fico vermelha quando bebo - justifico dando de ombros.
- Não tenta mentir pra mim, somos gêmeos e eu te conheço muito bem - ele passa a mão pelos meus ombros e me abraça - Está chateada por ele não ter vindo na sua festa?
- Custava ele ter vindo? - questiono me rendendo - A festa está legal, não está?
- Está perfeita, você sabe como organizar uma festa, maninha - ele tenta me animar - Está pensando em que?
- Em como eu sou azarada com o meu cora&c
Vicente Cooper. Cada andar do prédio possui um isolamento acústico, ou seja, o barulho vindo do andar de baixo ou do andar de cima não pode ser escutado, porém se o vizinho do lado der uma festa possivelmente você não dormirá. É o meu caso nesse exato momento, a festa de aniversário da Angel parecia estar muito animada, mesmo no meu quarto era possível escutar aquele barulho dos infernos que eles chamam de música. Esse som está começando a me deixar com muita raiva, confesso que o que mais me incomoda nesse momento também é o fato de saber que ela deve estar lá linda, se divertindo e provavelmente ficando com alguém e eu não posso fazer absolutamente nada. Mesmo com raiva eu não podia reclamar, pois isso a deixaria triste e o que eu menos quero nessa vida e ver aquela mulher triste. Respiro fundo e decido dormir, pelo menos tentar. Apago a luz do quarto, ligo o ar-condicionado e me deito encarando o teto, amanhã eu trabalho cedo e não posso m
Vicente Cooper. Ela puxa o laço da parte de cima do biquíni, depois da parte de baixo os deixando cair e ficando despida na minha frente. - Não me olhe como se nunca tivesse visto uma mulher nua - fala revirando os olhos e depois entra no box, liga o chuveiro e fica em baixo dele de olhos fechado enquanto a água escorre pelo seu corpo.
Angélica Ross.Acordo com uma dor de cabeça muito forte, fico olhando para o teto branco por alguns instantes até tomar coragem para levantar e tomar um remédio para a dor que estou sentindo.- Bom dia, flor do dia - meu irmão invade o meu quarto com uma bandeja de café nas mãos.- Pode falar baixo? - peço enquanto coço os olhos.- Eu estou falando normal, cachaceira - acusa e mostro o dedo do meio para ele.- A festa foi muito boa ontem - comento - Não me lembro de absolutamente nada - conto.- Muito boa - ele prende o sorriso - Vai, come alguma coisa.- Por que você prendeu o sorriso e me olhou de maneira sugestiva? - questiono intrigada.- Nada não, maninha - senta ao meu lado e eu bebo um gole do suco de laranja que ele trouxe - Conheci o nosso vizinho gato, vulgo seu chefe ontem - cuspo todo o suco em cima da cama com o sust
Vicente Cooper.Angélica não apareceu no hospital no dia seguinte do seu aniversário, aceitou tranquilamente a folga que dei, essa notícia tive através do seu irmão quando o liguei do aeroporto para ter notícias dela.Não viajaria com a cabeça em paz sem ter notícias dela, essa mulher está se tornando uma pessoa muito importante na minha vida e tenho medo para onde esse sentimento pode me levar.
Vicente Cooper.Após alguns dias de viagem finalmente voltei para o hospital, tinha alguns pacientes para atender e uma cirurgia complicada para fazer no final de semana, estou começando a ficar cansado, preciso de férias.Durante esses dias que fiquei ausente não conversei com a Angélica, confesso está com um pouco de saudade dela. Mentira, estou com muita saudade dela, mas ainda não a encontrei.Passo alguns minutos atendendo um paciente e quando ele sai escuto batidas na porta do consultório, autorizo a entrada e ela entra, a razão das minhas noites mal dormidas.Ela está com uma maquiagem simples que realçava o seu rosto claro e em contra partida na boca estava um batom vermelho, que prendeu a minha atenção por alguns instantes. O seu cabelo curto está solto e eu daria qualquer coisa nesse momento para sentir o cheiro e a maciez dos feios
Vicente Cooper.- Ah, oi - saio dos meus devaneios quando ela me chama pela segunda vez.- Pode tirar a panqueca do forno?- Sim, sim - balanço a cabeça para os lados a fim de espantar esses pensamentos, esse calor que estou sentindo me consumir só pode ser do forno, tem que ser.- Cuidado para não se queimar - fala preocupada - Dormiu bem? Descansou?- Sim.- Então preste atenção - fala brava - Suas mãos são muito preciosas para ficarem impossibilitadas por uma queimadura.- Eu estou atento, parece que está falando com uma criança - reclamo.Então me aproximo dela e tento pegar o pano de prato, porém ela segura forte e ficamos em um cabo de guerra bobo.- Você está sorrindo? - questiona surpresa.- Não - nego rápido.- Você tem uma covinha - fala sorrindo e toca na mi
Vicente Cooper.- Estávamos falando sobre a sua história - ela lembra.- Você quer mesmo saber sobre isso?- Você se abriria comigo?- Você está jantando na minha casa, já dormimos na mesma cama e somos - hesito um pouco - Somos amigos, mas tem que prometer que não vai contar para ninguém.- Prometo - diz apressada - Por que se separaram?- É um assunto um tanto delicado.- Leve o tempo que precisar - incentiva.- Eu me separei a alguns anos - começo - A minha esposa havia me traído.- Nossa, que chato. Realmente uma vaca - comenta e eu sorrio - Vamos, quero saber os detalhes mais sórdidos para depois mentalizar o cabelo dela caindo e o peito murchando.- Você me encanta, Angélica.- Conte-me mais sobre a vaca.- A vaca se chama Kate.- Nome de piranha - comenta.- Eu se
Vicente Cooper. Ela realmente se foi, suspiro frustrado e decido ler o livro para tentar exercitar minha mente. Depois de um certo tempo Angélica passa pela porta da minha sala. - Que susto - coloco a mão no peito - Esqueci de trancar a porta. - Ainda bem que não trancou - ela fala me olhando fixamente.Eu já havia desistido de espera lá - Eu que esqueci uma coisa, Doutor. - As panquecas? - questiono ao colocar o livro de lado e per corro o corpo dela com os. Ela está vestida em uma camisola rosa, curta e transparente, isso é melhor que um biquíni.Sinto meu coração bater acelerado. - Não, eu quero perguntar minha coisa - ela caminha em direção. Estou sentado no sofá, como no dia do seu aniversário e dessa vez ela não está bêbada. - Então, pergunte - incentivo. - A mulher precisa ser separada? - Desculpe, não entendi. - Eu estava deitada na minha cama, em baixo da enorm