Angélica Ross.
Passei o resto da manhã deitada, somente quando a minha barriga roncou de fome foi que eu levantei e fui para a cozinha preparar o almoço. Um tempo depois meu irmão aparece na cozinha.
- Oi irmãzinha, pensei que se mudaria de vez para a casa do nosso vizinho gato - ele debocha - Ainda não acredito que seu chefe gostoso é nosso vizinho e eu ainda não esbarrei com ele.
- Não trabalha mais? - questiono e retiro a lasanha do forno.
- Não sou escravo - brinca e se senta - Esse cheiro está maravilhoso - elogia - Larguei mais cedo hoje, vou aproveitar e colocar em dia a minha série preferida.
- Legal.
- O que aconteceu, irmãzinha? - pergunta preocupado depois que eu sirvo seu prato e me sento ao seu lado.
- Aconteceu uma coisa ontem à noite - comento e coloco um pedaço generoso no meu prato.
- Conte-
Vicente Cooper.Finalmente estou recuperado daquela maldita virose que tomou conta de mim nos últimos dias, assim que entro na minha sala no hospital a minha secretária aparece avisando sobre uma viagem que eu tinha marcada para hoje à noite.Pelo menos duas vezes ao ano eu viajava para fazer algum trabalho voluntário, essa viagem está marcada a meses e eu esqueci completamente. O destino desse ano é a Amazônia, já tive a oportunidade de conhecer aquele estado e agora voltar para ajudar os necessitados.- Émile - chamo minha secretária pelo ramal e ela aparece na porta do escritório rapidamente - Compre uma passagem para a Doutora Angélica e reserve um quarto também.- Sim, senhor - ela dá meia volta e vai providenciar o meu pedido.Decido ir falar com a Angélica e voltar para casa, preciso fazer as minhas malas e me preparar par
Vicente Cooper.Quando saio do quarto em que estava hospedado carregando a minha mala dei de cara com Angélica usando um vestido que evidenciava todas as suas curvas, e um salto bico fino na cor rosa.Quantos pares de saltos ela trouxe? - penso e sorrio apreciando o quanto ela é vaidosa, e feminina.Entramos no carro que aluguei para nos locomover enquanto estivermos na cidade, a pequena distância foi percorrida em total silêncio, cada um estava perdido em seus próprios pensamentos.Mesmo no pouco tempo que nos conhecemos, essa mulher já começou a transformar a minha vida, eu quero acreditar que não posso mais me envolver sentimentalmente com ninguém, mas ela veio para mostrar que eu estou enganado. O que estou começando a sentir por Angélica é muito diferente do que eu sentia pela minha ex esposa. Angel me traz paz, tranquilidade, arrebata meu cora
Vicente Cooper.- Uau, como aqui é bonito - falou admirada com a decoração do restaurante assim que entramos no local.O pequeno restaurante tem uma decoração bem rústica, as mesas, as cadeiras e todos os pequenos enfeites eram feitos de madeira, havia também algumas peças de artesanato da região, uma iluminação excelente e a tração de hoje a noite era uma dupla sertaneja.- Eu também me encantei muito quando estive aqui pela primeira vez - comento.Nos acomodamos em uma mesa próxima e fizemos os nossos pedidos, comemos um peixe muito famoso na região chamado Bodó e o clima entre a gente pareceu voltar ao normal. Talvez, ela estivesse certa sobre eu ter levado muito a sério o que ela me viu fazer em um momento de delírio..- Nossa, esse bolinho está uma delícia - Angel fala após c
Vicente Cooper.Decido voltar para o quarto, caminho cautelosamente de volta para a pousada e quando viro o corredor vejo Angél vir apressada na minha direção.- Vince - chama angustiada e sinto meu coração apertar - Tem uma aranha no nosso quarto, é enorme.- Calma, ela não vai te fazer mal.- Eu tenho muito medo.- Venha comigo, ela não vai te fazer nada - seguro em sua mão, mas ela não se mexe - Vamos - a puxei firme, porém com delicadeza.Quando entramos no quarto noto sua palidez, ela começa a puxar o ar com força e tremer.- Calma, anjo - a trago para os meus braços.Ouvimos um barulho vindo do banheiro e ela salta de susto, a solto para ver o que foi e ela sobe na cama.- Vince, cuidado - pede - Mata esse bicho.Quando entro no banheiro e vejo a aranha, quase solto uma gargalhada, a pobre coita
Angélica Ross.Andava entre as pessoas se divertindo em meu apartamento e me sentir alegre por poder proporcionar uma festa tão animada para os meus convidados, porém uma coisa ainda me incomodava, suspirei e sentei na borda da piscina.- Achei você - diz meu irmão sentando ao meu lado - Nossa, você está muito vermelha.- Você sabe que fico vermelha quando bebo - justifico dando de ombros.- Não tenta mentir pra mim, somos gêmeos e eu te conheço muito bem - ele passa a mão pelos meus ombros e me abraça - Está chateada por ele não ter vindo na sua festa?- Custava ele ter vindo? - questiono me rendendo - A festa está legal, não está?- Está perfeita, você sabe como organizar uma festa, maninha - ele tenta me animar - Está pensando em que?- Em como eu sou azarada com o meu cora&c
Vicente Cooper. Cada andar do prédio possui um isolamento acústico, ou seja, o barulho vindo do andar de baixo ou do andar de cima não pode ser escutado, porém se o vizinho do lado der uma festa possivelmente você não dormirá. É o meu caso nesse exato momento, a festa de aniversário da Angel parecia estar muito animada, mesmo no meu quarto era possível escutar aquele barulho dos infernos que eles chamam de música. Esse som está começando a me deixar com muita raiva, confesso que o que mais me incomoda nesse momento também é o fato de saber que ela deve estar lá linda, se divertindo e provavelmente ficando com alguém e eu não posso fazer absolutamente nada. Mesmo com raiva eu não podia reclamar, pois isso a deixaria triste e o que eu menos quero nessa vida e ver aquela mulher triste. Respiro fundo e decido dormir, pelo menos tentar. Apago a luz do quarto, ligo o ar-condicionado e me deito encarando o teto, amanhã eu trabalho cedo e não posso m
Vicente Cooper. Ela puxa o laço da parte de cima do biquíni, depois da parte de baixo os deixando cair e ficando despida na minha frente. - Não me olhe como se nunca tivesse visto uma mulher nua - fala revirando os olhos e depois entra no box, liga o chuveiro e fica em baixo dele de olhos fechado enquanto a água escorre pelo seu corpo.
Angélica Ross.Acordo com uma dor de cabeça muito forte, fico olhando para o teto branco por alguns instantes até tomar coragem para levantar e tomar um remédio para a dor que estou sentindo.- Bom dia, flor do dia - meu irmão invade o meu quarto com uma bandeja de café nas mãos.- Pode falar baixo? - peço enquanto coço os olhos.- Eu estou falando normal, cachaceira - acusa e mostro o dedo do meio para ele.- A festa foi muito boa ontem - comento - Não me lembro de absolutamente nada - conto.- Muito boa - ele prende o sorriso - Vai, come alguma coisa.- Por que você prendeu o sorriso e me olhou de maneira sugestiva? - questiono intrigada.- Nada não, maninha - senta ao meu lado e eu bebo um gole do suco de laranja que ele trouxe - Conheci o nosso vizinho gato, vulgo seu chefe ontem - cuspo todo o suco em cima da cama com o sust