Yulia Ele estava sobre mim, apertando meu pescoço com força. A pressão não demora a incomodar, além de impedir que respirasse.Tento me livrar da pressão, me debatendo em baixo dele, conseguindo apenas me cansar mais facilmente enquanto a pressão continuava. Os dedos dele se fecham mais um pouco e a pressão aumenta, fecho meus olhos obrigando meu corpo a respirar, mesmo sendo impossível, a medida que sentia lágrimas escorrendo pelo canto dos meus olhos.— Pai, vou me atrasar — Resmungo, acompanhando ele até a sala de estar — Gina já está lá fora me esperando — argumento. — Ela pode esperar mais alguns minutos — diz se virando para mim — Preciso que aprenda uma coisa. Solto o ar dos pulmões impaciente, o show começaria em menos de uma hora e nem estávamos na metade do caminho. Por causa da última aula na universidade, havia atrasado completamente todo o nosso cronograma e Gina acabou tendo que se arrumar no carro, enquanto dirigia para a minha casa para eu vestir alguma coisa decen
Renzo Ao entrar no estacionamento do motel, um alarme dispara em minha cabeça ao ver duas viaturas em frente da recepção e Yulia encolhida num canto, apenas de toalha, abraçada com o próprio corpo, enquanto um policial conversava com ela.Havia deixado Yulia sozinha por cerca de duas horas, e quando volto, está com policiais. Não conseguia sequer imaginar o que poderia ter acontecido, em qual problema Yulia havia se metido na minha ausência.Mal estaciono o carro, ando em sua direção, sendo impedido por um policial que passa em minha frente. Fecho minhas mãos com força, contendo a vontade de o socar e acabar indo preso por causa disto.— Sou o guarda-costas dela — digo olhando fixamente na direção dela. O policial em frente de Yulia continua fazendo anotações, até que ela vira o rosto na minha direção, com o medo estampado em seu rosto, antes de voltar a atenção para o policial.— Vamos a conduzir para a delegacia. Balanço a cabeça confuso.— O que ela fez? — Poderia perguntar ist
YuliaTinha a impressão de que não estava completamente ali, como se o mundo ao meu redor estivesse no mudo, e tentava prestar atenção no que me diziam.Havia escapado da morte e ainda não acreditava nisso, não acreditava que tinha conseguido fugir. Era como se, a qualquer momento, ele fosse reaparecer e terminar o que havia começado. Mesmo uma parte de mim dizendo que seria complicado em uma delegacia com diversos policiais, e além disso, Renzo estava ali, vivo, e me sentia aliviada por isso.Sentada em uma sala, olhava fotografias de criminosos com tatuagens, avaliando as chances de encontrar o homem que havia me atacado por causa de uma tatuagem.Ele havia usado uma máscara de ski, e a única coisa que pude realmente ver foi uma tatuagem com uma frase abreviada. Sentia-me frustrada por isso, por não ter conseguido tirar a máscara e ver o rosto dele. As fotografias na sala de investigação eram um lembrete constante das limitações do momento crucial em que cruzou meu caminho, e a vont
RenzoOlhava atentamente o monitor em minha frente, analisando pela terceira vez as imagens das câmeras de segurança do motel. Infelizmente, as câmeras não pegavam todo o estacionamento, apenas parte. Uma delas poderia estar com defeito ou até mesmo desligada.A frustração aumenta diante da limitação das câmeras de segurança. A esperança de encontrar pistas relevantes é prejudicada pela falta de cobertura visual completa. A situação reforça a necessidade de abordagens alternativas para entender o que aconteceu e, ao mesmo tempo, proteger Yulia.O homem que atacou Yulia aparece de repente na câmera que dava para as portas dos quartos. Ele olha para a câmera, como se quisesse que visse que estava de máscara, e segue até o quarto em que estava com Yulia. Ele bate na porta e se esconde ao lado, no momento em que a porta se abre e se fecha segundos depois. Depois disso, ele simplesmente arromba a porta e entra.A descoberta nas imagens da câmera adiciona um elemento perturbador à situação
Yulia “Vai ficar tudo bem”, foi o que o chefe de polícia disse antes de eu sair da delegacia, vestida em roupas dois números maiores de que usava e que não me pertencia. Mas pelo menos não estava ainda de toalha, atraindo olhares de curiosos, não era divertido como as vezes na boate, a impressão que tinha era que qualquer um que estivesse perto o bastante de mim, poderia tentar me matar.Procurei Renzo a medida que saia da delegacia, mas não o encontrei em lugar algum. Apenas quando deixei a delegacia, que o vi encostado em seu carro, com os braços cruzados sob o peito e naquele momento, esqueci completamente que ele era meu guarda-costas e que o único motivo por estar ali, era que estava sendo pago para isto.Todos que amava haviam me deixado de alguma forma e isto incluía Kate, cujo paradeiro era completamente desconhecido. Nada me garantia, que acontecesse a mesma coisa com Renzo, caso as barreiras que ainda nos mantinham em uma distância segura, caíssem; Temia que assim como os o
RenzoNaquele momento, o único lugar que achava seguro para Yulia era na minha casa, já que ela não queria ficar com os avós. Então, fiz o que devia ser feito e dirigi para casa.Minutos mais tarde, estaciono em frente a um conjunto de prédios de tijolos vermelhos. Yulia olha com atenção para eles antes de descer do carro, levando consigo sua mochila. Ela me segue em silêncio enquanto subíamos quatro vãos de escada até meu apartamento, continuando a olhar atentamente ao redor ao destrancar a porta.Dou um passo para o lado para que ela fosse a primeira a entrar, deixando a mochila perto da porta. Ela anda até o meio da sala de estar, justamente aonde o sol estava, fazendo com que seu cabelo brilhasse na pouca luz.— Quer que eu mostre o restante do apartamento? — Ela vira para mim assentindo, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.Começo um breve tour pelo apartamento, que consistia em dois quartos e uma cozinha estreita. Às vezes, eu sentia falta de uma varanda, um lugar onde
YuliaNão demora para que a cozinha estreita esteja dominada pelo maravilhoso cheiro de temperos sendo refogados. Não havia muitas opções na despensa, além de macarrão, feijão e poucos mantimentos enlatados, e, é claro, muito macarrão instantâneo.Pelo canto do olho, observava Renzo mexer a panela, as mangas da camiseta dobradas até os cotovelos, mantendo um leve sorriso no rosto. O aroma reconfortante e a visão do esforço dele na cozinha diminuíam as tensões do dia, criando um ambiente acolhedor e amigável.A cozinha não estava tão quente, mas parecia estar, já que gotículas de suor se acumulavam em meu corpo. A tensão havia se espalhado rapidamente, e estava começando a ter certeza de que não foi uma boa ideia chamá-lo para me ajudar na cozinha. Homens como Renzo eram, sem dúvida, meu ponto fraco.A proximidade física e a atmosfera descontraída da cozinha tornavam difícil ignorar a atração que existia entre nós. Acabo por chegar na conclusão de que, era o momento de ser um pouco mai
RenzoEstava escuro no quarto quando entrei e estendi a mão para o interruptor. Quando o abajur acendeu, vi Yulia lá, deitada nocobertor à minha frente. O corpo nu parecia longo e esguio, poisela estava deitada de lado, de costas para mim. Seu traseiro tinha curvas bonitas, e a pele pálida parecia alabastro contra o cobertor escuro.Ela não se mexeu quando me aproximei e vi que estava dormindo, com os olhos fechados e os lábios ligeiramente abertos. Os seios arredondados e fartos se moviam com a respiração dela.O desejo que se acumulara durante todo o dia voltou com força, mais violento do que nunca. Ajoelhando-me ao lado dela, corri a mão pelo lado de seu corpo, acariciando-a do ombro até o meio da coxa. Apesar de machucada em alguns lugares, a pele dela era maravilhosa, tão macia e lisa que tive vontade de lambê-la da cabeça aos pés.Cedendo ao desejo, me inclinei sobre ela, prendendo-a nosbraços, e abaixei a cabeça para aprisionar o mamilo na boca. Omamilo dela se contraiu imed