Maria Eduarda
Dois anos atrás
Eu não acredito que finalmente chegou o dia do meu aniversário. Hoje estou fazendo 18 anos, e graças a Deus alcancei a maioridade. E aqui estou, me arrumando para ir para a escola. Eu não vejo a hora de terminar o ensino médio.
Penteio meus longos cabelos ruivos e passo uma leve maquiagem em meu rosto. Sempre fui vaidosa e gosto do jeito como me visto. Gosto de chamar atenção como toda adolescente. Sei que sou bonita e vivo atraindo olhares.
— Nossa, Duda, como você está linda! — minha irmã diz, e olho para ela, que estava ali parada na porta.
— São seus olhos! — brinco.
— E aí, como você está se sentindo tendo 18 anos agora?
— Sinceramente, me sinto ótima, sei que parece estranho, mas parece que ganhei a minha liberdade.
— Você falando a
LeonEu não conseguia parar de beijá-la, era como se os seus lábios tivessem sido feitos para serem beijados por mim. Os toques delicados dos seus beijos mostravam que ela era inexperiente nesse assunto, e aquilo me deixou mais possessivo em relação a ela. Eu faria de tudo para ensinar-lhe a sentir prazer em meus braços.Não posso deixar de me sentir orgulhoso, a minha rainha estava trêmula em meus braços, e no fundo tenho certeza de que ela estava daquele jeito por causa dos nossos beijos.De uma coisa eu poderia ter certeza: não podia assustá-la com os beijos que estávamos dando. A minha vontade era de tirar a sua roupa e fazê-la minha ali mesmo. Mas isso eu não poderia fazer, porque tinha até plateia, e eu não quero ninguém olhando para o seu corpo, só eu é que posso olhá-la.Eu estou completamente viciado na minha r
Bônus PedroDesde que me entendo por gente, sempre gostei de foder uma bela mulher, e fiz questão de conquistar cada uma delas, que sempre caíram em meus braços.Mulher para mim é mais do que lixo descartado depois que é utilizado. Eu não conheço a palavra amor. Ela não existe em meu dicionário de fodas.As mulheres com que trepo sempre me falam que eu era um garoto gostoso e agora sou um homem irresistível.Quem sou eu para dizer o contrário? Sempre dei duro na vida para não ser perdedor como meus pais. Minha mãe sempre foi uma maior vadia, vivia traindo o meu pai, e ele, um pobre coitado que se envolveu em bebidas e que achava que o seu casamento iria durar para sempre. Mas esse não foi o caso.Logo a minha mãe foi embora de casa com outro homem e nos deixou sozinhos. O meu pai não aguentou e começou a beber mais ainda, at&
Maria EduardaContar a verdade só me fez tirar um peso que estava em meus ombros, e eu não sabia que falar iria ajudar tanto.Sento no chão, ainda me abraçando, e fico sem coragem de olhar para o Leon. Por mais que falam que eu não tenho que sentir vergonha, eu ainda sinto, mesmo que já tenham se passado dois anos.Se não fosse por causa desse louco, que eu mesma nem sei quem é, a minha vida poderia ter dado uma bela guinada. Será que eu estaria casada e com filhos? Será que algum dia eu teria coragem de transar sem ter vontade de vomitar?— Duda, olha para mim! — Leon pede, e fico sem coragem ainda de olhá-lo.Ouço os passos dele vindo em minha direção e sou puxada para os seus braços, chorando mais ainda.— Olha para mim, minha rainha! — ele pede, com carinho, e levanta o meu rosto, fazendo-me olhar para ele.
LeonAh, minha vontade era de deitá-la ali na cama e terminar de fazê-la minha! Com um grande sacrifício, paramos de nos beijar, e ela fica em meus braços, aonde pertencia.Mesmo lutando com todas as minhas forças para não ceder à tentação, minha rainha merece ter sua primeira noite de amor com tudo que tem direito.Quero fazê-la esquecer a sua primeira vez de dor e sofrimento e mostrar-lhe a magia de fazer amor. O meu amor por ela irá curar as feridas que estão abertas, e farei de tudo para colocar o maníaco na cadeia.— Em que você pensa tanto?— Penso em como você é linda — falo, desviando os meus pensamentos sobre o maníaco e beijando a sua cabeça. Minha rainha não merece mais tanta dor e sofrimento.— Hum! Sei! — ela diz, duvidando.— Ah, droga, o nosso almoço
Maria EduardaA noite chegou tão rápido, que nem percebi. Depois do almoço espetacular organizado pela governanta do Leon, seguimos para a sala, onde havia uma televisão daquelas gigantes, nos sentamos, e ele me abraça, enquanto assistíamos à série que ele queria me mostrar, e no fim eu mesma acabei ficando viciada. A série era muito boa mesmo, mas acho que estava tão cansada, que acabei dormindo em seus braços. Aquilo foi muito bom, o dia foi bem cansativo.Quando acordo, não sei onde me encontro, e vejo tudo escuro. Acabo ficando receosa, não sabendo se eu estava sonhando ou estava acordada. Sento direito no que imagino ser uma cama e começo a procurar algo para iluminar, tateando para ver se encontro. Quando encontro um fio, percebo que pode ser o abajur, e vou tocando até achar o botão para acender. Não demora muito, eu consigo acender, e respiro a
LeonPela primeira vez na minha vida acho que posso dizer com toda a certeza que enfim eu encontrei o amor verdadeiro. Minha bela rainha estava dormindo tão serena e em paz, eu sabia que ela não andava dormindo direito. E agora sabia exatamente o porquê.A minha vontade era de ficar na cama o dia todo, mas não podia, tinha que ir para a empresa, e não via a hora de entrarmos logo em recesso para eu poder finalmente ficar com a minha rainha.Deus, como ela é linda, a forma como seu corpo corresponde ao meu é algo maravilhoso. E, para tudo se ajeitar, eu tenho que dar um jeito de descobrir quem é o maníaco que está atormentando a minha rainha. Outro passo é comprar um chip e um novo aparelho de celular.— Bom dia! — ouço a sua voz rouca, e meu pau acorda só porque ouviu a voz dela, me deixando bem dolorido.— Bom dia, minha rainha, dormiu bem?
Maria EduardaSinceramente, eu não sei como consegui chegar até a minha sala de aula. Quando chego, o silêncio se estabelece, e olho para todos com curiosidade, achando isso estranho.Pensei que o professor já estaria na sala, e para a minha sorte ele não estava. Sinceramente, eu queria era voltar para os braços do meu príncipe Leon Vitorino.— Quem é aquele homem que você estava beijando? — sou acordada dos meus pensamentos e olho para quem perguntou. Era o Pedro.— Ninguém que te interessa — não gostei da forma como ele falou comigo.— Então quer dizer que a santinha do pau oco está namorando?— Pedro, eu não sou obrigada a falar da minha vida para ninguém aqui!— Nossa, como alguém ficou incomodada! — ele me zoa, e diz para todos que estavam na sala: — Vocês viram,
LeonMinha cabeça ia explodir de tanta dor. Estava com muito enjoo. Tento virar a cabeça, e não consigo.— Senhor Vitorino? Senhor Vitorino! — ouço me chamarem, e não sabia quem era.— Onde eu estou? — pergunto, tentando abrir os olhos, mas a claridade me cegou, fazendo-me gemer.— O senhor se encontra em um hospital.— Cadê a minha namorada? Ela está ferida? Preciso ver ela! — tento sentar, e a vertigem que sinto é tão forte, que quase caio, se não fossem os enfermeiros. Fecho os meus olhos rápido.— Tenta ficar calmo — ouço a voz de uma mulher querendo me tranquilizar.— Por favor, me fale onde está a minha noiva — peço novamente, com medo de algo ruim ter acontecido com minha rainha. Eu não iria suportar.— O senhor foi encontrado sozinho caído