Vicente Cooper.
- Ah, oi - saio dos meus devaneios quando ela me chama pela segunda vez.
- Pode tirar a panqueca do forno?
- Sim, sim - balanço a cabeça para os lados a fim de espantar esses pensamentos, esse calor que estou sentindo me consumir só pode ser do forno, tem que ser.
- Cuidado para não se queimar - fala preocupada - Dormiu bem? Descansou?
- Sim.
- Então preste atenção - fala brava - Suas mãos são muito preciosas para ficarem impossibilitadas por uma queimadura.
- Eu estou atento, parece que está falando com uma criança - reclamo.
Então me aproximo dela e tento pegar o pano de prato, porém ela segura forte e ficamos em um cabo de guerra bobo.
- Você está sorrindo? - questiona surpresa.
- Não - nego rápido.
- Você tem uma covinha - fala sorrindo e toca na mi
Vicente Cooper.- Estávamos falando sobre a sua história - ela lembra.- Você quer mesmo saber sobre isso?- Você se abriria comigo?- Você está jantando na minha casa, já dormimos na mesma cama e somos - hesito um pouco - Somos amigos, mas tem que prometer que não vai contar para ninguém.- Prometo - diz apressada - Por que se separaram?- É um assunto um tanto delicado.- Leve o tempo que precisar - incentiva.- Eu me separei a alguns anos - começo - A minha esposa havia me traído.- Nossa, que chato. Realmente uma vaca - comenta e eu sorrio - Vamos, quero saber os detalhes mais sórdidos para depois mentalizar o cabelo dela caindo e o peito murchando.- Você me encanta, Angélica.- Conte-me mais sobre a vaca.- A vaca se chama Kate.- Nome de piranha - comenta.- Eu se
Vicente Cooper. Ela realmente se foi, suspiro frustrado e decido ler o livro para tentar exercitar minha mente. Depois de um certo tempo Angélica passa pela porta da minha sala. - Que susto - coloco a mão no peito - Esqueci de trancar a porta. - Ainda bem que não trancou - ela fala me olhando fixamente.Eu já havia desistido de espera lá - Eu que esqueci uma coisa, Doutor. - As panquecas? - questiono ao colocar o livro de lado e per corro o corpo dela com os. Ela está vestida em uma camisola rosa, curta e transparente, isso é melhor que um biquíni.Sinto meu coração bater acelerado. - Não, eu quero perguntar minha coisa - ela caminha em direção. Estou sentado no sofá, como no dia do seu aniversário e dessa vez ela não está bêbada. - Então, pergunte - incentivo. - A mulher precisa ser separada? - Desculpe, não entendi. - Eu estava deitada na minha cama, em baixo da enorm
Vicente Cooper.Fico parado de boca aberta, sem saber direito o que fazer.Será que foi por que eu falei que ela quer casar e ter filhos e eu não?Será que foi por que insinuei que era um erro?Ou será que foi por que ela percebeu que era mais que sexo?Será que foi por que ela parou para pensar que está arriscando demais para ficarmos juntos?São tantas perguntas e eu não sei como responder nenhuma delas, mas não importa. Dane-se as perguntas. Dane-se o meu passado. Eu a quero agora e ela vai ser minha.Então quando for tomar uma decisão tome por mim, porque me quer, porque me deseja! Lembro-me de suas palavras há alguns instantes.Ela quer que eu corra atrás dela, não é?Mas não é isso que eu estou fazendo desde que nos conhecemos: cedendo?Respiro fundo e caminho com p
Vicente Cooper.Decido ignorar as suas últimas palavras e puxo seu corpo para cima de mim, ela monta em meu colo e sinto sua intimidade roçar na minha, o que arranca um gemido rouco da minha garganta. Sua mão atrevida desce pelo meu peitoral e entra dentro do meu short, seu dedo brinca com a cabeça inchada e vermelha do meu p.a.u com movimentos circulares, espalhando o liquido que já me lambuzava.- Eu
Angélica Ross.Acordo sentindo o meu corpo exausto, mas minha alma está revigorada. É muito estranho e novo para mim, estar cansada pelo sexo e ao mesmo tempo feliz e leve. A noite passada foi a melhor noite da minha vida, estou muito contente por Vince ter sido o meu primeiro. Abro os olhos e fico olhando para o teto lembrando de cada momento de ontem, ele foi tão perfeito que parece que tudo não passou de um sonho.Após alguns instantes decido ligar para o meu irmão para contar da noite de ontem e de tudo que o Vicente me revelou, eu prometi a ele que não contaria a ninguém, mas meu irmão é parte de mim, confio nele com tudo que sou.Oi vida, volta para mim.Eu te amo como nunca amei ninguém, perdoa o meu deslize.Eu ainda posso ser o marido que você sonha.E eu ainda sonho com o dia que irei desfrutar d
Vicente Cooper.Após horas tentando me concentrar em alguns papéis da direção do hospital decido parar, não consigo pensar em mais nada que não seja naquele anjo de cabelos pretos. Faz uma semana desde que nós entregamos ao desejo carnal que nos consumia, ainda estou surpreso por ter sido o escolhido para ser o primeiro homem da vida dela, gostaria de oferecer tudo que ela merece.- Alô- atendo meu celular no primeiro toque, me levanto e desligo o computador.- Oi maninho, saudades- Hanna fala do outro lado entusiasmado.- Também.- Quando você vem nos fazer uma visita?- questiona.- Breve.- Andei conversando com a Angel, quando vier traz ela- pede.- O que vocês andaram conversando?- procura saber.- Coisa de garotas, nos tornamos muito amigas, sa&iacu
Vicente Cooper.Tomo um banho demorado, troco de roupa e pego um ice na geladeira e caminho para o apartamento da frente, meu coração bate acelerado. É isso que Angélica faz comigo, me deixa feito um adolescente apaixonado.Abro a porta que estava destrancada e sigo o som suave de sua voz cantando uma música em espanhol.
Vicente Cooper.- Vicente, você está sendo muito radical. Está certo que eu brinco demais com os meus colegas de trabalho, coloco apelidos e danço feita uma doida na frente deles. E há aqueles que não sabem separar as coisas, mas eu sou assim.Puxo seu rosto para minha e a beijo, tento com aquele beijo dizer que eu gosto dela exatamente assim, só não sou muito bom com as palavras.Ao separar nossas bocas, pego a tigela com a pipoca salgada e coloco no sofá, entre nós dois. Comemos enquanto vemos o filme, no meio para o final dele já estávamos deitados juntos sobre o sofá grande que tinha bastante espaço para nós dois.- Eu não sei se sou muito burro, se é o sono ou se foi seu corpo colado ao meu que tirou minha concentração, pois não entendi muito bem o filme - falo baixinho em seu ouvido.Ela e