Renzo Yulia acordou na manhã seguinte, dolorosamente sexy. O cabelo parcialmente desgrenhado e vestida em uma das minhas camisetas, mesmo com a opção de vestir as próprias roupas.— Me deixe adivinhar — digo com certeza com os olhos brilhando — Você está faminta.— Você não tem ideia.— Consigo ouvir seuestômago roncando daqui.— Isso acontece quando não como — Ela sorri com um sorrisoinexplicável nos lábios.Puxo uma cadeira para ela, naquela manhã querendo me aventurar pela primeira vez na cozinha.— Sente-se, vou fazer minhas famosas panquecas — Me movo sem jeito, devido a falta de prática nos últimos anos — Kimy costumava adorá-las quando era criança — Suspiro — Hoje em dia ela as acha secas demais e odeia a hipótese de cozinhar comigo.— Posso ajudar, se quiser — Olho para ela por cima do ombro, a encontrando com o queixo apoiado na mão.— Adoraria sua ajuda, mas receio que com você tão perto, o café da manhã seja adiado.— Um pequeno adiamento não faz mal — diz de um jeito n
Yulia Estava com a respiração pesada, deitada sob Renzo. Meu coração batia com força, depois da intensidade que era o sexo com o meu guarda-costas.Havia sido um dos melhores sexos que tive na minha vida. E Renzo havia me proporcionado isto.Sinto as pontas dos dedos de Renzo subindo e descendo pelo meu dorso, sua respiração suave acompanhando o movimento. Renzo tornou-se uma espécie de âncora em meio a todo caos da minha vida — a morte do meu pai, o desaparecimento de Kate e alguém querendo me ver morta. E apesar de tudo isso, ele foi a única pessoa que permaneceu ao meu lado.Renzo me fazia sentir como eu nunca me senti: importante e amada. Meus pais, apesar de tentarem se esforçar em meio à doença da minha mãe e à ausência do meu pai, nunca foi o suficiente.Depois que minha mãe morreu, meu pai mergulhou de cabeça no trabalho, mesmo deixando Kate comigo e dando toda a sua atenção e amor. No entanto, ela ainda não supria a ausência que eles haviam causado, o parcial abandono parent
Renzo Kimy me olhava com ódio, talvez esta fosse a palavra certa para descrever o modo como nos olhava. Inicialmente não entendi o porquê daquela reação, já que ela já havia me visto com mulheres desde o divórcio e havia reagido muito bem, claro, até aquele momento e ver Yulia.Ela olha Yulia de cima a baixo, forçando um sorriso, enquanto vestia minhas roupas o mais rápido possível.— Primeiro o Ben e agora o meu pai?! — Ela cospe as palavras, fuzilando Yulia com o olhar que, apenas solta o ar dos pulmões, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.— Isto não tem nada haver com o Ben, se quer saber.— Nossa, sério mesmo? — Kimy força um sorriso, pressionando os lábios com força, os olhos vagando pelo teto, antes de se fixarem novamente em Yulia — Qual é o seu problema comigo?!Yulia dá de ombros, erguendo as sobrancelhas.— Acho que eu que deveria perguntar isto. Pega no meu pé desde que o Ben quis ficar comigo.— Ele não quis ficar com você!— Claro que quis! — Yulia se levanta,
Yulia Observo Renzo sair do apartamento com a nítida impressão que o que aconteceu nas últimas 24 horas entre eu e ele, já não tinha mais importância e que naquele momento visse tudo como um momento de carência e muito tesão acumulado.Kim ouvia música no volume alto, mesmo com a porta fechada, dava para ouvir o cantor dando o seu melhor em uma música com batidas românticas com um toque de rock. Não era nenhuma banda do momento, muito menos minha preferida, me fazendo acreditar que devia ser alguma banda dos anos 70.Entro no quarto de Renzo, encarando a cama desarrumada, lembrando nitidamente em como ele também era bom em outras coisas, como sempre imaginava na maioria dos homens mais velhos.Meus olhos continuam vagando pelo cômodo com decoração simples, até que resolvo olhar os móveis ao lado da cama, por estar sem fazer nada e principalmente por querer saber mais sobre Renzo. Não queria ser pega desprevenida novamente.Renzo sabia tudo sobre mim mas, eu não sabia nada sobre ele.
Renzo Meus pensamentos não estavam novamente sob controle, quando estacionei em frente ao prédio, pegando as sacolas do banco do carona.Havia esquecido completamente que Kimy passaria aquele final de semana comigo, havia esquecido deste detalhe por estar concentrado em Yulia e agora precisava lidar com duas garotas que se odiavam, quando na verdade queria estar esquecendo do mundo ao meu redor, enquanto me enterrava em Yulia. Esperava pelo menos as encontrar vivas.Encontro um apartamento mergulhado no silêncio, ao passar pela porta e o pensamento de que poderiam ter se matado passa por minha mente, a medida que ando até a cozinha, deixando as sacolas sobre a pia.No momento em que me viro para a porta, dou de cara com Yulia, vestida em suas próprias roupas, o que era frustrante, pois gostava de vê-la vestida com a minha camiseta.Quando me aproximo para beijá-la, ela vira o rosto para o lado, estendendo a mão empurra o meu peito. Antes que pudesse perguntar o que havia acontecid
YuliaA tensão durante o jantar dava para ser cortada facilmente por uma faca, se pudesse. O silêncio era tão absoluto que dava para ouvir os carros ao longe e pessoas conversando.Além disso, parecia que ninguém estava com apetite. Mesmo com o olhar fixo no prato basicamente colorido em minha frente, contendo legumes e vegetais, o que faria Kate ficar orgulhosa de mim; Podia perceber que Renzo não havia se quer tocado em sua comida, assim como Kim que, dava mais atenção para o celular em suas mãos, do que a comida.Renzo por outro lado, havia tomado praticamente quase todo um conhaque, enquanto assim como eu, evitava fazer contato visual.Minha mente dizia que tinha que odiá-lo por alguma razão, qualquer que fosse, mas eu não conseguia, temia por ter me apegado à ele de alguma forma ou até mesmo que tivesse me apaixonado, o que poderia ser péssimo.Assim como ele, deveria estar com raiva de Kate, por ter traído meu pai durante anos, mas ela não nos abandonou, mesmo com a ausência de
Renzo O cheiro de Yulia estava em mim quando acordei na manhã seguinte, com ressaca por ter tomado quase 1 litro de conhaque sozinho, em uma tentativa inútil de afogar as minhas mágoas. Por causa disso, não sabia o que havia acontecido no meio da noite havia sido real ou não, só sabia que havia dito que amava Yulia e não havia mentido.A sala ao meu redor gira quando levanto, arrastando os pés em direção do banheiro. Reviro os olhos, ao tentar abrir a porta do mesmo e notar que estava trancada, o que me obriga a praticamente esmurrar a porta. A porta abre de repente, Kimy me olha de cima abaixo com o cenho franzido.— Você está péssimo.— E querendo usar o banheiro — Puxo pela pelo braço para fora, entrando no banheiro.— E por que não usa o seu banheiro?! — diz antes de fechar a porta em sua cara. A água fria do chuveiro se espalha rapidamente pelo meu corpo, a medida que mantinha a cabeça para trás, esperando que surtisse algum efeito sobre meu corpo e acabasse com os resquíci
Yulia Dormir na cama de Renzo, chegava a ser melhor do que dormir na minha própria cama e depois da nossa transa no meio da noite, era como se ainda fosse nós dois ainda naquele apartamento.Mas obviamente não estávamos mais sozinhos — penso, quando acordo abruptamente com Kim me chamando o mais alto que podia.— Levanta. Vieram buscar você.— O quê? — digo baixo, parcialmente ainda dormindo. Kim não me responde, invés disso, dá as costas para mim, saindo do quarto.Saio da cama a contra gosto, bocejando ao andar para fora do quarto, acordando completamente quando encontro meus avós na sala de Renzo.Vovô encarava a vista pela janela, vestido em um suéter marrom de gola alta, com uma calça que combinava perfeitamente com o suéter; Assim como vovó, que usava um de cashmere e parecia até um pouco mais nova com seu cabelo branco, sentada no sofá ao lado com as pernas cruzadas.Estavam praticamente iguais da última vez que nos vimos.— Yulia — diz vovó, vindo ao meu encontro com um leve