Bônus Pedro
Desde que me entendo por gente, sempre gostei de foder uma bela mulher, e fiz questão de conquistar cada uma delas, que sempre caíram em meus braços.
Mulher para mim é mais do que lixo descartado depois que é utilizado. Eu não conheço a palavra amor. Ela não existe em meu dicionário de fodas.
As mulheres com que trepo sempre me falam que eu era um garoto gostoso e agora sou um homem irresistível.
Quem sou eu para dizer o contrário? Sempre dei duro na vida para não ser perdedor como meus pais. Minha mãe sempre foi uma maior vadia, vivia traindo o meu pai, e ele, um pobre coitado que se envolveu em bebidas e que achava que o seu casamento iria durar para sempre. Mas esse não foi o caso.
Logo a minha mãe foi embora de casa com outro homem e nos deixou sozinhos. O meu pai não aguentou e começou a beber mais ainda, at&
Maria EduardaContar a verdade só me fez tirar um peso que estava em meus ombros, e eu não sabia que falar iria ajudar tanto.Sento no chão, ainda me abraçando, e fico sem coragem de olhar para o Leon. Por mais que falam que eu não tenho que sentir vergonha, eu ainda sinto, mesmo que já tenham se passado dois anos.Se não fosse por causa desse louco, que eu mesma nem sei quem é, a minha vida poderia ter dado uma bela guinada. Será que eu estaria casada e com filhos? Será que algum dia eu teria coragem de transar sem ter vontade de vomitar?— Duda, olha para mim! — Leon pede, e fico sem coragem ainda de olhá-lo.Ouço os passos dele vindo em minha direção e sou puxada para os seus braços, chorando mais ainda.— Olha para mim, minha rainha! — ele pede, com carinho, e levanta o meu rosto, fazendo-me olhar para ele.
LeonAh, minha vontade era de deitá-la ali na cama e terminar de fazê-la minha! Com um grande sacrifício, paramos de nos beijar, e ela fica em meus braços, aonde pertencia.Mesmo lutando com todas as minhas forças para não ceder à tentação, minha rainha merece ter sua primeira noite de amor com tudo que tem direito.Quero fazê-la esquecer a sua primeira vez de dor e sofrimento e mostrar-lhe a magia de fazer amor. O meu amor por ela irá curar as feridas que estão abertas, e farei de tudo para colocar o maníaco na cadeia.— Em que você pensa tanto?— Penso em como você é linda — falo, desviando os meus pensamentos sobre o maníaco e beijando a sua cabeça. Minha rainha não merece mais tanta dor e sofrimento.— Hum! Sei! — ela diz, duvidando.— Ah, droga, o nosso almoço
Maria EduardaA noite chegou tão rápido, que nem percebi. Depois do almoço espetacular organizado pela governanta do Leon, seguimos para a sala, onde havia uma televisão daquelas gigantes, nos sentamos, e ele me abraça, enquanto assistíamos à série que ele queria me mostrar, e no fim eu mesma acabei ficando viciada. A série era muito boa mesmo, mas acho que estava tão cansada, que acabei dormindo em seus braços. Aquilo foi muito bom, o dia foi bem cansativo.Quando acordo, não sei onde me encontro, e vejo tudo escuro. Acabo ficando receosa, não sabendo se eu estava sonhando ou estava acordada. Sento direito no que imagino ser uma cama e começo a procurar algo para iluminar, tateando para ver se encontro. Quando encontro um fio, percebo que pode ser o abajur, e vou tocando até achar o botão para acender. Não demora muito, eu consigo acender, e respiro a
LeonPela primeira vez na minha vida acho que posso dizer com toda a certeza que enfim eu encontrei o amor verdadeiro. Minha bela rainha estava dormindo tão serena e em paz, eu sabia que ela não andava dormindo direito. E agora sabia exatamente o porquê.A minha vontade era de ficar na cama o dia todo, mas não podia, tinha que ir para a empresa, e não via a hora de entrarmos logo em recesso para eu poder finalmente ficar com a minha rainha.Deus, como ela é linda, a forma como seu corpo corresponde ao meu é algo maravilhoso. E, para tudo se ajeitar, eu tenho que dar um jeito de descobrir quem é o maníaco que está atormentando a minha rainha. Outro passo é comprar um chip e um novo aparelho de celular.— Bom dia! — ouço a sua voz rouca, e meu pau acorda só porque ouviu a voz dela, me deixando bem dolorido.— Bom dia, minha rainha, dormiu bem?
Maria EduardaSinceramente, eu não sei como consegui chegar até a minha sala de aula. Quando chego, o silêncio se estabelece, e olho para todos com curiosidade, achando isso estranho.Pensei que o professor já estaria na sala, e para a minha sorte ele não estava. Sinceramente, eu queria era voltar para os braços do meu príncipe Leon Vitorino.— Quem é aquele homem que você estava beijando? — sou acordada dos meus pensamentos e olho para quem perguntou. Era o Pedro.— Ninguém que te interessa — não gostei da forma como ele falou comigo.— Então quer dizer que a santinha do pau oco está namorando?— Pedro, eu não sou obrigada a falar da minha vida para ninguém aqui!— Nossa, como alguém ficou incomodada! — ele me zoa, e diz para todos que estavam na sala: — Vocês viram,
LeonMinha cabeça ia explodir de tanta dor. Estava com muito enjoo. Tento virar a cabeça, e não consigo.— Senhor Vitorino? Senhor Vitorino! — ouço me chamarem, e não sabia quem era.— Onde eu estou? — pergunto, tentando abrir os olhos, mas a claridade me cegou, fazendo-me gemer.— O senhor se encontra em um hospital.— Cadê a minha namorada? Ela está ferida? Preciso ver ela! — tento sentar, e a vertigem que sinto é tão forte, que quase caio, se não fossem os enfermeiros. Fecho os meus olhos rápido.— Tenta ficar calmo — ouço a voz de uma mulher querendo me tranquilizar.— Por favor, me fale onde está a minha noiva — peço novamente, com medo de algo ruim ter acontecido com minha rainha. Eu não iria suportar.— O senhor foi encontrado sozinho caído
Maria EduardaMinha cabeça lateja e gemo de dor. Aos poucos vou abrindo os olhos e dou de cara com o Pedro me olhando como se fosse um falcão olhando a sua presa.— Minha bela adormecida, finalmente acordou, pensei que tinha morrido — ele comenta, irônico, sentando em uma cadeira. Eu estava amarrada a uma cama.— Pedro, o que você fez comigo?— Ora, eu trouxe você para o seu lugar.— Nunca vou morar aqui com você! — debocho, rindo da cara dele, e ele vem com tudo e me dá um soco, me fazendo gemer de dor.— Você acha que vai sair daqui como?— O meu namorado vai vir me buscar!— Nunca vão nos encontrar, minha bela adormecida.— O que você quer dizer? — começo a ficar com medo.— Eu quero dizer que vamos viver aqui para sempre!— Eu prefiro morrer a ficar com voc
Leon Acordo e verifico que já era de noite. Sento na cama rápido e acabo fazendo barulho. A Vanessa me olha assustada. — Oi! — ela diz. — Oi. Fiquei muito tempo fora de área? — Um pouco — ela diz, triste. — Nada de encontrarem a Duda? — Nada. — Vane, por favor, chame a doutora que me atendeu. — Ela já foi embora, e entrou outro médico no lugar dela — dou graças a Deus por isso. — Sem problema, eu quero falar com ele. Olho para o celular e vejo um monte de chamadas perdidas, entre elas da Laura, da minha mãe e da Vanessa. — Leon, o que você pretende fazer? — O que deveria ter feito antes de me doparem, vou atrás da minha namorada — ela concorda e sai do quarto. Verifico que já estou sem aqueles fios do soro, e no lugar deles, um curativo redondo. Reviro os olhos ao sentir uma leve fisgada quando dobro o braço. Desço da maca devagar e vou me segurando. Sigo para o banheiro, lavo o r