Logan OconnorOlho para a pequena menina em minha frente que mão chega na altura do meu joelho, de braços cruzados e um bico maior do que o rosto todo, Valentina não me olha no rosto. Discuti com ela a perda de tempo, ela nem conversar quer, muito provavelmente seria mais fácil. Um pouco de conversa e conseguiria reverter toda a situação.— Valentina, não podemos ficar aqui o tempo todo. — me abaixo para falar com ela. — já conversamos sobre isso.Valentina quer um cachorro, Stella não quer ver a sombra de um na casa dela, é muito menos eu. Daryl é um bebê calmo e não quero desperdiçar o tempo tranquilo que tenho para cuidar de um cachorro.— Vamos lá, meu amor. — balanço é um pouco. — Te dou a fazenda de morangos.Vou estar nutrindo vício dela, mas é mais lucrativo. Vai que no futuro quer trabalhar com isso, é meio caminho andado. Valentina continua olhando para os pequenos cachorrinhos que estão para doação, hoje saímos para passear no shopping e esse foi o meu maior erro. Não sabia
Logan OconnorFaltando pouco para acabar o expediente, os pensamentos intrusos de antes acabam vencendo. Me levanto e me espreguiço, sentindo as dores pelo tempo que fiquei sentado.— Preciso voltar aos exercícios também. — Alana reclama, se mexendo em sua cadeira. — Muito tempo sentada.— Posso te ajudar nisso. Dou a volta na mesa. Alana está usando uma camisa feminina de linho branca, uma sai preta de tecido molinho e saltos altos. Por trás dela, a faço soltar a caneta e estico os seus braços para o lado massageando a sua pele por cima do tecido. Alana deita a cabeça para trás apoiando em minha barriga, me dando uma vista maravilhosa de seus seios e na minha cueca meu pau poderia gritar facilmente se ele soubesse falar.— O melhor massagista. — Fecha os olhos, sorrindo.Faço uma massagem em seus ombros, deposito um pouco de força e causando facilmente o som profundo que vem de sua garganta. Passo os meus dedos pelo seu pescoço, dedilhando com cuidado e apreciando a maciez de sua pe
Alana PetersonDaryl coloca as mãozinhas em meu rosto e tenta comer meu queixo. No meu ponto de vista, ele está me beijando, babando, mas beijando. Diogo ficando me implicando comigo dizendo que meu filho está tentando comer o meu queixo. Ele está sentado ao meu lado, Valentina está no outro deixando o seu padrinho entre nós duas.— Um peixe? — Diogo estranha. — Qual a graça de ter um peixe?— Sou uma sereia, padinho.Acho tão bonitinho o jeito que a Valentina chama o Diogo, não conseguindo falar a palavra certa. Diogo me cutuca com o cotovelo.— Aposto que o Logan veio com o papo de que o peixe é amigo dela, chamando Valentina de sereia.Sorrir em resposta, lembro de ter conversado com Logan e ele ter contado que convenceu a Valentina de levar o peixe em vez do cachorro. Também acho que um cachorro seria muito mais legal, mas não daria minha opinião nessa conversa. Vai restar para Diogo convencer Valentina não ter um cachorro se ele continuar nessa história.— Agora tenho um peixinho
Logan OconnorQue tamanha a ousadia! Temos um novo integrante na família sem a minha permissão, como se minha opinião importasse. Desde que Alana apoiasse essa história de não termos um cachorro, a minha vida estava boa demais, mas aí vem o idiota que coloquei como padrinho da minha filha.Para completar, a Valentina colocou o nome do cachorro de Cristiano Ronaldo, querendo homenagear não somente o jogador que gosto como a mim, adivinhe quem foi a brilhante ideia? Diogo! É hoje que mato um, faz duas semanas que eu não vejo a cara do Diogo. Alana deve ter alertado ele.Tentei convencer a Valentina de trocar o nome do cachorro, já que não teria como me livrar daquele pequeno cara de rato. Simplesmente se recusou, mas, em contrapartida, Valentina está me visitando mais. OK, é mais pelo cachorro.Ouço a risada do Daryl, fui para varanda do quarto onde posso ver minha família perto do jardim. O cara de rato correu do ataque do Daryl e agora corre atrás da Valentina, às vezes tropeçando nas
Alana PetersonOuço as batidas na porta do meu quarto e as ignoro mais uma vez. Arrumar minhas malas está vendo mais útil do que perder o meu tempo discutindo com o meu irmão. Erick pode ser o mais velho, mas estou cansada de mais das suas tentativas de fazer a minha cabeça. Chega de tentar me manipular para fazer seus joguinhos, sei quanto meu irmão me ama, no entanto, sou adulta e posso tomar minhas próprias decisões.Tenho que aproveitar que meus pais estão fora do país e dar um rumo para a minha vida. Rumo esse que está quase fazendo meu irmão derrubar a porta.— Alana! Abra essa porta agora. — Grita. — Temos que conversar!Nossa quanto estresse!Com as minhas três malas finalmente prontas para minha viagem, decidi finalmente dar atenção ao meu querido irmãozinho. Irmãozão, Erick é um homem de quase dois metros de altura. Ao abrir a porta me arrependo amargamente, a expressão do seu rosto está tão severa que chego a tremer. Porém, são 23 anos do qual esse ser me conhece e sabe que
Alana PetersonNão basta ter chegado mais cedo do que os meus amigos, agora me resta ficar andando sozinha por Bahamas. Alugamos alguns quartos em um resort para aproveitar essa uma semana de férias, foi os dias que conseguimos reunir todos juntos. Os trabalhos estão batendo na porta e cada um seguiria caminhos bem diferentes. Decidi caminhar pela praia e aproveitar o sol, aproveitarei o máximo possível desses dias, porque sei que a dor de cabeça quando voltar para casa será grande. Quero paz e a minha família vai querer guerra.Ri.É capaz que eu seja deserdada.Caminhando um tempo na praia ao longe podia ver o cais, vi um homem na primeira lancha tentando ligá-la. Me aproximei mais.Não importava o que aquele homem fizesse, a lancha não ligava. Ele não percebeu que precisa desprender a corrente? Caminho pela praia em sua direção, não faço questão de apressar meus passos. Era engraçado ver seu estresse, o homem chutou uma parte da lancha e xinga, ao machucar o pé. Ri. Aposto que é
Logan OconnorRespiro fundo sentindo o vento batendo contra meu rosto quando a lancha ganha velocidade, nos afastando da praia e ganhando mais profundidade no mar. Procuro não pensar muito na ideia de querer jogar Diogo no mar, como acordar amarrada em seu pé e uma grande âncora na outra ponta. Era para ter ficado em Los Angeles, mesmo não tendo oportunidade de ficar com a Valentina. Agora tenho que dividir a lancha com idiota do jogo, a prima maluca dele, a mulher obcecada por ele, Hannah que acredita que serei louco de ficar com ela novamente e uma pirralha queria ter 23 anos. Passou a língua preguiçosamente pelo lábio, e consequentemente logo passa a mão pelo cabelo afastando os fios que caía pelo meu rosto. — Se continuar olhando para garota desse jeito, vou começar a pensar que está apaixonado…—Vá se ferrar, Diogo. — Olho para ele irritado. — Você pode ter acabado de nos colocar em uma baita encrenca.Diogo revira seus olhos em um castanho claro.— A garota não é um perigo, ok?
Alana Peterson Fiquei anestesiada com as suas palavras. Por que me incomodou tanto ele me comparar com outras mulheres? Esse homem nem me conhece e só sabe insultar, além de não se preocupar com nada exceto seja for com o próprio umbigo. É um homem bonito, mas a cada vez que abre a boca para falar alguma coisa sei que vou ficar irritada. Por um momento até acreditei que teríamos uma conversa boa e finalmente teríamos paz, ou pelo menos uma trégua. Porém, acabei avançando demais. Dando a ele poder.Ah, Logan, gostaria de nunca ter te conhecido! Não faço questão de pegar outra bebida, e subi para encontrar com as meninas na proa. Todos estavam lá. Tiro minha saideira de praia e chamo as meninas para mergulhar. Mia é a primeira a concordar, mas não sem antes tirar umas fotos. Pousei ao lado das meninas, os homens não quiseram tirar fotos e viraram nossos fotógrafos. Não faço questão de olhar para Logan e pulo no mar com as meninas, todas de mãos dadas.As músicas que vinha da nossa lan